Troca de garrafas d’água durante aula de química gera incidente com soda cáustica em colégio de Goiânia
08 agosto 2025 às 18h03

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Um incidente durante uma aula de química no Colégio Arena, nesta sexta-feira, 8, gerou repercussão na comunidade escolar. No laboratório os alunos estavam manipulando soda cáustica em um experimento que tinha o objetivo de produzir sabão. Durante o experimento era necessário diluir o produto em água, mas a garrafa pessoal do professor acabou se misturando com as demais. Segundo coordenador-geral do ensino médio, Flávio César, a situação chamou a atenção dos alunos e professores no local, mas não houve vítimas.
Durante a atividade, que ocorre semanalmente no laboratório da escola, os estudantes estavam realizando uma diluição como parte do processo de fabricação de sabão. Diversas garrafas de água destinadas ao experimento estavam dispostas sobre a bancada. Segundo César, por um descuido, o professor deixou sua garrafa pessoal, sem identificação, entre os recipientes utilizados pelos alunos. De acordo com o coordenador, a semelhança visual entre as garrafas contribuiu para a confusão, embora não fossem idênticas.
Enquanto o professor explicava o procedimento, os alunos utilizaram inadvertidamente a água da garrafa do professor na manipulação da soda cáustica. Mais tarde, ao tentar beber o restante da água, o docente percebeu imediatamente o gosto estranho e cuspiu o líquido antes de ingerir qualquer quantidade significativa. Ele não apresentou sintomas e seguiu com suas atividades normalmente, inclusive ministrando as aulas seguintes.
Ainda segundo o coordenador, o caso foi tratado como um erro de procedimento, sem qualquer intenção por parte dos alunos. Ele afirmou ao Jornal Opção, que as imagens das câmeras de segurança da sala de aula confirmam que o professor estava presente e explicando o conteúdo no momento da manipulação. Tanto os alunos quanto o docente reconheceram o equívoco como um acidente.
Apesar da repercussão interna, que chegou a gerar até mesmo boatos sobre uma possível tentativa de contaminação, a direção da escola esclareceu que não houve hospitalização nem qualquer dano físico ao professor ou aos alunos. César reforçou que todas as aulas práticas seguem um roteiro rigoroso, com uso obrigatório de equipamentos de segurança individual, como luvas e jaleco de proteção, além da supervisão constante de dois professores.
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