Kamala Harris pode ser considerada a Dilma Rousseff dos Estados Unidos?
15 agosto 2024 às 21h43
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A democracia prestou grandes serviços à humanidade. O que não a poupa de críticas. A democracia, com a universalização do voto, tornou-se um regime de uma multidão de necessitados a tentar aproveitar-se dos bens alheios.
A democracia é, por alguns, tida como um sistema em processo de deterioração. Platão, no seu livro “A República”, idealizou a democracia como um sistema na qual só uma elite de homens livres elege os governantes. Na prática, hoje, os governantes das repúblicas são eleitos pelo voto não qualificado. O que faz toda a diferença.
Platão acreditava que “as cidades somente alcançarão a felicidade se os filósofos se tornarem reis ou se os reis se tornarem filósofos”. Infelizmente, isto não é o que acontece em nossos dias. Agora são os ignorantes que se tornam reis e os reis tornam-se ignorantes.
Quem tem presente a figura caricata da ex-presidente Dilma Rousseff , com os seus inúmeros discursos sem pé e nem cabeça, tem que no mínimo reconhecer ser a universalidade do voto uma faca de dois gumes: se de um lado permite à nação de livrar-se pacificamente dos maus governos, mas de outro lhes dá acesso ao poder.
Se má escolha fosse um caso isolado de país atrasado, tudo bem. Seria um evento de país subdesenvolvido, que poderíamos definir o fato como uma exceção. Mas o país mais rico e mais desenvolvido do mundo encaminha-se para uma eleição com dois candidatos de dar arrepios. De um lado um Trump, como um personagem ideal para história policial, um bandido; e do outro uma Kamala Harris, uma Dilma Rousseff versão americana.
Kamala Harris não fala coisa com coisa. A revista britânica “The Economist” ( 24.07.24 — Heterodox Thoughts), analisando o histórico da candidata, faz uma biografia do seu pai. Este, um comunista convicto. Segundo a revista, ela herdou do pai o salad-word — expressão inglesa depreciativa para discursos desconexos.
O inacreditável é ter sido Kamala Harris escolhida para substituir Biden na disputa com Trump por uma elite política e econômica. Não foram os ignorantes que a apoiaram na sua pretensão de ser presidente dos Estados Unidos. A razão consubstanciou-se no fato de ser mulher, de cor e herdeira como vice -presidente dos 200 milhões de dólares arrecadados por Biden. O que prevaleceu foi simplesmente o resultado eleitoral. O povo que se dane. O que importa é vencer as eleições.
Entre os políticos o cinismo grassa. Recentemente um presidente, eleito por uma maioria democrática teve uma escapada de sinceridade, assumiu ser a favor da democracia por conseguir ser eleito. Se não, não seria democrata. A democracia tem servido de escada para muitos outros demagogos, oportunistas e ditadores. Hitler foi um deles. São democratas por oportunismo.
Há muito se diz que quando os Estados Unidos espirram o mundo fica gripado. Esta afirmação refere-se à importância deles para o resto do mundo. O mundo, quer queira quer não, gira em torno do que acontece lá. O poderio militar, a força do dólar, a potência econômica e intelectual sobrepõe-se a todos e a tudo.
Com isso em mente, não há como ignorar o risco que representa para a paz mundial, para a coexistência entre as nações da eleição de uma candidata despreparada como a Kamala ou um inescrupuloso como o Trump. O dedo deles tem o poder de detonar uma bomba atômica em caso de conflito. Ele poderá desencadear um retrocesso nas relações internacionais e ela pode aumentar a influência do socialismo no mundo.
As vítimas seremos todos nós.
Confira vídeo para conhecer a salad-word da Kamala