A chacina que só O Popular viu numa reportagem de segunda categoria
04 abril 2016 às 12h23
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A Rotam atendeu a uma ocorrência, como manda a lei, não agiu na clandestinidade. “O Popular” deu mais uma bola fora
Cleiton Scott
Desinformação e má-fé resumem o título na capa de “O Popular” de hoje (segunda-feira, 4) sobre ação da Rotam. Não vou me alongar, pois tenho por missão evitar reportagens de meia-tigela, mas vamos aos fatos:
1 – Quem comete chacina são pessoas anônimas, camufladas, que agem fora da lei.
2 – A Rotam estava em viatura caracterizada e os nomes dos policiais foram amplamente divulgados.
3 – A equipe se dirigiu ao local depois de ser acionada via denúncia.
4 – Em situação de risco (tratava-se de quadrilha fortemente armada), a polícia tem de adentrar o ambiente com arma em punho e atenta aos revides.
5 – Depois que começou o tiroteio, a equipe da Rotam atingiu os criminosos e descobriu que, em posse da quadrilha, havia um arsenal de guerra.
6 – Até prova em contrário, o policial, em situação de confronto armado (frise-se!) atira em legítima defesa (está previsto no CP).
7 – A Rotam atendeu a uma ocorrência, como manda a lei, não agiu na clandestinidade (portanto, chacina é o escambau!) e “O Popular” deu mais uma bola fora, como em tantas outras vezes, quando insiste em desqualificar uma das melhores tropas de Goiás.
8 – Assim como qualquer morte em confronto com a polícia, o repórter diz que houve uma “suposta troca de tiro”, não hesito em afirmar, categoricamente, que estamos diante de um “suposto jornal”!
Cleiton Scott é professor.