Vírus se espalha pelo WhatsApp e preocupa autoridades em Goiás
23 outubro 2025 às 14h37

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A página oficial da Polícia Federal de Goiás emitiu um alerta, nesta quinta-feira, 23, urgente sobre um novo golpe digital que está se espalhando rapidamente pelo WhatsApp e já preocupa especialistas em segurança cibernética. O vírus, disfarçado em arquivos ZIP com nomes que simulam documentos legítimos, tem infectado computadores em todo o país, e o estado de Goiás não ficou de fora.
Segundo a corporação, ao abrir o arquivo ZIP contaminado, o usuário instala sem saber um programa malicioso que se replica automaticamente, enviando o mesmo vírus para todos os contatos da vítima no WhatsApp. O resultado é uma cadeia de infecções que cresce exponencialmente, atingindo desde usuários comuns até pequenas empresas e órgãos públicos.
O sucesso do golpe se deve à sua aparência inofensiva. Os arquivos maliciosos costumam ter nomes como “Comprovante de Pagamento”, “Currículo Atualizado” ou “Nota Fiscal”, o que induz o usuário a acreditar que se trata de um documento confiável. Em muitos casos, a mensagem vem de um contato conhecido, que já foi infectado, o que aumenta ainda mais a taxa de abertura.
Como se proteger
A Polícia Federal reforça que a prevenção é a melhor arma contra esse tipo de ameaça. Confira as principais recomendações:
– Não abra arquivos ZIP ou links suspeitos, mesmo que venham de amigos ou grupos conhecidos;
– Desative o download automático de arquivos no WhatsApp e em outros aplicativos de mensagens;
– Mantenha seu antivírus sempre atualizado e ative a proteção em tempo real;
– Desconfie de mensagens fora do contexto, especialmente aquelas que pedem ações rápidas ou contêm erros de português.
Segurança digital
A delegada responsável pela Divisão de Crimes Cibernéticos da PF em Goiás, que preferiu não ser identificada, destacou que “a conscientização da população é fundamental para conter a disseminação desse tipo de ameaça. Um clique pode comprometer não só seus dados, mas também os de toda a sua rede de contatos.”
A Polícia Federal segue monitorando a origem do vírus e trabalhando em parceria com empresas de tecnologia para mitigar os danos. A PF recomenda cautela redobrada e atenção aos sinais de mensagens suspeitas.
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