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O governador gaúcho, Tarso Genro (PT), conseguiu realizar a fa­çanha de não se reeleger.

Perdeu feio para José Ivo Sartori, do PMDB. Não é tarefa fácil perder uma reeleição majoritária. Um governador ou presidente que se lance numa reeleição leva uma vantagem tão grande de exposição, de meios, de contribuições, de apoios forçados ou não, quando não de temores, que demonstra uma incompetência monstruosa quem não se reelege. Até Dilma Rousseff conseguiu se reeleger. Mas Tarso Genro não.

Tarso Genro e Anatole France: o escritor francês de alguma forma explica o derrotado governador Rio Grande do Sul (Guilherme Santos/ UPPRS / Wilhelm Benque)
Tarso Genro e Anatole France: o escritor francês de alguma forma explica o derrotado governador Rio Grande do Sul (Guilherme Santos/ UPPRS / Wilhelm Benque)

Tarso Genro me faz sempre lembrar Anatole France, com sua afirmação de que o tolo é mais maléfico que o malvado, pois o malvado às vezes descansa, mas o tolo está 24 horas por dia a postos para cometer uma tolice.

A incompetência de Tarso Genro em se reeleger vem do fato de ser pior que o malvado e ainda pior que o tolo, por juntar os dois atributos. Prova da malvadeza ele deu ao entregar a Fidel Castro dois esportistas cubanos exilados no Brasil. Tarso fez isso quando ministro da Justiça, em 2007. Tolice ele fez no mesmo cargo, ao dar refúgio ao terrorista e assassino italiano Cesare Battisti. Muitas tolices terá feito no governo gaúcho, como a de reestatizar estradas, que privatizadas eram excelentes. Não terá sido por nada que os gaúchos correram com ele.

Tarso Genro garante que não mais se candidatará e que não aceitará cargo no governo Dilma Rousseff. Não creio. Seria bom demais para ser verdade. Dizem que torce por uma vaga no STF.