Nos últimos meses, o governo australiano vem discutindo seriamente a possibilidade de proibir o uso de redes sociais para jovens menores de idade. Essa medida surge em meio a preocupações crescentes sobre os impactos que essas plataformas podem ter no desenvolvimento físico, mental e emocional de crianças e adolescentes. A proposta visa estabelecer um controle mais rígido sobre o acesso de menores à internet, especialmente em plataformas como Instagram e TikTok.

A principal motivação por trás dessa concessão não é reconhecimento de que, embora as redes sociais apresentem riscos, elas também podem desempenhar um papel importante no crescimento e desenvolvimento dos jovens.

O governo busca promover uma convivência mais saudável com a tecnologia, em vez de adotar uma postura restritiva que poderia afastar os jovens de uma ferramenta crucial para a interação social, especialmente em um mundo cada vez mais digital.

Essa regulamentação tem o objetivo de criar uma experiência de internet mais segura, com limites de idade, monitoramento de conteúdos e incentivo à educação digital, protegendo ao mesmo tempo que permite o uso.

No último sábado, 7, escrevi aqui, nesta coluna, um texto intitulado de: As redes sociais estão corroendo o cérebro das pessoas e ninguém mais sabe pensar. Logo em seguida veio essa notícia que me trouxe um fio de esperança. O governo australiano está certo em pensar na restrição de acesso às redes sociais como um cuidado com a juventude deste país.

Agora pensa isso no Brasil? Dá muita vontade de rir, porque aqui o parlamento não tem compromisso com o futuro do país. O que tem valido é o que se ganha agora – quem tem o poder na mão e para quem eu vou passar esse poder.

Julgue-me pelo pessimismo, mas isso é o que é. A realidade em que vivemos no trato político ou restringe a liberdade ou condena corpos à violência. Quem comanda não pensa no futuro e no bem-estar mental da juventude brasileira.

Por isso tudo e muito mais é que falam que a Austrália é o Brasil que deu certo. Um país tropical, com muitas praias, uma natureza exótica e muito exuberante, um povo que tem prazer e alegria em viver e aproveitar as cidades, os espaços e a natureza.

Por fim, o país tem como cores oficiais para eventos esportivos o verde e amarelo. Proclamado pelo então governador-Geral, Ninian M. Stephen, em 19 de abril de 1984. Por isso e tantos outros motivos, cabe a comparação.