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Aedes aegypti autuações emite Focos

A prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), intensificou o combate ao mosquito Aedes aegypti com ações contínuas mesmo fora do período chuvoso. Entre janeiro e setembro de 2025, os agentes de combate às endemias identificaram 30.890 focos do mosquito em 21.624 residências, o que resultou na emissão de 75.952 autos de infração por irregularidades que favorecem a proliferação do vetor da dengue, zika e chikungunya.

Ao longo do ano, foram realizadas 2.075.723 visitas domiciliares em todas as regiões da capital. Durante essas inspeções, os agentes orientaram moradores a eliminar criadouros do mosquito. Segundo Carlos Lemos, diretor de Vigilância em Zoonoses, o trabalho preventivo é essencial.

“Mesmo fora do período chuvoso, a SMS segue executando ações estratégicas para o controle de vetores da dengue. As visitas domiciliares são realizadas em todas as regiões da cidade, com orientações à população e inspeção dos ambientes”, disse Lemos.

A SMS também utiliza dispositivos de oviposição para contabilizar os ovos depositados pelos mosquitos e mapear áreas com maior risco de infestação. De acordo com Leandro Gouvea, gerente de controle de vetores da SMS.

“Os ovos do Aedes aegypti podem resistir por mais de um ano em locais secos, esperando a próxima chuva para eclodirem. Ao eliminar esses criadouros durante a estiagem, a gente reduz a quantidade de mosquitos adultos que vão se reproduzir durante o período chuvoso”, apontou Gouvea.

Vistorias

A gestão municipal também intensificou as vistorias compulsórias em imóveis abandonados ou permanentemente fechados. Em 2025, foram inspecionados 1.017 imóveis, com 389 autuações aplicadas. A ação é respaldada pela Lei Federal nº 13.301/2016, que autoriza a entrada de agentes de saúde em propriedades públicas e privadas quando há risco à saúde pública.

Casos registrados

Apesar dos esforços, Goiânia registrou 24.983 casos de dengue e 25 óbitosconfirmados pela doença em 2025. Também foram contabilizados 122 casos de febre chikungunya, reforçando a urgência das ações de controle.

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