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Simão Bacamarte internou todo mundo como se fosse louco. Mas o médico é o verdadeiro doente

O footing se realizava no quarteirão entre a Rua 3 e a Avenida Anhanguera e a Avenida Goiás, com muita gente, principalmente jovens

O Goiânia era o melhor time na disputa do Campeonato Goiano no começo da década de 1950
No começo da década de 1950 o Goiânia era o melhor time na disputa do Campeonato Goiano e o Botafogo era o pior. Tratava-se de um time do então bairro do Botafogo, hoje uma parte do Setor Leste Universitário. Tinha como um dos dirigentes um folclórico vereador, José Benedito Pinheiro, conhecido como Zé Decreto.
Certa vez, no Estádio da Paranaíba, jogavam Goiânia e Botafogo. O Goiânia goleava.
Estava ganhando de 10 X 0 quando a torcida estranhou que, apesar disso, o atacante Foca, artilheiro do time, continuava se esforçando muito. Então ele marcou o décimo primeiro gol. Apanhou a bola na rede, entregou-o para o goleiro, dizendo: “Pois agora ficou bom, distribua aí um gol para cada um de vocês”. Ele se esforçara para conseguir esses onze, ou seja, o número de jogadores do Botafogo.

A votação eletrônica no Brasil permite uma apuração rápida e pode ser exemplos para os Estados Unidos

O jornalista José Carlos de Morais fazia tudo nos primórdios da televisão brasileira

O artista temia morrer como o argentino Carlos Gardel, que ficou carbonizado. E acabou morrendo, também carbonizado

Devem ser citados Edilberto Jardim, Altamiro Pacheco, Domingos Vigiano, Francisco Ludovico, Alberto Rassi, Hélio de Britto e Simão Carneiro de Mendonça

A música, de Baden Power, ganhou sua intérprete precisa na Pimentinha

Quando o marido se suicidou, Kay Graham assumiu o “Washington Post”, com o apoio de Ben Bradlee, fez um grande jornal

Divino Rodrigues
Desde o surgimento do SUS o Estado brasileiro vem tentando corrigir as distorções históricas ligadas à dificuldade de entregar um serviços de saúde, extremamente caros e complexos, de forma abrangente a toda a sociedade, constitucionalizando o acesso universal à saúde. Mas será que só tornar as políticas públicas de saúde são o suficiente?
Desde a constituinte de 1988, uma série de políticas públicas foram institucionalizadas por meio de emendas constitucionais, dando ao Estado uma série de dificuldades para enfrentar os problemas que surgiram dali em diante, advindos do alto custo da oferta de serviços gratuitos, e é claro, a partir da difícil operacionalização destes serviços.
Cabe dizer que a unidade federativa que padece mais das dificuldades que surgiram com o tempo, são os municípios, a quem a Constituição relegou o difícil papel de conceder o acesso aos serviços de atenção primária na saúde pública.
A população, por sua vez, é a grande afetada pelo desenho federativo da saúde brasileira. Os municípios são aqueles que ficam com a menor parte das arrecadações, no entanto, são, justamente, aqueles quer têm as maiores atribuições de entregas de serviços. A consequência prática disso é um serviço entregue em unidades mal preparadas para o atendimento, em termos de equipamentos, falta de estruturas físicas, problemas com a entrega adequada de medicamentos e dificuldade na contratação de profissionais.
Os problemas estruturais da saúde pública estão, quase que em seu todo, ligados ao corriqueiro bate-cabeças que os gestores públicos têm em relação à legislação, o orçamento e as questões políticas que envolvem o gerenciamento das unidades de saúde. Infelizmente, para a população transparece (e com razão) que se trata de descaso. Entretanto, não se trata de querer fazer, mas de poder fazer.
Em meus anos como vereador de uma das maiores metrópoles do país, que é Goiânia, tenho visto uma série de dificuldades que os gestores das unidades de saúde enfrentam. O argumento mais corriqueiro é a imobilidade legal e as amarras políticas. Na minha avaliação estamos olhando a saúde pública pelo retrovisor. Somente enxergando o que fizemos (conquistando o direito de acesso integral à saúde), mas não entendendo o que podemos fazer (ofertá-lo como prometemos no ato da sua institucionalização).
O exemplo disso é o estado de Goiás que hoje já firmou parcerias com entidades do terceiro setor (viabilizadas pela reforma do Estado de 1998), para o gerenciamento e operacionalização de quase a totalidade de suas unidades de saúde. Isso implica na dispensa de licitações para compra de insumos e metas de produção e de qualidade para o fornecimento dos serviços (podendo implicar em sansões legais), o que em termos práticos reflete-se em serviços de saúde mais ágeis, eficientes e que aplacam as amarras burocráticas que o Estado brasileiro impôs ao cidadão, quando prometeu acesso integral à saúde, e em contraposição, ofertou imobilidade e em muitos casos, até a descumpriu com seu dever constitucional, seja pela falta de aparato burocrático, ou mesmo pela dificuldade em investir em formação continuada de seus profissionais.
Hoje, 13% das unidades de saúde do Brasil já estão sob gerenciamento privado, o que não implica na ausência do Estado. O Estado é fiscalizador, não operacionalizador. Firmar parcerias com entidades privadas para operacionalizar a saúde não se trata de privatizar a saúde, nem de o Estado descumprir com seu dever legal de formular e executar as políticas de saúde. Se trata, de fato, de ofertar a solução para boa parte dos problemas que os mais de trinta anos de SUS já nos mostraram. Enquanto Goiânia ainda lida com o gerenciamento das suas unidades de saúde, quase que em sua integralidade, a população continua sofrendo com as amarras supracitadas. Como eu disse no título deste artigo de opinião, precisamos discutir a saúde pública. Mas precisamos fazê-lo abrindo mão de dogmatismos e preconceitos ideológicos, visando o que é melhor para o bem da população, não para o projeto político de quem quer que seja.
Eu acredito em uma saúde pública que realmente confronte seus dogmas e enfrente os problemas de peito aberto. Eu acredito em Goiânia, acredito no SUS.
Divino Rodrigues é Graduado em Gestão Pública (UEG) e Vereador por Goiânia.

Numa homenagem à cantora Maísa, a diva de 83 anos mostra que está em forma, com voz firme e afinada

Gerald Blanchard desceu de paraquedas no telhado do Palácio Schobrunn e conseguiu roubar a joia, mas não pôde vendê-la
[caption id="attachment_292465" align="aligncenter" width="330"] Sissi: a imperatriz dos diamantes | Foto: Reprodução[/caption]
Tive a oportunidade de conhecer alguns palácios e, sem a menor dúvida, o mais belo de todos foi o Palácio Schobrunn, em Viena. Foi lá que nasceu uma das mais importantes figuras da história do Brasil, a imperatriz Leopoldina, mulher de dom Pedro II. E foi lá que viveu a famosa imperatriz Sissi.
Uma telenovela da Globo, parece que “Em Família”, teve cenas nesse palácio, cuja fachada é uma suntuosidade, cujos salões são magníficos e cujos jardins são esplendorosos.
Pois nesse palácio aconteceu, no final do século passado, um roubo de incríveis detalhes.
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Gerald Blanchard: considerado como um gênio do crime | Foto: Reprodução[/caption]
O canadense Gerald Blanchard, que vivia em seu país e nos Estados Unidos, já tinha feito alguns roubos a bancos. Ele foi a Viena, visitou o palácio e ficou fascinado com uma joia que pertencera à imperatriz Sissi, cravejada de diamantes de rara qualidade. Visitou o palácio como turista e percebeu que era impossível conseguir entrar lá para cometer algum roubo. Então bolou um plano inacreditável e o praticou.
Blanchard era exímio paraquedista. Contratou o dono de um pequeno avião e, numa noite de junho de 1998, fez o piloto sobrevoar palácio conduzindo-o, saltou de paraquedas no telhado e assim conseguiu chegar até estava a joia. Teve de ficar com o tesouro, pois não podia se revelar tentando vender.
Algum tempo depois foi preso no Canadá roubando banco. Pegaria 30 anos de prisão, mas conseguiu fazer um acordo, devolvendo a joia e foi condenado a apenas três anos.

Na década de 1990, o então governador de Goiás foi visitar o poderoso chefão da Globo, que acabou dormindo e não houve a conversa
Quando Iris Rezende assumiu o governo de Goiás pela segunda vez, no início da década de 1990, foi ao Rio fazer uma visita ao poderoso presidente da Rede Globo, Roberto Marinho.
[caption id="attachment_292485" align="aligncenter" width="620"] Roberto Marinho: fundador da TV Globo | Foto: Reprodução[/caption]
Roberto Marinho estava já beirando os 90 anos. Morreria com 99. Não conseguia mais controlar o sono. Assim que Iris chegou ao seu gabinete e se cumprimentaram, Roberto Marinho adormeceu. E só veio a despertar uma hora depois. Supôs que a visita estava se encerrando e despediu-se. De maneira que não ocorreu a conversa.
[caption id="attachment_292486" align="aligncenter" width="600"]
José Sarney e Iris Rezende: o segundo foi ministro do primeiro | Foto: Reprodução[/caption]
Iris Rezende mantinha excelente relacionamento com Roberto Marinho.

As cantoras líricas Carmen Monarcha, Montserrat Caballé, Ke Te Kanawa e Anna Netrebko também interpretam muito bem a ária

“I am in the mood for love”, canção romântica norte-americana, era que mais embalava o público em Goiânia