Debate na UFG sobre guerra cultural e defesa da democracia

O debate “Guerra cultural e defesa da democracia” ocorrerá na segunda-feira, 22, às 18h30, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.

Os debatedores são João Cezar de Castro Rocha, Claudio Pereira de Souza Neto, Aldo Silva Arantes, Maria José Braga, João Querino Tavares Neto.

João Cezar foi um dos primeiros intelectuais brasileiros a entender, explicar e criticar, com precisão, o fenômeno do bolsonarismo. Seu livro “Guerra Cultural e Retórica do Ódio: Crônicas de um Brasil Pós-Político” (Caminhos, 464 páginas. A Caminhos, por sinal, é uma editora goiana e o livro se tornou best-seller) permanece preciso para a compreensão dos tempos atuais. Ele é professor universitário e estupendo intérprete do escritor Machado de Assis.

Claudio Pereira foi secretário-geral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Aldo Arantes foi deputado federal-constituinte, tem mestrado em ciência política pela Universidade de Brasília (UnB). Além de ser um político de primeira linha, com atuação exemplar na Câmara dos Deputados, Aldo Arantes é um intelectual refinado. Foi presidente da UNE na década de 1960.

A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, tem muito o que dizer sobre os tempos difíceis do jornalismo na Era Bolsonaro — uma era de autoritarismo, com ameaças frequentes à liberdade de imprensa e, portanto, à democracia.

José Querino, professor, é pós-doutor em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra.

Trata-se, pela qualidade das pessoas mencionadas acima, de um debate imperdível.

Na oportunidade, será lançado o livro “Desconstruir a Democracia — União de Amplas Forças Políticas e Sociais para a Luta Ideológica”, com ensaios de vários autores. A obra foi organizada por Aldo Arantes.