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Prosador, poeta e dramaturgo, o goiano-sul-mato-grossense é autor de uma literatura consistente e refinada

O escritor Miguel Jorge — nascido em Campo Grande (MS), mas goiano por adoção — está internado para tratamento de pneumonia. O humorista e ator Juquinha, seu amigo, afirma que deverá receber alta na próxima semana. “Ele está bem melhor.”

Formado em Farmácia e Bioquímica (UFMG) e em Letras Vernáculas e Direito (PUC-GO), Miguel Jorge é romancista, contista, poeta, dramaturgo e crítico de arte.

O romance “Veias e Vinhos” é o best seller de Miguel Jorge. Trata-se de uma recriação de um caso real, que, curiosamente, ficou mais real ao ser reconstruído pela imaginação. Trata-se de uma obra-prima da literatura brasileira.

Outros livros de Miguel Jorge: “Os Frutos do  Rio” (poesia), “Avarmas” (contos; trata-se de um livro moderníssimo), “Urubanda” (contos), “Atrás do Morro Azul” (contos), “Nos Ombros do Cão” (romance), “Kybui” (teatro), “Pão Cozido Debaixo de Brasa” (romance que ganhou o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca nacional, em 1997), “Calada Nudez” (poesia).

“Avarmas” é um dos livros mais inventivos da literatura brasileira. Próximo, e não vagamente, da literatura de James Joyce.

Miguel Jorge fundou e presidiu o Grupo de Escritores Novos (GEN) por duas vezes, deu aulas na UFG e na PUC e foi presidente do Conselho Estadual de Cultura. O GEN reuniu os poetas e prosadores mais inventivos de Goiás, como o goiano Heleno Godoy e a pernambucana Iêda Schmaltz.