Físico nuclear Arthur Otto denuncia sectarismo do editor da coluna “Giro”, Jarbas Rodrigues

26 maio 2015 às 15h55
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Diretores de O Popular não comungam com sectarismo de Jarbas Rodrigues
Arthur Otto
A Marcha da Liberdade, liderada por jovens idealistas Kim Kataguiri, Renan Santos e Fernando Holliday, saiu de São Paulo no dia 20 de abril e marchará até Brasília, onde chegará no dia 27 deste mês, e entregará um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O objetivo desta caminhada de quase 1200 km é conscientizar a população da necessidade do apoio de todos a este pedido de impedimento da presidente, cujos motivos são muitos e conhecidos por todos e não é necessário elencá-los.
A Marcha é notícia nos jornais mais importantes do mundo, como “El País”, “The Guardian”, “Paris Match”, “New York Times”. Ontem (21/05), quando acompanhava a saída da Marcha de Goiânia, vi o assessor de imprensa da marcha receber telefonemas de diversos correspondentes estrangeiros. Eles entraram em Goiás no dia 14/05 através de Corumbaíba, onde foram recebidos por algumas instituições, entre elas a Maçonaria. No dia 16/05 estavam em Caldas Novas.
Ajudando na agenda e divulgação da Marcha da Liberdade em solo goiano, mandei o roteiro e fotos do grupo para diversos jornalistas, entre eles o jornalista Jardas Rodrigues, titular da coluna “Giro”, de “O Popular”, que não se dignou a dar uma nota sequer da Marcha que com certeza entrará para a história do Brasil.
Em sua passagem por Goiânia, o grupo de São Paulo e outras cidades do Brasil teve a ideia de colar cartazes, os antigos lambe-lambes pela cidade, pedindo o impeachment da presidente. A colagem destes cartazes é permitida pela legislação da capital paulista. Sem saber que nossa leis municipais não permitem esta colagem foram fotografados colando lambe-lambe no Parque Vaca Brava pelo fotógrafo de “O Popular”.
O jornalista Jarbas Rodrigues, que apesar de ter recebido fotos da Marcha em solo goiano e não ter se dignado a escrever uma linha sobre o assunto. resolve no dia no 21/05 estampar a foto do grupo colando cartazes com o título de poluição ambiental com o intuito único e exclusivo de negativar a passagem da Marcha por Goiânia.
Realmente pela nossa legislação municipal o ato é considerado poluição ambiental. Agora a conduta do jornalista foi sectária, parcial e mesmo partidária no tratamento dado à passagem da Marcha da Liberdade, respeitada pela imprensa do mundo todo, pelo solo goiano.
É inexplicável o comportamento do titular da coluna “Giro” de “O Popular”. Fui contemporâneo, convivi e ainda tenho relações cordiais com a maior parte dos diretores da organização Jaime Câmara e sei que eles não comungam com o sectarismo e partidarismo do jornalista Jarbas Rodrigues, titular da coluna Giro.
Arthur Otto é físico nuclear.