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Nesta segunda e terça-feira, dias 21 e 22, quem transitar pela Praça Americano do Brasil, no período matutino, perceberá uma ação do programa de Educação, Orientação e Conscientização de Pedestres e Motoristas. O programa, da Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT), tem como objetivo conscientizar os anapolinos de todas regiões, para uma redução dos acidentes e, assim, um trânsito mais seguro. Além disso, palestras e oficinas serão realizadas. Na Colônia de Férias, do programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), são promovidas atividades lúdicas temáticas, com leis e normas de trânsito, para as crianças. “Assim criaremos uma nova geração comprometida com os deveres e direitos que o Código de Trânsito Brasileiro estabelece”, afirma o diretor de Educação para o Trânsito, João Alves.
Antonio Alves
A matéria “Índice de analfabetismo escancara descaso da população e dos governantes com a educação” (Jornal Opção Online) chama a atenção para um fato. O crescente aumento da criminalidade, nos últimos cinco anos, é uma ironia que cobra dos governos o investimento dos 18% de arrecadação de impostos da união e os 25% dos estados e municípios. O Brasil condicionou a sociedade de maneira a necessitar desses investimentos. Há passos dados que não permitem voltar atrás. E, muito provavelmente, o que não se gasta com educação terá que se gastar com segurança e combate às drogas, pois essa já é uma realidade incontestável. Uma coisa é certa: um país sem Educação é um país sem futuro. E as mudanças não passam apenas por investimento. Hoje se faz necessário fazer o caminho de volta. E para isso é preciso repensar temas polêmicos como direitos humanos e maioridade penal, bem como a questão do trabalho do jovem adolescente.
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“Maria do Rosário e toda essa gente querem acabar com nossa família”
Adalberto de Queiroz
“Pessoas demonstram ser a favor da justiça pelas próprias mãos”
José Carlos
“Todo político deveria ter a coragem que Romário tem”
Rinaldo Lopes
Sobre a matéria “Jovair Arantes chama Romário de ‘ridículo’ após receber críticas pelo Facebook” (Jornal Opção Online): O Romário fala o que pensa. Se está certo ou errado é outra história. Todo político deveria ter a coragem que ele tem. Nesse caso em particular ele está certíssimo!
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[caption id="attachment_9826" align="alignleft" width="150"] Foto: Divulgação[/caption]
Genilton Vaillant de Sá
O maior sonho de todo brasileiro que se preza, que prima pela lisura e bem-estar do país, é ver o Brasil fora da Copa e o Galvão “nada Bueno” fora do ar definitivamente. Vai ser tudo muito benéfico para a educação e cultura que tanto almejamos para o futuro da nação. E que seja breve, muito breve!
Genilton Vaillant de Sá é de Vitória (ES).
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“Hoje eu fiquei triste, e o céu ficou alegre”
Pedro Sérgio Dos Santos [caption id="attachment_9827" align="alignleft" width="620"]
“Valdir Peres só teve uma falha”
João Custódio Como falam sem pesquisar a história dos goleiros para a Copa 1982! Valdir Peres, que era destaque do time de 82, só teve uma falha. E Leão era desagregador de elencos, saiu brigado de todos os clubes. Telê Santana queria paz na Seleção. E se Leão fosse tão melhor, por que não ganhamos em 74 e 78, quando ele foi titular? Em 78, não fosse Amaral, iríamos para casa ainda na primeira fase, pois Leão falhou grotescamente numa saída de gol contra a Espanha. Quanto a Raul Plassman, ele foi o primeiro goleiro convocado por Telê em 1980 (era o preferido do treinador), mas falhou tanto na Seleção que não foi mais chamado. É só pesquisar a história. Valdir estava muito bem no gol da seleção e hoje o sacrificam por uma única falha. E-mail: [email protected]“Machado de Assis não é uma divindade da qual não se podem mudar os verbos”
Epaminondas Silva A escritora-empresária Patrícia Secco confunde ciência com religião e o José Maria Silva, na matéria Ministério da Cultura confunde ciência com religião ao falsificar Machado de Assis (Jornal Opção 2029), confunde Machado de Assis com alguma divindade, da qual não se pode nem mudar os verbos. Machado de Assis é intocável. Mas um “A Filosofia de Sir Isaac Newton Explicada para o Uso das Damas”, pode. Pergunto-me se tal obra manteve original o conhecimento do cara da maçã ou quem sabe, “simplificou”. E continua o julgamento do mérito em se escrever apenas livros que aumentem a altura do pedestal em que colocaram o pobre Machado. Se vamos entrar no mérito, o que seria preferível: gastar R$ 1 milhão por renúncia fiscal num livro ruim ou deixar a gaita ir para o saco comunal do governo, que bem sabemos, só tem a missão de sustentar a si próprio? O que é curioso na insistência do assunto é que no fundo, se tem a expectativa que salvaremos nossos filhos da ignobilidade de lerem Machado no original. A Patrícia Secco leu o original. E ainda cometeu a heresia de reescrevê-lo. E quando a Globo adaptou o conto nos anos 1990, num especial de uma hora? Será que a transcrição de uma mídia para outra poupou todas elucubrações do Bacamarte, transmitindo exatamente a complexidade machadiana? Claro que não. Adaptações não são feitas para preservar original, são feitas para proliferar uma estória. Eventualmente, como tributo à obra original e seu criador. Mas adaptação perfeita? Só se ambas as peças são muito ruins. Senão, vai ser impossível. Mas não me lembro de ninguém indo ao Facebook nos anos 90 para reclamar da adaptação da Rede Globo. E-mail: [email protected]“É isso, o velho Crísias tinha razão”
Adalberto de Queiroz Muito boa a crônica “O universo que me perdoe, mas o tempo podia passar mais lento” (Jornal Opção 2032) escrita pelo André Gomes. Lembrei-me de Antonio Tabucchi, em “O Tempo Envelhece Depressa”: “(...) e quem sabe por que viu a imagem de um menino que, pela mão da mãe, volta de uma feira do interior, a feira acabou, é domingo à noite e o menino carrega um balão amarrado no pulso, segurando-o orgulhoso feito um troféu e de repente, pff, o balão murcha, alguma coisa furou o balão, talvez o espinho de uma sebe? Sentiu-se como aquele menino que de repente se via com um balão vazio nas mãos, como se alguém o tivesse roubado, mas não, o balão ainda estava lá, tinham somente retirado o ar de dentro. Então era assim, o tempo era ar e ela o tinha deixado escapar por um buraquinho minúsculo que não tinha percebido? Mas onde estava o furo? Não era capaz de vê-lo.” É isso, o velho Crísias tinha razão: “Seguindo a sombra, o tempo envelhece depressa” (legenda do livro de AT, fragmento pré-socrático, atribuído a Crísias). E-mail: [email protected]“Alemanha provavelmente teria ganhado a guerra”
Luiz Caldas Sobre o artigo “Melhores generais da Alemanha não obedeciam Hitler” (Jornal Opção 1878) A Alemanha perdeu devido à obediência cega a um lunático. Se não houvesse aberto duas frentes (ao atacar a União soviética em 1941) provavelmente teria ganhado a guerra. Hitler era um lunático declarado, mas hoje não estamos convivendo com outros, porém de forma velada? Qual a diferença do ataque à Polônia em setembro de 1939 com o do Iraque recentemente? Os motivos são os mesmos: econômico. O atual xerife do mundo defende direitos humanos (motivo oficial do ataque ao Iraque), mas lançou duas bombas atômicas em alvo civil. O Japão atacou sem declarar guerra, mas o alvo foi militar. E-mail: [email protected]“FHC e PSDB são neoliberais, não liberais”
Wesley Gomes Sobre o artigo “A imbecilidade neoliberal” (Jornal Opção 1979): O neoliberalismo de fato existe, mas ele é confundido pela intelectualidade esquerdista com o liberalismo clássico. O neoliberalismo não é nada mais que uma nova forma de intervencionismo, o que pode ser visto no Consenso de Washington. O neoliberalismo defende um estado “menos intervencionista” e “mais eficiente”, onde há uma boa margem para a economia de mercado, mas onde essa economia ainda fica submetida aos caprichos do Estado. O liberalismo clássico, por outro lado, defende totalmente a economia de mercado e há economistas que são minarquistas, achando que deve existir o Estado mínimo, que não deve influenciar em quase nada na economia. Há também entre os economistas austríacos os anarco-capitalistas — que defendem a abolição completa do Estado. Segundo eles, o Estado distorce o valor conferido à propriedade privada. Então o neoliberalismo não é nada mais do que o liberalismo clássico adaptado ao paladar socialista. Os marxistas dogmáticos insistem em dizer que o neoliberalismo é sinônimo de liberdade de mercado, quando, na verdade, não é. Mesmo assim essa política ainda defende uma economia planificada. Um exemplo de países com economias liberais está na lista da Heritage Foundation, que mostra os países que têm o maior índice de liberdade econômica. É preciso ver os que estão no topo e os que estão na lanterna. Dessa forma, podemos afirmar que o FHC e o PSDB são neoliberais, mas eles não são liberais, pois defendem um “estado musculoso” (expressão do próprio FHC). Mesmo assim eles são considerados capitalistas e pró-mercado, pois devido à intoxicação ideológica marxista nas universidades e escolas, mesmo no neoliberalismo há mercado de mais. O certo, segundo os marxistas, seria uma economia totalmente planificada (como em Cuba) ou semiplanificada (deixa uma parte minúscula parcialmente livre e o resto amarrado, como ocorre na China e no Brasil). E-mail: [email protected]“Brasil condicionou a sociedade a precisar de investimentos em segurança”
Antônio Alves A matéria “Índice de analfabetismo escancara descaso da população e dos governantes com a educação” (Jornal Opção Online) chama a atenção para um fato. O crescente aumento da criminalidade, nos últimos cinco anos, é uma ironia que cobra dos governos o investimento dos 18% de arrecadação de impostos da União e os 25% dos Estados e municípios. O Brasil condicionou a sociedade de maneira a necessitar desses investimentos. Há passos dados que não permitem voltar atrás. E, muito provavelmente, o que não se gasta com educação terá que se gastar com segurança e combate às drogas, pois essa já é uma realidade incontestável. Uma coisa é certa: um país sem Educação é um país sem futuro. E as mudanças não passam apenas por investimento. Hoje se faz necessário fazer o caminho de volta. E para isso é preciso repensar temas polêmicos como direitos humanos e maioridade penal, bem como a questão do trabalho do jovem adolescente. E-mail: [email protected]“Pessoas demonstram ser a favor da justiça pelas próprias mãos”
José Carlos Pego ônibus todos os dias e ouço passageiros comentando sobre diversos assuntos e temas. Assuntos ligados à segurança pública e justiça ganham cartaz. Há alguns anos, percebi a indignação das pessoas com as punições brandas a criminosos, dando a entender que o crime compensa. Percebi também que os passageiros demostraram ser a favor de se fazer justiça com as próprias mãos, pois não acreditam nas leis, como demonstrado pela matéria “Populares matam homem suspeito de assassinato em Luziânia” (Jornal Opção Online). Esse quadro não é bom para a política semidemocrática instalada no nosso país. Porém, se não houver mudanças nas leis penais, mais criminosos serão mortos ou feridos pela população honesta e trabalhadora. Acredito que muitos dos criminosos que sofreram ações de justiceiros no Brasil, cometeram diversos crimes e foram beneficiados por leis penais fracas. A OAB poderia lutar junto ao Congresso para que fosse aprovada uma lei que previsse a redução de pena somente para os réus primários, e em caso de reincidência o criminoso iria cumprir a pena integral. Assim, com certeza, o cenário atual referente à criminalidade iria mudar e os justiceiros deixariam de existir. Sabemos que isso nunca vai acontecer, por que a OAB não comunga com esse pensamento, por motivos óbvios. E-mail: [email protected]“É da competência da União legislar sobre transporte interestadual”
Allan Barreto O Projeto de Lei citado a matéria “Projeto de Lei cria mecanismos para identificar torcidas organizadas” (Jornal Opção Online), é uma bobagem e uma inconstitucionalidade. Apenas no transporte interestadual a lei obriga o passageiro a identificar-se, mas apenas no momento do embarque. Também, é da competência da União legislar sobre o assunto e, ao Estado, cabe licitar e fiscalizar o serviço intermunicipal. E-mail: [email protected]“São necessários mais investimentos nas licenciaturas”
Edergênio Vieira O projeto destacado na matéria “Escolas brasileiras poderão ser obrigadas a garantir fluência oral ao ensinar língua estrangeira” (Jornal Opção Online) é louvável. Todavia, não será garantido por força de lei. São necessários mais investimentos nas licenciaturas, que em geral são ofertadas por instituições públicas. Por exemplo, os cursos de letras em língua estrangeira deveriam garantir pelo menos um ano de imersão na língua com aulas práticas fora do país. Só aprendemos a falar uma língua falando. Só seremos fluentes tendo contado com o falante estrangeiro nativo. A gramática normativa deve ser entendida como mais um elemento da língua. Na aquisição da língua, não deve ser o único, uma vez que existem outros métodos. Acredito que estamos começando a entender isso. Porém, ainda muitos alunos viciados em saber estruturas que por si só ficam anacrônicas e obsoletas... Já dizia Ferdinand de Saussure: a língua foi imposta ao indivíduo, enquanto a fala é um ato particular. A soma língua + fala resulta na linguagem. Logo, devemos auxiliar nossos alunos no desenvolvimento da linguagem dotando nossos alunos das condições necessárias de leitura e interpretação do mundo, construindo assim seu próprio discurso. Dessa forma, resumir o ensino à mera gramática é engessar todos naquela que Carlos Drummond de Andrade chamou de “Amazonas da minha ignorância”. E-mail: [email protected]
Clodoveu Reis: “O povo anapolino aprova o governo de Antônio Gomide”
Analisando a alta aprovação da administração do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT), o ex-deputado estadual Frederico Jayme (PMDB), bem visto no município, disse que o atual candidato ao governo não fez grandes modificações na cidade. Jayme analisa o caso da seguinte maneira: “Anápolis era feia, principalmente a parte central, que tinha os pavimentos e praças muito desgastadas. Medidas pequenas poderiam mudar aquele visual. Gomide percebeu isso. Vem daí sua grande aprovação como gestor”.
Com a imagem da cidade bonita no governo dele, disse o ex-deputado, Gomide teve boa votação. Frederico Jayme, no entanto, faz o contraponto, ao dizer que a gestão de Gomide não teria sido tão notável. “Não é isso tudo, tanto que Marconi está subindo nas pesquisas em Anápolis e Gomide está sofrendo queda”.
O secretário de Obras, Serviços Urbanos e Habitação de Anápolis, Clodoveu Reis, responde o ex-deputado, afirmando que Frederico não conhece mais a cidade, pois se mudou há muito tempo. “Nós asfaltamos todos os bairros, foram quase um 1 milhão de metros em asfalto. Isso não é só embelezamento. É asfalto com galerias de água pluvial. Nós fizemos obras em bueiros, cujas passagens de córregos, que não funcionavam, contabilizavam mais de 50 espalhados pela cidade. Construímos dois viadutos importantíssimos no centro da cidade. Fizemos correções de drenagem nas obras que foram realizadas com o partido dele [PMDB] no poder. Lugares que já estavam prontos e precisavam de correção”, pontua. Os viadutos são outros pontos citados por Jayme. Segundo ele, Gomide recuperou o pavimento nas ruas centrais e fez fontes luminosas. “E conseguiu, com recurso federal, fazer uma trincheira — que por sinal está deixando muito a desejar. Ônibus batem nas laterais, carros se acidentam, pois a pista ficou muito estreita”, diz.
Sobre a popularidade, Clodoveu também responde: “O povo, quando atribui 92% de aprovação a um governo, não o faz por ser um povo bobo. Se fosse só por embelezar a cidade, o povo não acreditaria nisso”. Ele ainda pontua que os moradores das mais longínquas periferias estão satisfeitos com o que foi feito. “Essa afirmação política é até nojenta. Eu vivi aqui nos últimos 50 anos, sei o que foi feito e nunca foi feito tanto pelo município quanto agora.”
Clodoveu vai além. Ele cita, por exemplo, que na área do esporte foram feitas ações para que mais de 20 mil crianças fossem matriculadas em programas para a primeira idade. “O Parque Ipiranga, uma área em que depositavam lixo, no Jundiaí, hoje é um local onde cerca de 3 mil pessoas estão aproveitando o lazer, ao final da tarde. Portanto, não é para embelezar, é justamente para cuidar do lazer.”
O secretário declarou enquanto cidadão que mora e conhece a cidade: “Sou engenheiro e professor universitário. Fico muito satisfeito com tudo o que foi feito. Se perguntar aos cidadãos anapolinos sobre a diferença entre essas e as outras gestões, ouvirá que foi privilegiada a infraestrutura, a educação, saúde e o lazer”. Ele conclui dizendo que Frederico faz denúncias vazias, em período eleitoral.
O pastor Vitor Hugo Queiroz, nomeado por Marconi Perillo (PSDB) como coordenador de sua campanha à reeleição ao governo do Estado, em Anápolis, realizou, na quinta-feira, 10, uma reunião com os partidos da base aliada para decidir as linhas e campos que serão trabalhados. Segundo o presidente da sigla no município, Valto Elias, a ação será conjunta. “A expectativa é muito boa, o salão de reunião [do Itamaraty Hotel] ficou pequeno para o número de pessoas que estavam presentes. Todos demonstrando muito entusiasmo, vontade de trabalho e confiança na campanha”, afirmou. Elias ainda anunciou a candidatura da ex-deputada Onaide Santillo e do ex-secretário de Indústria e Comércio Alexandre Baldy ao cargo de deputado estadual e federal, respectivamente.
Através das ferramentas de banco de horas e do videomonitoramento, o município de Anápolis vem contribuindo com a Segurança Pública do Estado. O sistema de videomonitoramento, que faz parte do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, foi inaugurado em 2010, com 25 câmeras. Em dezembro, o sistema foi ampliado, totalizando 68 câmeras. Nos locais em que os equipamentos foram instalados, houve redução no índice de criminalidade.
[caption id="attachment_9789" align="alignleft" width="243"] Monitoramento no combate ao crime[/caption]
“Ainda há problemas pontuais, mas o sistema tem contribuído bastante. A partir do momento em que é detectado um problema de segurança pública, o sistema de proatividade é acionado. Ou seja, a viatura vai ao local”, afirma o assessor especial de Segurança Pública, Sidney Pontes. Além disso, vítima de furto de veículos e acidentes de trânsitos têm recorrido às imagens gravadas para solucionar os casos. São ocorrências pontuais.
Com a ampliação das câmeras, houve uma descentralização em dois sentidos: alguns bairros foram beneficiados, como Vila Formosa e Recanto do Sol, na redução de casos e na cobertura das entradas e saídas da cidade. “Entretanto, o sistema de videomonitoramento não substitui os órgãos responsáveis pela segurança pública. Ele contribui”, frisa Sidney.
Já o banco de horas, de responsabilidade da Prefeitura, é o maior do Estado, informa. “Hoje, a polícia disponibiliza de R$ 217,5 mil, por mês, e 60% são destinados à segurança pública”, explica. O município reserva um montante maior para Polícia Militar, na prevenção e há, também, recursos financeiros de apoio a Polícia Civil.
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) realiza neste mês, a 6° edição da Colônia de Férias. O evento faz parte da programação de aniversário de 107 anos de Anápolis. Alimentação reforçada, oficinas, atividades esportivas, culturais e de lazer são os atrativos da Colônia, que espera atender cerca de 870 crianças, diariamente. “Temos uma integração muito importante das secretarias, o que nos permite atender bem todas as idades. O objetivo é levar os melhores serviços nas férias para que as crianças aproveitem bastante”, disse a coordenadora geral do Peti, Águeda Zimmer. O programa atende crianças de 6 a 15 anos e procura retirá-las do trabalho infantil e de situações de risco social.
O deputado estadual e principal representante do Solidariedade (SD) em Anápolis, Carlos Antônio, afirmou que não há divergência no partido. Coordenador da campanha da chapa peemedebista no município, Carlos explicou que o apoio a Iris Rezende não é de todos da sigla, pois alguns têm comprometimentos, mas que o partido está conversando com eles, nesse sentido. O deputado ainda explicou o acordo, entre os candidatos ao governo estadual Iris Rezende e Antônio Gomide, de que quem for para o segundo turno será apoiado pelo outro. A discussão começou com uma declaração do secretário de Trabalho, Emprego e Renda, Ilmar Lopes da Luz, dizendo que apoiaria, assim como os vereadores do SD Amilton Filho, Mauro Severiano e Vespasiano dos Reis, o ex-prefeito petista Antônio Gomide. Sobre o desgosto da população de Anápolis com o partido peemedebista, Carlos Antônio disse que “é um novo momento, uma nova campanha” e que “tudo depende das propostas para o município”. A aglutinação partidária em prol de uma proposta é uma renovação benéfica, inclusive, para o município, afirmou o deputado.
A conversa sobre aquele estonteante placar de 7 a 1 do jogo que malogrou a Copa das copas vai durar anos a fio. E não é pra menos. Mesmo para os pouco aficionados ao esporte de Garrincha, como eu, a derrota foi estupefaciente. (Essa palavra esquisita eu tinha guardado pra um romance existencialista que jamais escreverei.) Antes do jogo, um amigo expert me advertia sobre a propalada superioridade germânica também nas quatro linhas, e eu cogitei admitir o 1 a 0 que ele apostara no bolão. Mas a derrota veio sonora e de chofre, do tamanho das pragas do Egito. Tirou o país do berço esplêndido da glória presumida, e o deitou no incômodo divã da tragédia anunciada. Dizem que o Brasil não é seu futebol -- e vice-versa --, mas agora fica bem mais difícil divisar a linha imaginária que separa um do outro. Aliás, antes e durante esta Copa o imaginário parece ter conduzido a realidade. “Não vai ter copa” e “vai ter a Copa das copas” foram as duas infantis construções políticas que se alternaram, convertendo num patético Fla x Flu de terceira as mazelas e virtudes de um torneio mundial de futebol no Brasil. (Minhas desculpas ao Fla e ao Flu.) O destino inescapável do hexacampeonato apregoado pela mídia reverberou no campo, em amargas lágrimas de pânico. E o pânico – aprendi no divã – é um poderoso e eficaz paralisante. Felipão, o homem cordial sem medida e sem método, foi atropelado pelas circunstâncias. Deu a elas o nome de pane. A Alemanha se portou com o anfitrião como o visitante da “Ilíada” e de tantas outras narrativas: entrou em nossa casa, cortês e elegantemente, para subjugar nossa mulher da vida – a bola. Perdemos a mulher da vida. Ela voltará? Como os deuses antigos, a mulher da vida tem seus caprichos e exige certos sacrifícios. O maior deles já foi feito: a geração do gozo -- ou melhor, do pânico -- por antecipação, e da glória como tarefa, perdeu. E perdeu fragorosamente. A realidade virou o imaginário pelo avesso. E talvez um bom jeito de organizar a realidade seja começar organizando o imaginário. O problema é que não temos sete vidas. Só nos restaram os sete pecados.
Anápolis já é conhecida como uma das cidades com maior programação cultural em Goiás. E dando continuidade às atividades do setor, a cidade recebeu a 27ª edição do Encontro Nacional de Corais (Encoa). O evento fez parte da programação de aniversário de 107 anos de Anápolis. Grupos de Anápolis, Goiânia e Brasília participaram do evento, que foi aberto pela Orquestra Jovem de Anápolis, pelo Coral Madrigal Bel Canto, pelo Coro Pequenas Vozes, de Goiânia, e pelos coros Infanto e Adulto da Escola de Música Maestro Antônio Branco. O Encoa é um dos eventos mais tradicionais do calendário cultural da cidade e de maior longevidade da categoria no país. O secretário de Cultura, Augusto César, classificou o Encoa como o resultado da política de valorização e fomento das expressões artísticas na cidade.
[caption id="attachment_9224" align="alignleft" width="184"] Embaixador da Irlanda, Frank Sheridan | Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr[/caption]
Desde que William O’Dwyer assumiu a Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), tem se tornado comum a visita de embaixadores a Anápolis. William é cônsul honorário da Alemanha em Goiás, anapolino e tem feito um trabalho bem feito na apresentação do Estado para outros países.
Na semana passada, quem visitou Anápolis foi o embaixador da Irlanda no Brasil, Frank Sheridan. Ele fez uma visita de reconhecimento daquilo que Goiás tem a oferecer e a porta de entrada foi justamente Anápolis, atualmente uma das cidades com maior desevolvimento do Estado.
O embaixador visitou o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e William, e sua equipe da SIC, fizeram uma apresentação sobre Goiás com o objetivo de mostrar que o Estado pode ser uma boa opção de parceria. Essa apresentação já foi feita para mais de 20 países.
Acontece, na data de sua posse, William recebeu uma tarefa do governador Marconi Perillo: levar o nome de Goiás para outros países. Desde então, o secretário tem se empenhado no cumprimento do dever dado.
Ele passou, por exemplo, grande parte do mês passado em missão aos Estados Unidos — mais especificamente o Estado da Califórnia — e à Austrália. Voltou de lá com boas conversações e já foram feitas, inclusive, assinaturas de protocolos de intenção de investimentos em Goiás. Goianésia e Mara Rosa são algumas das cidades que irão receber os investimentos.
Go to Goiás
Já está confirmado para o dia 11 de setembro o evento chamado “Go to Goiás”, isto é, “Vá a Goiás”. O evento acontecerá em Brasília, na casa de Goiás, localizada no Lago Sul, e deve receber embaixadores de 100 países para uma mega apresentação do Estado e de suas capacidades. O evento deverá contar com comidas típicas, desfiles de moda, palestras, entre outras apresentações.O prefeito João Gomes (PT), assinou, na semana passada, ordens se serviço para a construção de quatro unidades de Saúde da Família. Três das unidades — Parque Residencial das Flores, Residencial Arco-Íris e Parque Iracema — já começaram a ser construídas. De acordo com o prefeito, as ações visam dar maior atenção à saúde primária, visto que as unidades de Saúde da Família são ferramentas importantes na prevenção de doenças e, também, em evitar que problemas de saúde se agravem. A unidade da Vila União, por exemplo, terá três equipes da Estratégia de Saúde da Família, assim com as outras. A única excessão é a unidade Parque Iracema, que será composta por quatro equipes. Os investimentos ultrapassam os R$ 2 milhões e a expectativa é que essas unidades sejam inauguradas em nove meses.
Os anapolinos têm uma velha, digamos, “mágoa” com o PMDB. Isso se dá devido às gestões peemedebistas no governo, que não deram a atenção que o povo de Anápolis queria ter tido. Atenção essa que foi satisfeita desde que Marconi Perillo (PSDB) assumiu em 1998. O Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) foi melhor desenvolvido e a cidade se tornou centro logístico do Brasil com a construção do Porto Seco, do Aeroporto de Cargas e da Ferrovia Norte-Sul. Porém, segundo consta, o povo anapolino voltou a ter uma boa visão do PMDB — pelo menos, enquanto Júnior Friboi estava como candidato ao governo (o que já não é). Por quê? Acontece que Friboi é anapolino, fato que lembrou esta semana com um vídeo que postou em seu canal no YouTube. No vídeo, compartilhado no Twitter como “Lembranças da minha infância em Anápolis e da minha família”, Friboi conta um pouco de sua história na cidade. Ele começa dizendo que nasceu em Anápolis, sendo uma criança de muitos amigos, sobretudo quando “estudou no Colégio Couto Magalhães”. O vídeo faz parte de uma série de curtas postados no YouTube, em que Friboi fala sobre si. Agora, a intenção das publicações, não se sabe, uma vez que Friboi não é candidato nem ao governo nem a outro cargo. Talvez esteja almejando 2016. Quem sabe?
[caption id="attachment_9216" align="alignleft" width="300"] Clodoveu Reis, secretário de Obras: “Vamos recuperar todo o asfalto da cidade” | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Anápolis está em pleno programa de comemoração de seu aniversário de 107 anos. A data é no dia 31 de julho, mas a prefeitura deverá movimentar a cidade durante todo o mês, por meio das Secretarias: de Ciência, Tecnologia e Inovação, que vai promover oficinas; Cultura, que irá trazer eventos; assim como a Sde Esportes, e outras.
Mas aquilo que deve movimentar a cidade, de fato, são as ordens de serviço e entrega de obras. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) deverá ser entregue neste mês, assim como outras obras.
Uma das ordens de serviço mais aguardadas é de recapeamento do asfalto das ruas da cidade, que será feito em convênio com a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop). O convênio é de R$ 7,6 milhões, sendo que R$ 5 milhões são por parte do governo estadual e o restante é de contrapartida da prefeitura.
O convênio foi firmado na semana passada e quem está responsável pela obra é a Agetop. Segundo o prefeito João Gomes (PT), a licitação já foi feita e espera-se que a ordem de serviço seja dada o mais rápido possível. Até o fechamento desta edição, na quinta-feira, 3, as informações eram de que as obras começariam ainda nesta semana.
De acordo com João Gomes, basicamente, as vias que serão recapeadas são linhas de ônibus. Mas há outras. Como explica o secretário de Obras, Serviços Urbanos e Habitação de Anápolis, Clodoveu Reis, de fato, serão priorizadas as avenidas principais e as linhas de ônibus. Porém, ele ele diz que a prefeitura tem um projeto chamado “Gestão de Pavimentos do Município”. “Esse projeto foi feito para recuperar todo o pavimento da cidade. Fizemos uma análise de todas as vias da cidade para analisar qual eram os problemas e ver qual o prognóstico de solução. Algumas vias já foram recuperadas com recursos próprios. Outras, nós buscamos parcerias com os governos federal e estadual. Enviamos um projeto maior, de R$ 40 milhões, e depois o diminuímos até conseguir esse de R$ 5 milhões, que deverá ser iniciado em breve”, conta.
Especula-se que um outro convênio deverá ser firmado nas próximas semanas, no valor também de R$ 5 milhões visando a recuperação das vias asfaltadas da cidade. Mas ainda não há nada confirmado.
Reunião com a Saneago
Na semana passada, o prefeito João Gomes se reuniu com a diretoria da Saneago — com quem a cidade também tem convênios. A reunião foi realizada para pontuar os problemas, inclusive em relação ao asfalto, visto que o órgão está fazendo obras na cidade. Perguntado sobre como foi, João Gomes disse apenas: “Excelente.”Edêrgenio Vieira
[caption id="attachment_9073" align="alignleft" width="1002"] Foto: Ryan Pierse/FIFA[/caption]
Desde que o craque Andres Iniesta, da seleção espanhola, fez o gol na prorrogação na final da Copa da África do Sul, contra a Holanda, o mundo do futebol voltou os olhos para o Brasil. A Holanda é aquela que produziu a famosa “Laranja Mecânica”, time que jogava como uma orquestra, regida, é claro, por um maestro elegante de nome Johann Cruijff. Era uma equipe extremamente tática, fazia a bola rolar de pé em pé, em jogadas ensaiadas com admirável talento coletivo. Qualquer semelhança com o “tik tak” espanhol — apesar de o relógio dar sinais de que quebrou — não é mera coincidência.
O nome Laranja Mecânica foi inspirado no filme homônimo do excelente Stanley Kubrick. É bem provável que o intelectual José Maria e Silva tenha assistido não uma, mais inúmeras vezes o filme, como também lido o livro de Anthony Burgess, de 1962, que inspira a adaptação para o cinema. Infiro que o sr. Silva tenha contemplado e analisado este que é um dos clássicos da sétima arte, por isso não falarei do enredo: torna-se dispensável. Gostaria de destacar uma das características do protagonista: Alex DeLarge (Malcolm McDowell) é um sociopata carismático, cujos interesses incluem música clássica (principalmente Beethoven), estupro e ultraviolência. Ele lidera uma pequena gangue de arruaceiros (Pete, Georgie e Dim), a quem ele chama de drugues (da palavra russa друг para “amigo”, “camarada”).
Alex narra a maioria do filme em Nadsat, gírias adolescentes compostas por corruptelas de idiomas eslavos (principalmente russo), inglês e cockney. Aqui eu recomendo àqueles que não conhecem o livro nem o filme assistam ou leiam. As duas obras são “fantabulosas”. O leitor deve se perguntar: mas o que o filme “Laranja Mecânica” tem a ver com o habilidoso articulista do Jornal Opção, José Maria e Silva? Penso eu que Alex, o protagonista do filme, lembra um pouco, um pouquinho, o sr. Silva.
José Maria e Silva está sempre disposto a vociferar contra tudo e contra todos. Seus ataques dirigem-se quase sempre a três temas: as cotas, a educação brasileira e, como não poderia deixar de ser, ao PT e “tudo que ele representa”. No artigo intitulado “Copa do Mundo prova que a doença do Brasil é o futebol” (Jornal Opção 2032), Silva elege mais um item ao qual decide vociferar. Aquele que é o esporte preferido de oito em cada dez brasileiros: o futebol.
José Maria e Silva faz parte de uma seleção brasileira de pessimistas, que inclui: Olavo de Carvalho, Demétrio Magnoli, Diogo Mainardi, entre outros. Mainardi, Magnoli e Carvalho adoram ser tratados como pessimistas. José Maria e Silva, para usar uma metáfora futebolística, também joga nesse time. Contudo, o pessimismo de Silva, não é nada sedutor e lírico como um pessimismo schopenhaueriano. Está, aliás, longe disso. Zé Maria — permita-me chamá-lo assim camarada? — me traz à memória o nome do lateral direito da seleção brasileira de 70 e 74, considerado o melhor lateral direito da história do Corinthians.
Pronto, Zé Maria. Está aqui a deixa para sua tréplica. Fale do Corinthians, que graças ao Lula construiu o Itaquerão com dinheiro público, do BNDES, o mesmo BNDES que turbinou as finanças e transformou o Grupo JBS do antes postulante ao governo de Goiás, Júnior Friboi, em um dos maiores conglomerados financeiros do mundo. Esse é o capitalismo à brasileira, financiado com dinheiro público…
Zé Maria, na ânsia de criticar e soltar sua inconfundível verborragia, recheada de referências a Marcel Proust ou mesmo Agatha Christie acaba transformando seu texto num “samba do crioulo doido”. Com toda reverência e respeito ao samba e ao crioulo que, se sabe sambar, nunca poderia ser doido, pois já diz a letra, “quem não gosta de samba, bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé”.
A Copa é o menor dos nossos problemas, caríssimo Zé Maria. Aliás, quem dera nosso problema fosse a Copa. Os mesmos que criticam a Copa no Brasil, e José Maria é um deles, seriam os primeiros a vociferar contra o PT e dizer de sua incompetência em não conseguirem trazer a Copa para o Brasil, caso esta estivesse acontecendo em outro país.
Diversos autores românticos do Século XVIII no velho continente — aqui cito Herder, mas existem outros — acostumaram-se a criar identidades nacionais como fantasias sociais e psicológicas de massas com a capacidade de identificar um povo consigo mesmo. Logo, percebemos que ao alemão cabe a disciplina e o amor à ordem; aos britânicos, o espírito mercantil e a práxis do autogoverno; aos franceses, a “joie de vivre” e amor à liberdade, igualdade e fraternidade.
Inúmeros autores, de Hegel a Ranke, afirmam que os povos que são incapazes de forjar tais assinaturas estavam fadados a não desempenhar qualquer papel na história. Logo, sob o viés culturalista e romântico, que permanece vivo na expansão das ideologias radicais do século XX e XXI, acredita-se que um povo para se afirmar, enquanto nação, enquanto tal deveria ser, impreterivelmente, um portador de cultura própria e capaz de identificá-lo no conjunto do concerto das nações.
Muitos intelectuais brasileiros — cito Sérgio Buarque de Hollanda, Caio Prado Junior ou mesmo Gilberto Freyre — procuraram, no primeiro quarto do século passado, estabelecer a especificidade da cultura brasileira, de ser brasileiro, sua natureza e seu sentido. Ora, o que há de mais brasileiro do que o futebol, senhor Zé Maria? Não misture alhos com bugalhos ao dizer que “Torcer pela Seleção Brasileira nesse momento é como comprar droga na boca de fumo e fazer de conta que esse ato não financia o tráfico”. O futebol nos explica a capacidade do povo, em especial dos negros brasileiros, em apropriar-se de complexos culturais europeus e reproduzi-los enquanto marcador original da cultura brasileira. Nós nos apropriamos do futebol europeu, britânico em suas origens, tanto que nos primórdios do esporte bretão um bom capitão de time que se prestasse deveria ter em seu repertório um vasto conhecimento na língua da Rainha.
Esse mesmo esporte elitizado e britânico em sua gênese foi reinventado por nós brasileiros, pelos negros como parte da resistência cultural, rompendo com as regras das elites nacionais, abrindo as portas das equipes de futebol para o povo e conquistando para sempre o coração de todos os brasileiros. O futebol explica nossa irreverência, nossa ginga, nosso jogo de cintura para driblar a falta de hospitais, educação precária, o trânsito caótico e o transporte coletivo. O futebol para alguns, especialmente aos negros é a maneira mais rápida para ascender socialmente. Porque o futebol é ainda o que nos resta, mesmo que seja vendo de longe e pela TV. E, como todo brasileiro, também vou dar uma de gato-mestre: comecei falando da Holanda e do Carrossel Holandês e termino com eles, acho que essa vai ser campeã.
Edergênio Vieira é professor de Políticas Públicas em Educação no Instituto Federal de Ciências e Tecnológica de Goiás IFG/Campus Anápolis.
“Estava em Goiânia quando cassaram Iris Rezende”
Athos Cardoso
“Os brasileiros não assumem seus papéis”
Barbara Esteves Acho engraçado como sempre os brasileiros querem buscar apenas um “bode expiatório”. Para mim, o grande problema do Brasil é que as pessoas não assumem seus papéis. Os legisladores não legislam; os assessores não assessoram; os engenheiros não fazem projetos decentes; os gestores não fazem gestão. E por aí vai. Certamente a figura da presidente Dilma Rousseff é a mais alvejada e cobrada por todos. Todavia, é incongruente pensar que os “problemas do Brasil se iniciaram ou estão sendo piorados pelo governo do PT”. Os brasileiros, a meu ver, devem assumir a responsabilidade de suas escolhas e apoiar medidas que nos aproximem da justiça social, aproveitando que hoje não se pode esconder esqueletos no armário como 15, 20 ou 30 anos atrás. E-mail: [email protected]“Ainda me lembro como a economia interferiu em nossas vidas”
Luciane Lima