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[caption id="attachment_18785" align="alignleft" width="620"] Viaduto agiliza o tráfego entre as BRs 060/153, dá mais segurança e facilita o acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis[/caption]
Com quase R$ 30 milhões investidos e um ano e meio após o início das obras, a Prefeitura de Anápolis e o Ministério dos Transportes entregaram, oficialmente, o viaduto construído no encontro das BRs 060/153 e local de acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Ainda que liberado há algumas semanas, o ato solene de entrega do viaduto foi realizado na terça-feira, 21, com a presença do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que destacou a importância da obra localizada em uma rodovia que corta todo o território brasileiro – a Transbrasiliana.
Porém, nem tudo são flores. O viaduto estava previsto para ser entregue em agosto. A obra, que de fato significa um grande benefício para quem transita pela BR-153 e, principalmente, para a população da cidade, envolveu diversos transtornos durante seu andamento. Primeiramente, por ter demorado anos para sair do papel. Depois, por ter causado longos congestionamentos e acidentes, que marcaram o período de construção da obra.
Na solenidade, o prefeito João Gomes lembrou os transtornos. Segundo ele, o viaduto é uma conquista que merece ser comemorada: “É uma obra aguardada há quase uma década e sua conclusão traduz a importância de Anápolis no cenário regional e nacional”. Gomes também destacou que o entroncamento das BRs 060/153, trecho de grande fluxo, não suportaria a estrutura antiga e que, com a obra, o trânsito será mais seguro, sem contar o fim dos engarrafamentos.
A prefeitura divulgou um dado da Polícia Rodoviária Federal de Goiás, em que 40% dos acidentes entre os quilômetros 84 e 102 da BR-060 se concentravam no trecho onde foi construído o viaduto. Em horário de pico, cujo tráfego de carros é bem maior, a estatística no trecho era de 80% das ocorrências.
No evento, organizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transposrtes (Dnit), Gomes falou de algumas obras de infraestrutura urbana que envolvem o trânsito de Anápolis que devem ser iniciadas em breve. Segundo ele, são obras de corredores de ônibus e viadutos que vão melhorar a fluidez no trânsito da cidade e que serão realizadas em parceria com o governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade).
O Porto Seco de Anápolis investirá aproximadamente R$ 15 milhões na construção de um ramal ferroviário ligando-o à Ferrovia Norte-Sul e cerca de US$ 10 milhões na compra de uma locomotiva que transporta até 8 mil toneladas. Segundo o superintendente do Porto Seco, Edson Tavares, o projeto está na última fase de avaliação na Valec: “Será um investimento de alto custo e que precisa ser definido com muita precisão.” O superintendente informou que já está negociando com empresas estrangeiras e nacionais a aquisição de equipamentos e materiais importantes para a funcionalidade do ramal ferroviário. Além disso, o Porto Seco e a Granol, empresa que também investe em ramais, estão dialogando com a Valec e com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para que seja feito o balizamento horizontal e instalação do centro de monitoramento operacional da ferrovia. As obras serão iniciadas após a avaliação da Valec e serão concluídas em até 90 dias.

[caption id="attachment_18779" align="alignleft" width="620"] Setores de serviços, comércio, indústria, construção civil e agropecuária foram os que mais geraram empregos[/caption]
Após registrar um saldo negativo em agosto, o mercado de trabalho de Anápolis apresentou uma reação positiva no mês de setembro. De acordo com dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram gerados 333 empregos no município. O número representa a diferença entre 4.359 admissões e 4.026 demissões e coloca Anápolis como a terceira cidade goiana que mais gerou empregos formais durante o período. Dos 4.359 trabalhadores admitidos com carteira assinada, 483 foram para o primeiro emprego e 3.821 para o reemprego. As funções que mais ofereceram oportunidade de trabalho foram as de alimentador de linha de produção, auxiliar de produção farmacêutica, servente de obras, vendedor de comércio varejista, auxiliar de escritório em geral, motorista de caminhão, atendente de lanchonete, almoxarife, assistente administrativo e operador de caixa. Entretanto, o saldo positivo não representa nem a metade dos 5.160 empregos gerados no mesmo mês de 2013. Além disso, a estatística significa o quarto pior resultado em 12 anos. Ainda assim, Goiás se manteve em quinto lugar entre os Estados que mais criaram empregos este ano.
Em comemoração ao Dia do Dentista, o município ganha diversas atividades na Semana de Promoção à Saúde Bucal. Em sua 11ª edição, o evento teve início na quinta-feira, 23, e segue até o dia 30 deste mês. Nesse período, as unidades de saúde reúnem profissionais de saúde bucal para palestras sobre diversos assuntos como higiene oral, cárie dentária, doença periodontal, além de uma palestra com tema livre para discutir a realidade anapolina. Como fechamento, será realizado o 6º Encontro Anápolis Sorridente, às 8 horas da manhã, no Teatro Municipal. As ações estão sendo realizadas nas unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF), Cais Progresso, Cais Abadia Lopes da Fonseca, Hospital Dia do Idoso e nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), durante todo o dia.
O Ministério Público Federal (MPF) no município denunciou uma quadrilha especializada em furtar motocicletas apreendidas no pátio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizado na BR-060, no KM-90. O grupo, formado por João Bosco da Cunha, Paulo Roberto Queiroz, João Anderson Pereira e um menor, ainda não identificado, exibia fotos dos veículos em rede social. João Bosco foi preso em flagrante no ano passado por furtar motocicletas que estavam depositadas no pátio da instituição. Durante as investigações, foi comprovado que ele induzia os demais integrantes a praticarem outros furtos de motocicletas e peças de automóveis. João Bosco e o menor responderão por tentativa de furto qualificado e formação de quadrilha. Já Paulo Roberto e João Anderson devem responder pelos crimes de receptação e também por formação de quadrilha.
Cassio Nei O texto “Serial killer Tiago Henrique está à espera de um Truman Capote para contar e explicar sua história” (Jornal Opção 2.050) é bem inconsequente, com cara de país com uma cultura ainda anacronicamente atrasada. A quem interessa uma biografia dessas? Os crimes brutais deste assassino não se prestam às especulações filosóficas de “Crime e Castigo”, livro que adota uma sistemática de análise da gratuidade do assassinato sob a ótica de poder envaidecido de um estudante (o assassino em pauta apenas e tão somente é um psicopata, sem inteligência relevante e sem profundidade); e muito menos é comportado pelo jornalismo literário de um Capote, cuja genialidade estancou na consumação do último modelo de uma época nos EUA que tinha interesse por crimes deste porte. Hoje em dia, nos EUA, em que o terrorismo e os massacres promovidos por homens armados em locais públicos, o culto ao serial killer já foi abolido, tornou-se, em sua real dimensão de imprensa marrom, figura do pior tipo. A última grande obra sobre o gênero, o filme “Zodíaco”, de David Fincher, esvaziou com muita inteligência esse fetiche que o autor do post parece ainda alimentar. No filme, o assassino recebe sua dimensão real de persona vazia, alguém que saiu impune mas que não é de maneira alguma uma força da natureza a ser explicada ou uma entidade intrincada que é chave para profundos enigmas humanos. Fincher produziu uma obra-prima em que não dá a catarse da violência e sua celebração para um público que se surpreende por ele mesmo não mais desejar isso; desmistifica o criminoso, torna sua ferocidade à espera dos holofotes em mera exclusão insofismável da normalidade. Ninguém precisa de um biógrafo desse maníaco burro e sem charme, que foi preso em 70 dias de investigação porque, ao contrário de um ladrão de casaca tradicional de alto QI da literatura, é simplesmente um rapaz com “vida loka” tatuado no braço e seguidor regimentado do óbvio cotidiano, caindo em todos os vacilos que deram pontos fáceis para a polícia. Precisa-se, sim, esquecê-lo nos mais de 30 anos em que ele passará trancado e sem regalias jurídicas, em respeito à dor dos parentes das vítimas e em memória das tantas pessoas exterminadas por ele. Email: [email protected]
“Apregoa-se que nossa única arma, como cidadãos, é o voto. Quem acredita nisso?”
Luciana M. Santos Arraes Excelente entrevista com o prof. Altair Sales Barbosa [“O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água” (Jornal Opção 2.048)]. É a melhor exposição que já li sobre este tema. Fiquei muito emocionada porque gostaria de encontrar os caminhos para reverter esta gravíssima situação e não vejo como. Apregoa-se que nossa arma é o voto. Quem acredita nisso? As campanhas estão somente estruturadas sobre políticas imediatistas que garantem voto. Dilma, Aécio... tanto faz, pois por trás de cada candidato existe apenas comprometimento com os grandes financiadores das campanhas – que, em instância nenhuma, é o povo, mas os grandes cartéis. Os programas sociais de Dilma têm a função de resolver o agora. Pronto: e depois? O importante mesmo é ter o controle do poder. A preservação do meio ambiente depende da sensibilização dos indivíduos de uma sociedade e o prof. Altair Sales Barbosa com a plena consciência do que expõe é uma voz isolada, diante de nossos governantes, e ouvida apenas por nós poucos, que só temos como arma o voto. Email: [email protected]“Estávamos certos naquilo que pregávamos como melhor projeto para Goiás”
Robeldo Resende No apagar das luzes de mais uma campanha política para o governo de Goiás, quero agradecer o apoio que me dispensou o prestigioso Jornal Opção, que propiciou que nossas ideias e práticas democráticas fossem lidas, comentadas e interpretadas pelos leitores e que, no final, pelo que apontam as pesquisas, mostrassem à sociedade goiana de que estávamos certos naquilo que pregávamos e defendíamos como melhor projeto de gestão e de política para Goiás – a reeleição do governador Marconi Perillo. Robledo Resende é advogado Email: [email protected]“Esperar uma reincidência para reduzir a maioridade penal é um crime monstruoso”
Damir Sobre a matéria “Aécio desperdiça apelo popular da redução da maioridade penal” (Jornal Opção 2.039): Esperar a reincidência (cometer duas vezes crime brutal semelhante) para poder enquadrar o delinquente na redução da maioridade é colocar as vítimas nas mãos de psicopatas, é um crime monstruoso. Segundo, reduzindo a maioridade, os que forem julgados e enquadrados nessa modalidade de ação criminosa (crime hediondo, com requintes de perversidade, ou não ter dado chance a vítima), que, após o julgamento e condenação, seja enviado para um estabelecimento intermediário, não as que estão sob a jurisdição do Eca [Estatuto da Criança e do Adolescente], nem os presídios comuns do sistema penal. Que sejam criados estabelecimentos próprios e que fiquem divididos de acordo com a faixa etária equivalente. Além disso, é necessário que seja dada escolaridade e aprendizagem profissional dentro dessas instituições. Só assim poderemos verificar mudança de comportamento e de personalidade. Email: [email protected]“Oswaldo Cruz, levantai do túmulo!”
Carlos Oliveira A volta da malária, como mostra a matéria “Pela primeira vez na história, casos de malária confirmados podem ter surgido em Goiânia” (Jornal Opção Online), dengue e até mesmo dos percevejos de cama (atualmente uma peste de grandes proporções nos Estados Unidos), fora a febre amarela, deve-se à proibição do DDT [sigla para diclorodifeniltricloroetano, um pesticida], que matava todas estas pragas! Agora, teremos um mundo “ecologicamente equilibrado”, mas, quem sabe, no futuro sem nenhum ser humano vivo. Oswaldo Cruz, levantai do túmulo! Email: [email protected]Alguns anos depois daquele insólito levante, eu obtive do escritor Roberto Amaral, nosso professor de português à época dos fatos, o seguinte depoimento: “Coincidiu que naquele momento eu lia Sartre – 'O existencialismo é um humanismo' --, e vivia, vivíamos, a angustiante ameaça de demissão coletiva, afinal consumada. De súbito, no intervalo de umas pachorrentas aulas matinais, uns minguados pirralhos entoaram um grito de guerra que me fez supor um delírio sartreano: 'Queremos ser! Queremos ser! Queremos ser!' Progressivamente, os infantes subversivos da quinta e sexta séries foram secundados pelos grandalhões imberbes da sétima e até da oitava. Eis que, num átimo, meninos vigorosos e meninas saltitantes ecoavam por toda a escola o grito que, aos meus ouvidos, soava como uma sentença existencialista: 'queremos ser! Queremos ser! Queremos ser!' 'O quê? O quê? O quê?' Era a pergunta que corria de boca em boca entre professores, funcionários e mesmo entre uns poucos alunos desavisados (ou alienados, como anacronicamente classificavam os próceres da miniestudantada.) Aliás, foi a parcela mais alheada dos estudantes que me ajudou – a mim e aos meus pares – a entender as razões do movimento. E essas razões eram, por assim dizer, assaz existenciais. A nova direção do colégio (Rudá) cancelara a semana esportiva, uma espécie de olimpíada interna durante a qual as aulas eram suspensas. O cancelamento da Semana Esportiva do Rudá – a SER -- retirara dos estudantes seu troféu coletivo. E era por ele aquele prosaico brado com sotaque sartreano: 'Queremos SER! Queremos SER! Queremos SER!' Enquanto o protesto se dissolvia sem sucesso aparente, eu cogitava haver naqueles alunos a centelha do engajamento proposto pelo filósofo d’O ser e o nada. Ao descobrir que existiam, eles agora queriam ser. E o ser tem lá suas urgências – ainda que seja uma mera (a olhos alheios) semana esportiva”. O que o Roberto Amaral só viria a saber depois é que o ser -- pelo menos o meu ser – tinha lá outras urgências. Quando lideramos aquele improvável protesto, o Augusto e eu queríamos provar à Luiza que a injustiça não prevaleceria. E vê-la sorrir de novo. A Luiza era filha e sobrinha das duas irmãs recém-apeadas da direção da escola. A alegre menina (ou estonteante mulher) nem entrada nos 15 anos agora andava tristíssima. E o Augusto e eu, à frente do inoperante grêmio, só no que pensávamos era numa ação capaz de devolver à Luiza o riso perdido. A causa era nobre. Veio o mote da semana esportiva, e com ele o apoio das camadas inferiores (quinta e sexta séries). Fortalecidos pela base, estabelecemos uma aliança pontual com a elite da escola: os brutos fisiológicos da sétima e da oitava. Fizemos, enfim, a boa e velha política. Mas quando fomos chamados pela nova direção para uma “conversa”, questões pessoais tumultuaram o processo. Acusados de “amiguinhos” da Luiza, cujos interesses estavam calcados no nepotismo, fomos taxados de complacentes com a antiga direção e seus malfeitos. A semana esportiva foi rapidamente esquecida, e a nova direção criou seus fatos novos. O Augusto se declarou à Luiza, tão mais bela quanto triste. Pra mim ela disse que explodiu em indignação, mas ele me contou foi outra coisa. E pediu segredo. No fim do ano a escola fechou. O terreno, de origem filantrópica mas em área nobre, foi vendido a uma grande universidade privada. Ah, e os professores foram Demitidos coletivamente. Não consta que tenham protestado.

“Gotas de água da chuva alegre arco-íris sobre a plantação, Gotas de água da chuva tão tristes, são lágrimas na inundação, Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão, Águas que banham aldeias e matam a sede da população, Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão, E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra...” (GA)
[caption id="attachment_18367" align="alignright" width="620"] Secretário de Saúde, Luiz Carlos Teixeira: “Daqui a uns 20 ou 30 anos é que vamos ter a dimensão do que tem sido feito”[/caption]
O secretário de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, à Câmara Municipal de Anápolis, na semana passada, conversar com os vereadores. Ele destacou que, atualmente, a saúde pública do município ainda não pode ser considerada “a ideal”, ainda que um processo de melhorias já tenha sido iniciado e que as ações resultem, em um futuro próximo, em um quadro positivo. “Daqui a uns 20 ou 30 anos é que vamos ter a dimensão do que tem sido feito”, afirmou.
Segundo ele, a saúde anapolina é referência para outros municípios e até para outros Estados. Por outro lado, isso faz com que o sistema seja sobrecarregado por pacientes de outros locais. “Temos o lado bom, mas também temos o lado ruim de possuirmos uma rede de saúde que serve de referência para outros municípios.” O secretário também ressaltou que, com a abertura de novas unidades nos bairros e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Hospital Municipal deixou de ser utilizado como pronto socorro e que, assim, tem priorizado os casos que são encaminhados por outras unidades, aumentando o número de leitos de UTI’s.
Mauro Severiano (SD) ressaltou que a saúde de Anápolis, quando comparada com os demais municípios goianos, deveria ser motivo de comemoração para os anapolinos. Alguns vereadores, entretanto sublinharam que, por mais que o quadro esteja melhor, a saúde ainda carece de melhorias. O petebista Frei Valdair, por exemplo, questionou o secretário sobre os planos da pasta para solucionar o atendimento às pessoas que residem mais distantes e que necessitam de acompanhamento médico. Já o vereador Jakson Charles (PSB) enalteceu o trabalho desenvolvido pela secretaria, pontuando apenas quanto à comunicação da pasta: “Talvez o que falte à secretaria é comunicação. Às vezes, as críticas negativas ainda surgem, mas porque faltam informações do que tem sido feito e onde tem sido realizado as ações”.
Pegando o gancho, Sargento Pereira (PSL) destacou, por exemplo, os comentários sobre as unidades básicas de saúde que não realizam procedimentos, considerados simples, por falta de material. “Não sei, realmente, se é por essa falta ou se o problema é de logística”, pontuou. Por fim, Pereira sugeriu que a secretaria auxilie na mobilidade de quem precisa do serviço, mas não tem condições de se deslocar.
A saúde anapolina tem recebido investimentos estaduais e municipais. As obras de ampliação do Hospital de Urgência Dr. Henrique Santillo (Huana), a entrega da UPA do setor Vila Esperança e programas como o “Consultório na rua” são exemplos de ações desenvolvidas.
[caption id="attachment_18362" align="alignleft" width="300"] A parceria entre município e Estado destinará mais de R$ 6 milhões para a recuperação de quase 380 mil metros quadrados de asfalto[/caption]
Viabilizada por meio de convênio entre a Prefeitura de Anápolis e a Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), a obra de recapeamento da malha asfáltica das principais linhas de ônibus de 27 setores do município foi iniciada na terça-feira, 15. O prefeito João Gomes (PT) e o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB), inspecionaram a intervenção realizada, primeiramente, no Bairro de Lourdes. “Essa obra é fruto de um planejamento e acreditamos que ela resolverá um grave problema nas principais vias dos bairros o que resultará, inclusive, na redução considerável de custos com tapa-buracos, por causa da qualidade do serviço”, disse o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana. A obra faz parte do projeto Gestão de Pavimentos do Município, que prevê a recuperação da malha asfáltica da cidade ao longo da administração. Com custo de aproximadamente R$ 6 milhões e 700 mil, a obra recuperará quase 380 mil metros quadrados de asfalto. O cronograma propõe que o serviço seja completamente finalizado em até seis meses. Do Bairro de Lourdes, a frente de serviço segue para os setores Tropical, Parque Brasília e Jundiaí. “A recuperação da malha asfáltica é uma de nossas prioridades. Temos muitos projetos prontos para atender mais setores de Anápolis, levando, cada vez mais, qualidade de vida aos nossos moradores”, destacou.
Na manhã de quarta-feira, 15, o titular da Delegacia do Idoso, Manoel Vanderic, apresentou ao prefeito João Gomes (PT) o projeto da Delegacia de Apoio ao Deficiente de Anápolis, cuja inauguração está prevista para o próximo mês. A nova delegacia funcionará junto a Delegacia do Idoso, no setor Novo Industrial. “Já iniciamos a reforma da nossa unidade e estamos preparando uma equipe capacitada para servir à população. Será a segunda delegacia no Brasil com essa especialidade. Colocaremos Goiás em destaque”, disse Manoel. O delegado regional Álvaro Cássio, que também estava presente na reunião, acrescentou que foi feito um levantamento que identificou essa demanda em atender, especificamente, os deficientes que estão em situação de risco e, por isso, as delegacias estão à procura de estrutura física e humana para implantar esse benefício na cidade. O prefeito sinalizou a disponibilidade da administração municipal para parcerias. “Temos nossas secretarias de Desenvolvimento Social e Saúde que já acompanham os trabalhos da Delegacia do Idoso. Acompanharemos o projeto para garantir que os serviços sejam continuados”, afirmou.
De acordo com levantamentos do Instituo Nacional do Câncer (Inca), a cada ano, aproximadamente 14 mil mulheres morrem no Brasil de câncer de mama. Por isso, todos os anos, em outubro monumentos e espaços públicos são iluminados de rosa para representar a luta contra a doença. Em Anápolis, o viaduto Nelson Mandela foi enfeitado de faixas e banners, que farão menção à campanha internacional Outubro Rosa. Nesta quarta-feira, 22, o Cais Mulher realiza o dia D e distribuirá rosas para conscientizar as anapolinas quanto à importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Durante a semana, serão feitos exames, consultas especializadas e palestras educativas. “Estamos em pleno século 21 e ainda temos mulheres morrendo por falta de exames preventivos. Além disso, nós entendemos que esse não é um assunto que interessa apenas ao universo feminino, pois todos nós temos peito”, afirma a vereadora professora Geli, destacando que a doença também atinge homens.
Após várias tentativas sem sucesso, a região da Rua Leopoldo de Bulhões, no Centro, receberá, nas próximas semanas, intervenções para solucionar o problema de erosões existente há décadas. Segundo o secretário de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana, o projeto, orçado em mais de R$ 4 milhões, será executado com recursos municipais e entregue em até 90 dias. “Além da construção de um muro de sustentação e drenagem do lençol freático da região, será realizado um estaqueamento metálico e o reforço do solo com atirantamento, que é um dos métodos mais modernos de contenção”, explicou Viana. A Secretaria de Meio Ambiente deverá acompanhar a obra, que fica próxima a uma das nascentes do córrego Catingueiro. “Foram mais de cinco meses dedicando esforços junto às equipes da prefeitura para que possamos garantir uma obra funcional, que atenda e dê segurança à população da região”, afirmou o prefeito João Gomes (PT).

Adolescente foi reconhecida pelo comitê norueguês também porque atua ativamente contra o governo de seu país
Pedro Freitas
Professor Altair Sales Barbosa é, sem dúvida, um dos maiores estudiosos do assunto mostrado pela entrevista “O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água” (Jornal Opção 2.048) e sua opinião, como sempre, foi muito pertinente para o momento que vivemos.
O Cerrado é o berço de águas do Brasil e sua ocupação, sem critérios, implica sim em alteração no regime hídrico que prejudica o fornecimento de água potável nas cidades, assim como sua disponibilidade para a produção de alimentos, com ou sem irrigação; as atividades agroindustriais; e, no final, a qualidade de vida de humanos, animais e de toda a flora. Substituir a vegetação natural de Cerrado por lavouras e pastagens exige uma quota de responsabilidade de quem autoriza — o governo — e de quem executa — os empresários rurais.
Existem tecnologias que proporcionam manter a capacidade de captação de água e recarga de aquíferos próximos à da vegetação nativa. O uso dessas tecnologias não faz parte de políticas públicas ou de recomendações agronômicas, quando se trata da produção de alimentos, fibras e matérias-primas. O exemplo mais marcante é o entendimento dos princípios básicos do sistema de plantio direto, os quais, uma vez respeitados, aumentam a infiltração de água no solo e a promovem a recarga plena de aquíferos.
Pedro Freitas é Rio de Janeiro (RJ)
Email: [email protected]
“É preciso focar em pesquisas voltadas para recobrar o Cerrado”
Miranda de M. Obrigada pela entrevista! Extremamente educacional para mim. Perguntas que me vieram à cabeça — não é possível melhorar a situação fazendo: 1) Buracos profundos com pedras para captar a água das chuvas e reabastecer os aquíferos? (Vi algo assim sendo feito na Índia — muitos buracos relativamente pequenos); 2) Mudar o tipo de pavimentação das cidades para algum material permeável? 3) Educar a população e, sobretudo, os construtores e fornecedores de materiais de construção, não permitindo o uso externo de coberturas de solo impermeáveis? Essas ações, obviamente em paralelo com pesquisas voltadas a recobrar o Cerrado (o que agora vejo como crítico para o país), e vários experimentos de intervenção recuperativa — enfocando inicialmente nos sistemas hídricos — podem ajudar. Email: [email protected]“Esta já é a melhor literatura sobre a realidade que extinguiu o Cerrado”
José Carlos Marqui Excelente exposição do professor Altair Sales. Como cidadão consciente, considero esta entrevista a melhor literatura sobre a realidade que extinguiu o bioma Cerrado. Por falta de tempo, adiei várias audiências com o professor Sales, encontro sempre motivado pelos amigos Ortizon Filho e convites do professor Agostinho Carneiro. Foi melhor, pois agora tenho ampla noção dos conhecimentos, dedicação e carinho dos mestres do Instituto do Trópico Subúmido (ITS), voltados à conservação do Cerrado Nacional. Email: [email protected]“Era melhor indicar Caiado para a Saúde, mas isso não significa que ele não será bom na Segurança Pública”
Antonio Alves Conforme o mostrado na matéria “‘Bomba de Iris foi um traquezinho’, diz delegado Waldir sobre anúncio de Caiado como secretário” (Jornal Opção Online), o delegado Waldir tem razão: melhor seria ter indicado Ronaldo Caiado para a Saúde, mas isso não significa que Caiado não será um bom Secretário de Segurança Pública. Gregor Mendel, pai da Genética, não foi biólogo, era padre. Embora segurança seja uma questão técnica, não deve ser feita exclusivamente pelo secretário, o secretário toma decisões administrativas e dá fé aos documentos públicos. É a equipe técnica que faz o serviço. Acho que o delegado deve se lembrar de que José Serra (PSDB), mesmo sendo economista, foi ministro da Saúde no governo FHC. Email: [email protected]“Neoliberalismo é confundido pela esquerda com o liberalismo clássico”
Wesley Gomes O neoliberalismo de fato existe, como mostrado na matéria “A imbecilidade neoliberal” (Jornal Opção 1.979), mas ele é confundido pela intelectualidade esquerdista com o liberalismo clássico. O neoliberalismo não é nada mais que uma nova forma de intervencionismo e pode ser visto no Consenso de Washington. O neoliberalismo defende um Estado “menos intervencionista” e “mais eficiente”, onde haja uma boa margem para a economia de mercado, mas onde a mesma ainda fica submetida aos caprichos do Estado. Já o liberalismo clássico defende totalmente a economia de mercado e há economistas que são “minarquistas”, porque acham que deve existir o Estado mínimo, onde o mesmo não deve influenciar em quase nada na economia. Há também entre os economistas austríacos os anarco-capitalistas – que defendem a abolição completa do Estado, pois, segundo eles, o Estado distorce o valor conferido à propriedade privada. Então, o neoliberalismo não é nada mais do que o liberalismo clássico adaptado ao paladar socialista. Os marxistas dogmáticos insistem em dizer que o neoliberalismo é sinônimo de liberdade de mercado, quando na verdade não é, pois, mesmo assim, ele ainda defende uma economia planificada. Entendeu agora por que os liberais odeiam ser rotulados como “neoliberais”? Se você quer um exemplo de países com economias liberais, veja a lista da Heritage Foundation, onde mostra os países que têm o maior índice de liberdade econômica e vejam os que estão no topo e os que estão na lanterna. A partir dessa conclusão podemos afirmar que FHC e o PSDB são neoliberais, mas eles não são liberais, pois defendem um “Estado musculoso” (expressão do próprio FHC). Mas, mesmo assim, eles são considerados capitalistas e pró-mercado, pois, devido à intoxicação ideológica marxista nas universidades e escolas, mesmo no neoliberalismo, há mercado demais. O certo, segundo os marxistas, seria uma economia totalmente planificada (como em Cuba) ou semiplanificada (deixa uma parte minúscula parcialmente livre e o resto amarrado, como ocorre na China e no Brasil). Email: wesley_f_gomes@hotmail“Ronnie Von e Chico Buarque me decepcionaram”
Betinha Abreu