Os jatos comerciais estão chegando; não subestimem a China

19 fevereiro 2025 às 09h10

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Um dia, a Boeing foi um símbolo da superioridade americana. Seus aviões não apenas mostravam tecnologia, mas também o progresso do Ocidente. Hoje? Hoje a Boeing é notícia por falhas: portas que se abrem sozinhas, fuselagens danificadas e quedas inexplicáveis.
E agora, surpreendentemente: como uma empresa que ajudou a levar o homem à Lua pode ter problemas com suas peças?
Enquanto o Ocidente observa essa comédia corporativa, a China avança com calma, em silêncio e, acima de tudo, sem grandes erros. A COMAC, Commercial Aircraft Corporation of China, fabricante chinesa de aviões, já entendeu a situação.
Ao contrário da Boeing e Airbus, que enfrentam dificuldades pela arrogância, a COMAC trabalha discretamente. Sem grandes campanhas publicitárias. Sem declarações de ambição global. Apenas estratégia.
O C919, que compete com o Boeing 737 e o Airbus A320, já está em operação. Primeiro na China. Depois… o Ocidente verá. E quando isso ocorrer, poderá ser tarde demais.
Enquanto Boeing e Airbus têm paralisações e escândalos, as companhias aéreas precisam de novos aviões. E quem provavelmente estará pronto para entregar? Exato, a China. Apenas esperem.
O plano ‘Made in China 2025’ não é um mero capricho. Com enormes investimentos, a China já está desenvolvendo um avião maior, o C929, que quer competir com o Boeing 787 e o Airbus A350.
Mas, claro, os céticos continuam a zombar. Afinal, “os chineses apenas copiam”, certo? Já ouvimos isso antes.
E se você pensa que isso é só na aviação, pense novamente. Disseram o mesmo da Huawei. Agora, a Apple não está mais rindo.
E a BYD? Já passou a Tesla e agora faz as montadoras ocidentais se preocuparem. Que a Tesla o diga. Agora, zombam da COMAC. O final dessa história já se aproxima.
Nos últimos meses, o Ocidente foi surpreendido pelo avanço da inteligência artificial chinesa. O modelo DeepSeek, concorrente do ChatGPT, surgiu com capacidades que impressionaram analistas. Junte as informações: a China domina inteligência artificial, carros elétricos e agora está se focando na aviação.
Sim, na aviação…
Enquanto o Ocidente ri, a China já está testando o Yunxing, um avião hipersônico que consegue cruzar o Atlântico em menos de duas horas. Sim, você leu corretamente. Duas horas. O Ocidente ainda sente falta do Concorde, que se aposentou há 20 anos.
E enquanto isso… a Boeing não consegue nem garantir que suas portas fiquem fechadas.
Se algum executivo da Boeing estiver lendo isto, recomendo menos risadas e mais preocupação. Porque a situação já mudou.
O Ocidente ainda se sente dono do céu. A China? Bem… a China já decolou.