Nossa “querida” grande imprensa, com seus colunistas militantes de esquerda, tem mostrado sua opção pelas notícias que atingem o Governo Federal, mesmo não primando pela exatidão. Aquelas que possam beneficiar o Presidente são cuidadosamente escondidas, para que ninguém as descubra e delas faça uso para promover o “genocida e homofóbico”. Notícias, por mais verídicas que sejam, mas que sujem Lula e afins, costumam também ser objeto da mais grave amnésia. O mesmo ocorre com fatos internacionais que manchem as esquerdas. 

– Um exemplo claro vem da prisão do general venezuelano Hugo “El Pollo” Carvajal na Espanha, e o pedido (concedido pela Suprema Corte Espanhola, mas não cumprido) de extradição por parte do Governo Norte-Americano. Carvajal, general do exército venezuelano e figura de proa do Governo Hugo Chávez, chefiava o serviço de espionagem da Venezuela ao mesmo tempo em que dirigia o tráfico de cocaína para os EUA. Estava foragido na Espanha. Foi preso em outubro de 2021, graças a um prêmio multimilionário, oferecido pelos EUA, que pediu e obteve sua extradição. Mas El Pollo não é um amador. Sabe que uma extradição para os EUA, cuja justiça não brinca, vai significar pena de prisão perpétua. Sem libertação condicional. O que fez: em deposição pública, perante um juiz espanhol – declarou que financiou, com dinheiro do tráfico – e tinha como provar – figuras políticas internacionalmente famosas, como Cristina Kirchner e Lula da Silva. E mais: figuras da coalizão do próprio governo espanhol atual, como o ex-primeiro-ministro José Luiz Zapatero. E que tinha outras informações de interesse da justiça espanhola. Como se dissesse: “Eu não suportaria a solidão das prisões americanas. Caso me extraditem, pretendo levar comigo alguns companheiros, para ter com quem conversar”. Foi o bastante. Não mais se falou em sua extradição. E Lula, pouco depois, correu a se encontrar com seu amigo Zapatero na Espanha. Essas notícias, por sensacionais que sejam, pouco ou nada aparecem na “grande imprensa” brasileira.

– Outro exemplo de bela notícia, que “não é notícia”: Dilma Rousseff tem uma pensão vitalícia de ex-presidente, de R$12 mil, oito funcionários federais à disposição e dois carros de luxo, com abastecimento e manutenção, mesmo expulsa do cargo. Custa, para os brasileiros, cerca de R$70 mil ao mês. Mas Dilma acha pouco, e cobrou da Comissão da Anistia uma outra pensão, de R$ 10 mil por mês, por ter sido presa, na década de 1960 (quando praticava atos de terrorismo, esclareça-se). Alegou sua prisão e uma duvidosa tortura. A Comissão, por unanimidade, negou, em abril passado. Mas dizem que nossa descerebrada ex-presidente nem se ruborizou quando apresentou o requerimento. Queria mais dinheiro público, embora saiba que ele vem dos brasileiros pobres, os maiores pagadores de impostos. Eis uma notícia para ser estampada em nossos jornais e televisões. Mas só  saiu em nota de rodapé.  

– Se há uma notícia verdadeiramente retumbante, mas que surgiu muito modestamente, de maneira deveras envergonhada na “grande imprensa”, foi aquela do contador de Lula e co-locatário de Lulinha: João Muniz Leite é figura indiscutivelmente ligada a Lula. É encarregado da Declaração de Imposta de Renda do ex-presidente há anos, uma tarefa que deve exigir muita competência, malabarismo e intimidade. Além disso, tem endereço comercial no mesmo imóvel que o misterioso (e dizem que muito rico) Lulinha. Muniz tem ligações, há cerca de 20 anos, com o compadre de Lula, Roberto Teixeira, a quem teria ajudado na confecção dos recibos falsos de aluguéis, referentes ao apartamento usado por Lula em São Bernardo do Campo. Prestou serviços também para Fernando Bittar, pseudo-dono do famoso sítio de Atibaia. Não há dúvida de que é “gente de casa” de Lula e amigos mais próximos. Não é que a polícia descobriu outras ligações cáusticas de Muniz? O contador de Lula tem negócios com o PCC, a maior organização criminosa brasileira. Tem interesses em comum com membros do PCC em empresa paulista de ônibus. E, leitor, você que tenta há anos, ganhar na loteria, saiba que Muniz, só no ano passado, ganhou 55 vezes, uma delas em parceria com um chefe do tráfico. Lavagem de dinheiro da droga, diz a polícia. Esse é o homem da intimidade de Lula. E a “grande imprensa” mais calada do que monge budista. Imagine se Muniz fosse o contador de Bolsonaro!

– Ninguém, na “grande imprensa” noticiou que Lula compareceu ao velório do cardeal D. Claudio Hummes neste mês, em São Paulo, e que parte da família se retirou, ostensivamente, em protesto pela presença do petista.

– Os brasileiros não ficam sabendo da perseguição à Igreja Católica pelo governo marxista de Daniel Ortega (amigo de Lula) na Nicarágua. Padres e bispos têm sido pressionados para não se pronunciarem em suas pregações sobre temas que critiquem o marxismo. O Núncio Apostólico foi expulso do país e a ordem religiosa Missionárias da Caridade, fundada por Madre Tereza de Calcutá, foi declarada ilegal e todas as religiosas (que cuidavam da pobreza mais desassistida) tiveram que deixar a Nicarágua a toque de caixa.

– A linguagem subliminar da imprensa brasileira ressalta as figuras de esquerda e minimiza as  conservadoras. A “grande imprensa” sempre adjetiva os políticos de direita, e negativamente. Viktor Orbán, primeiro ministro húngaro, sempre é mencionado como “político de extrema direita”. Ora, Orbán é um conservador, mas não extremista. É um herói na resistência húngara à ocupação soviética (o que contraria jornalistas-militantes). É um campeão de votos na Hungria há décadas. Já Gustavo Petro, recém-eleito presidente da Colômbia, é, para essa imprensa parcial, apenas um “político de esquerda”, nunca um ex-terrorista ligado às FARC, o que na realidade é. Já o adversário derrotado por Petro no segundo turno das eleições colombianas, Rodolfo Hernández, sempre foi, para a imprensa militante, um “populista de direita”, sem maiores explicações. A imprensa brasileira, ao se referir às eleições chilenas recentes, afirmava: o deputado e líder estudantil Gabriel Boric derrotou o ultradireitista José Antônio Kast. Em nenhum momento falou que Boric na verdade foi um estudante marxista da Faculdade do Chile, que só fazia política estudantil e nunca conseguiu se formar. Como não falou também que Kast foi deputado (tanto quanto Boric), é advogado, e nunca praticou qualquer gesto de extremismo. 

– O marxismo, para sobreviver, trocou a bandeira soviética por outras menos tóxicas, como a ambientalista,  a indigenista, a racista e a gayzista. Militar a favor do meio ambiente e dos indios é simpático, e defender apenas pretensamente negros e gays alimenta a luta de classes. Nesse particular, a esquerda da imprensa brasileira, isto é, quase toda ela,  tem dado enorme ajuda. E ajuda com a omissão de sempre, pouco se importando em alimentar uma imagem falso-negativa do país lá fora e auxiliar na cobiça da Amazônia. Por exemplo, no que respeita ao meio ambiente, a imprensa não menciona que produzimos o que produzimos (300 milhões de toneladas de grãos) em apenas 8% do território nacional. E deixa prevalecer a falsa impressão de que estamos destruindo a floresta para plantar soja. No que respeita aos indígenas, não esclarece que temos apenas 500 mil índios (0,25% da população brasileira) vivendo em reservas (14% do território nacional) que somam mais que a área plantada do país. Deixa correr a notícia de que os índios brasileiros são perseguidos ou abandonados. Essa imprensa atiça um racismo que não existe, policiando até o ridículo nossa linguagem e censurando autores brasileiros consagrados. Quer fazer crer que o normal é a homossexualidade (presente em menos de 1,5% da população brasileira) e quem é heterossexual é intolerante, numa clara tentativa de, pressionando a maioria, fazer com que a minoria se sinta pressionada. Mas não tem o mesmo zelo quando se trata de crimes tão repulsivos quanto o roubo de dinheiro público. 

– Num acontecimento recente, em Foz do Iguaçú, dois policiais (e também desordeiros e ativistas, um bolsonarista e um lulista), se desentenderam e trocaram tiros. O lulista morreu e o bolsonarista está no hospital, entre a vida e a morte. Imediatamente a “grande imprensa”, sem exceção, passou a fazer alarde e tratar o assassino como “assassino bolsonarista”, mesmo após o Presidente condenar o assassinato e telefonar para a família. No mesmo dia, um médico anestesista e ativista pró-Lula foi flagrado no Rio de Janeiro, abusando sexualmente de uma parturiente inconsciente, que ele próprio havia anestesiado. Crime quase tão horrível quanto o assassinato. Nenhum órgão da “grande imprensa”, também sem exceção, mencionou seu lulismo ou petismo. É apenas o “médico estuprador”. Muito imparcial!