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Mobilidade Planejamento Senador Canedo urbano

Senador Canedo saiu na frente em Goiás ao ser a primeira cidade do Estado a desenvolver e colocar em prática um Plano de Mobilidade Urbana. A iniciativa faz do município referência em planejamento urbano, já que, entre os 81 municípios obrigados por lei a aprovarem seus planos, apenas nove cumpriram a exigência.

O Plano de Mobilidade Urbana de Senador Canedo (PlanMob) apresenta um diagnóstico detalhado do município, com base em dados atuais e projeções para os próximos dez anos. O estudo inclui informações socioeconômicas, cartográficas e estatísticas, além de projeções sobre novos loteamentos e investimentos em áreas como saúde e educação.

Uma das etapas centrais foi a pesquisa Origem-Destino (ODS), que mapeou os deslocamentos da população: locais de partida, destinos, motivos das viagens e meios de transporte utilizados. Com esses dados, o plano contempla todos os modais — transporte coletivo, veículos particulares, ciclovias, pedestres, pessoas com mobilidade reduzida e transporte de carga.

A elaboração começou em 2022, com um convênio entre a Prefeitura de Senador Canedo, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana (SSPMU), e o Instituto Federal de Goiás (IFG), câmpus Goiânia. Em cerca de 12 meses de trabalho — entre coleta de dados, levantamentos históricos e projeções — o documento foi finalizado e apresentado em maio de 2023.

Crescimento urbano

Segundo o prefeito Fernando Pellozo, a expansão populacional e territorial do município exigiu um planejamento responsável. “Senador Canedo vive um momento de crescimento acelerado. Precisamos planejar com responsabilidade e dados concretos para que nossas ações atendam às reais necessidades da população. O PlanMob é um marco para garantir que a mobilidade urbana acompanhe o desenvolvimento do município”, afirmou.

Com a execução do plano, já foram implantadas ciclovias, ciclofaixas, corredores e sistema binário, medidas que buscam melhorar a fluidez do trânsito e oferecer alternativas seguras de deslocamento. A proposta é que futuras intervenções viárias e obras sejam embasadas em diagnósticos técnicos, e não apenas em suposições.

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