Mulher é presa em Goiás por integrar organização que vendia abortivos pela internet
08 dezembro 2025 às 18h30

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Uma operação integrada entre forças policiais de diversos estados brasileiros resultou, nesta segunda-feira, 8, em um duro golpe contra uma organização criminosa especializada na venda ilegal de medicamentos abortivos pela internet. A ação foi coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC-RS) e contou com o apoio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Valparaíso de Goiás, vinculada à 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Goiás. Uma mulher foi presa em Valparaíso de Goiás.
Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso atuava de forma estruturada e contava com diversas integrantes conhecidas internamente como “vendedoras”. Além de comercializar os fármacos proibidos, elas ofereciam suporte técnico e orientações detalhadas às compradoras, facilitando a realização de abortos clandestinos em diferentes estados da federação.
A operação foi deflagrada simultaneamente em Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e outras unidades da federação. Mais de dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos, resultando também na prisão de investigados diretamente envolvidos no esquema. Durante as diligências, os agentes apreenderam medicamentos de origem desconhecida e cuja comercialização é proibida no país.
Em Valparaíso de Goiás, uma mulher foi flagrada com comprimidos abortivos sem procedência comprovada. De acordo com a Polícia Civil, ela confessou integrar a organização criminosa e foi autuada em flagrante delito.
As investigações apontam que o grupo movimentava vendas por meio de plataformas digitais, utilizando estratégias para dificultar o rastreamento das transações. A Polícia Civil reforça que a comercialização de medicamentos abortivos é crime e representa grave risco à saúde das mulheres que recorrem a esse tipo de prática clandestina.
A operação segue em andamento, e novas diligências poderão ser realizadas para identificar outros envolvidos e aprofundar o mapeamento da rede criminosa.
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