Absurdos do Estatuto do Desarmamento

23 dezembro 2017 às 10h26
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O presidente da Associação dos Produtores de Milho e Soja de Goiás (Aprosoja), Bartolomeu Braz Pereira, em recente entrevista a uma rádio local, falou longamente sobre a insegurança no campo.
O produtor rural, que já sofria com assaltos armados para roubo de máquinas e roubo de gado, agora, na safra, enfrenta outro desafio: o roubo de adubos e defensivos, produtos bastante caros. Bandidos armados rendem empregados das fazendas — e donos, se estiverem no local do assalto — e carregam caminhões com esses produtos, deixando as vítimas presas em cômodos trancados ou amarradas, não raro espancadas.
Como o Estatuto do Desarmamento torna muito difícil a aquisição de armas, ficam os trabalhadores à mercê dos bandidos, tranquilos e confiantes em não encontrar resistência.
Além disso, o socorro policial, que já é precário nas cidades, é quase inexistente no campo. As Patrulhas Rurais, que contam com policiais dedicados e de boa vontade, são escassas. Uma viatura, por vezes, deve atender cinco municípios. Não é difícil para os marginais localizá-las e promover seus ataques em lugares delas distantes, tornando impossível o socorro. Resto do entulho petista – e de outras esquerdas — o Estatuto do Desarmamento foi criado como ferramenta de controle social, para nos tornar mais inermes e submissos ao Estado. Agravou a insegurança, como mostram as estatísticas de crescente violência.
Um aviso ao leitor: se alguém dirigir um veículo e nele estiver uma arma, o condutor flagrado numa blitz policial, estará por definição condenado por porte ilegal de arma, ainda que não saiba que a arma se encontra no veículo. Se o leitor adquirir uma casa, o antigo proprietário tiver esquecido uma arma no forro da residência e ela for encontrada, será automaticamente condenado por posse ilegal de arma, mesmo não sabendo de sua existência. Condenação de inocentes, havia no Código Penal Soviético. Agora há também no Brasil, graças ao Estatuto do Desarmamento.