O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou os dados de moradia colhidos no Censo Demográfico de 2022 e os números apontaram uma verticalização do perfil de moradia dos goianos, mas as casas ainda são predominantes.

No estado casas ainda eram a moradia predominante em ambas as regiões, com 88,01% em Goiás e 69,99% em Goiânia. Contudo, destaca-se que Goiânia apresentou a menor porcentagem de residentes em casas, indicando uma tendência à verticalização.

Os apartamentos experimentaram um aumento significativo no número de residentes em ambas as regiões entre 2010 e 2022. Em Goiás, a proporção de residentes em apartamentos subiu de 4,65% para 9,02%.

Em Goiânia, houve um aumento ainda mais expressivo, mais que dobrando de 15,02% para 24,33%. Esse fenômeno reflete uma mudança no perfil habitacional da capital goiana, impulsionada por fatores como crescimento populacional, valorização do solo e busca por praticidade.

Outros tipos de habitações, como casas de vila ou condomínio, representavam 2,3% dos residentes em Goiás e 3,95% em Goiânia. Habitações em casas de cômodos ou cortiços apresentaram uma menor proporção em Goiás (0,64%) do que em Goiânia (1,71%).

Valparaíso de Goiás

Os censitários revelam um crescimento significativo na proporção de residentes em apartamentos entre 2010 e 2022. Em 2010, a cidade ocupava a 111ª posição entre os municípios brasileiros com a maior proporção de residentes em apartamentos, com 10,81% da população vivendo nesse tipo de moradia. No entanto, em 2022, Valparaíso de Goiás saltou para a 14ª posição, com uma proporção de 35,06% da população residindo em apartamentos, superando metrópoles como Belo Horizonte (15º), São Paulo (22º) e Brasília (25º). Esse crescimento indica um desenvolvimento urbano acelerado e uma mudança significativa no perfil habitacional da população.

Outras cidades goianas também se destacaram no ranking do IBGE. Cidade Ocidental aparece na 90ª posição, com 20,83% dos residentes em apartamentos, enquanto Goiânia, a capital do estado, ocupa a 57ª posição, com 24,33% da população vivendo em apartamentos.

Ainda segundo o levantamento, a população total em domicílios particulares permanentes ocupados no Brasil era de 202.083.020 pessoas. Em Goiás, o Censo registrou 7.022.513 habitantes, enquanto em Goiânia, a capital, residiam 1.434.426 pessoas.

Veja tabela de Goiás

Leia também:

Comércio varejista goiano tem a terceira maior alta do país

Produção da indústria brasileira sobe 0,2% em 2023; cenário é de estagnação