Política

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Obstrução
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Fim do mandato de Barroso na presidência do STF pode resultar em mudanças na composição da corte

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Após saída de Amanda Arruda, Rogério Rodrigues Rocha deve assumir Procuradoria da Câmara de Aparecida

Rogério é conselheiro seccional da OAB Goiás e tem ligação próxima com o presidente da seccional, Rafael Lara

Obstrução na Câmara
Após desarmar obstrução na Câmara, Hugo Motta afirma que a “democracia não pode ser negociada”

Motta afirma que vai suspender o mandato de quem atrapalhar as sessões por seis meses

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Ex-vereador e aliados são condenados por esquema de funcionário fantasma em Aparecida de Goiânia

Decisão atendeu integralmente aos pedidos do MPGO, responsabilizando o ex-vereador Willian Ludovico de Almeida, apontado como principal articulador do esquema

Foto Reprodução Agência Senado
Senado Federal
Senadores goianos votam pelo impeachment de Alexandre de Moraes

Os três senadores goianos assinaram o documento pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 6. O documento, que abriga o nome de 40 parlamentares, tenta reunir votos de mais um senador para que o processo seja oficialmente protocolado na Casa e possa ser pautado como processo legislativo — a contagem representa a metade dos senadores na casa, que possui 81 parlamentares. 

Sobre isso, Pedro Chaves (MDB, substituindo Vanderlan Cardoso), Jorge Kajuru (PSB) e Wilder Morais (PL) foram a favor da pauta e colocaram seus nomes na lista. 

O pedido vem em meio a uma obstrução generalizada de legendas da oposição e do centrão contra a prisão domiciliar do ex-presidente da república, Jair Bolsonaro (PL). Segundo apoiadores do ex-presidente, Moraes teria cometido abusos de poder sobre a Ação Penal que visa prender Bolsonaro e mais sete membros do alto escalão por tentativa de golpe de Estado.

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Partido Liberal
PL leva “pacote da paz” ao STF com mudanças no foro privilegiado e anistia do 8 de Janeiro

Proposta foi levada à Corte pelo líder do PL na Câmara, pelo senador Rogério Marinho e pelo presidente Valdemar Costa Neto

Ex-presidente
Vizinhos reclamam de tumulto no condomínio onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar

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Eleições 2026
A pedido de Caiado, Gavioli diz que vai deixar Educação em março

Nos bastidores, ela é cotada para ser vice na possível chapa de Daniel Vilela (MDB) ao governo estadual, ou até mesmo disputar uma vaga na Câmara dos Deputados

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Tarifaço
Lula diz que não há espaço para negociar com Trump e diz que não vai se humilhar em ligação

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Agronegócio | Foto: reprodução
Tarifaço
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Nesta quarta-feira, 6, entrou em vigor a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, medida que vai prejudicar economicamente o agronegócio nacional. A decisão, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atinge diretamente itens de grande peso na balança comercial brasileira, como café, carne bovina, pescados, mel e frutas, e pode gerar prejuízos bilionários para o Brasil, além de encarecer esses produtos no mercado norte-americano.

A decisão de Trump ocorre em meio a tensões políticas entre os dois países, incluindo críticas ao Judiciário brasileiro e ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Até o momento, não houve diálogo direto entre os presidentes Lula e Trump sobre o tarifaço, e o governo brasileiro tenta abrir canais de negociação para reverter ou suavizar os efeitos da medida.

O impacto é especialmente severo para o café, principal alimento exportado pelo Brasil para os EUA. O mercado americano é o maior consumidor do café brasileiro no exterior, e as perdas estimadas com a nova tarifa podem chegar a US$ 481 milhões apenas neste ano, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A carne bovina também sofre com a medida: os Estados Unidos são o segundo maior destino das exportações brasileiras nesse setor, atrás apenas da China. Mesmo com uma participação de 12% nas vendas totais, a redução nas exportações pode representar uma perda de até US$ 1 bilhão em 2025, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Agroexportadores

Outros segmentos, como o de pescados, mel e frutas (especialmente a manga) também são altamente dependentes do mercado americano e enfrentam dificuldades para encontrar alternativas viáveis de exportação. Dos principais produtos agroexportadores brasileiros, apenas o suco de laranja entrou na lista de exceções à nova tarifa.

Essa lista, composta por cerca de 700 itens, inclui ainda castanha-do-pará, madeira, polpa de celulose e sisal. Produtos contemplados nela pagarão uma sobretaxa de 10% sobre o valor usual, enquanto os demais enfrentarão o acréscimo total de 50%.

Apesar dos prejuízos para o Brasil, os Estados Unidos também devem sentir os efeitos da medida. O país importa 99% do café que consome e o Brasil é responsável por cerca de 30% desse volume. A substituição rápida desse fornecimento é considerada improvável, o que pode gerar escassez e aumento de preços no país norte-americano.

No caso da carne bovina, os EUA enfrentam uma crise de oferta, com falta de bois para abate e inflação crescente no setor. A carne brasileira é essencial para a indústria americana de hambúrgueres, e a tarifa pode agravar ainda mais esse cenário.

No mercado interno brasileiro, os efeitos sobre os preços são incertos. A expectativa inicial era de que o excesso de oferta pudesse reduzir os valores nos supermercados. No entanto, especialistas alertam que os produtores já estão diminuindo os abates, o que pode levar a uma queda temporária seguida de alta nos preços da carne.

Já o café, que vinha registrando queda após mais de um ano de alta, não deve sofrer impacto imediato, pois há espaço para negociação e os grãos da safra atual podem ser armazenados até 2026.

Outros mercados

Redirecionar os produtos para outros mercados não é tarefa simples. O café enfrenta exigências específicas de qualidade e normas fitossanitárias em cada país, o que dificulta a adaptação rápida.

A carne bovina também encontra obstáculos: os cortes preferidos pelos americanos, como a dianteira do boi usada em hambúrgueres, não têm demanda equivalente em outros mercados, como o brasileiro, que consome mais a parte traseira, de onde saem cortes como picanha e alcatra.

Diante da crise, o governo brasileiro anunciou medidas emergenciais para mitigar os impactos. Entre elas estão linhas de crédito via BNDES com juros subsidiados para pecuaristas e agroindústrias, programas de compra governamental de produtos perecíveis e ações da Apex para abrir novos mercados, com foco em países como Alemanha, Japão, China e Canadá.

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