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Já está bem claro que para conter os extremistas será preciso o enfrentamento em terra. Teremos uma guerra de verdade?

[caption id="attachment_36271" align="alignleft" width="620"] João Gomes ressaltou a política do município na área dos esportes e nas artes[/caption]
As atividades realizadas no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do Jardim Alvorada, inaugurado em 2014, tem sido referência no Brasil. Por isso, Anápolis foi escolhida para sediar o encontro de representantes dos CEUs da região Centro-Oeste. O evento aconteceu na unidade localizada no Jardim Alvorada.
A abertura dos trabalhos contou com as presenças do prefeito João Gomes, dos secretários municipais e representantes dos ministérios de Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego, Justiça e Esporte, entre outras autoridades. A reunião foi proposta pelo Ministério da Cultura com objetivo de viabilizar a troca de experiências entre as cidades que possuem essa estrutura para o benefício da população.
Ao todo, o Brasil conta com 342 CEUs. Na oportunidade foi apresentado aos municípios os programas que são possíveis desenvolver com o apoio do governo federal e conhecer a demanda de cada região.
Segundo o diretor de Programas Especiais de Infraestrutura Cultural do Ministério da Cultura, Germano Ladeira, os gestores e representantes da sociedade civil que estão ligados diretamente aos CEUs tiveram a oportunidade de dialogar e trocar experiências. Ele afirma que puderam se inteirar sobre temas importantes relacionados ao funcionamento destes centros de cidadania do Centro-Oeste. “Abordamos pontos essenciais à rotina dos CEUs, ligados à infraestrutura dos espaços, do mobiliário adequado, sobre mobilização social, e a gestão compartilhada”, pontuou o diretor.
Para o secretário municipal de Cultura, Augusto César, o CEU do município é motivo de orgulho para os anapolinos. Segundo ele a unidade é destaque e se tornou referência regional e nacional de atuação. O evento, que reuniu representantes de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal serviu como oportunidade para troca de experiências e vivências.
O prefeito João Gomes ressaltou que uma equipe dedicada somada a boa estrutura faz com que o CEU de Anápolis cumpra bem seu papel na sociedade. Para ele o espaço mudou a vida da comunidade e da região. Além disso, os moradores têm ajudado a cuidar deste equipamento público, muito por conta dos benefícios trazidos à população por meio do CEU.
“Este local foi transformado e agora oferece lazer, cultura, esporte e cursos de capacitação profissional, promovendo assim inclusão social ”, disse.
Em parceria com o Ministério da Cultura, Anápolis ganhou, em 2014, o CEU instalado no Jardim Alvorada. Este mais novo espaço está incentivando o acesso de milhares de pessoas, principalmente crianças e jovens, às ações culturais, esportivas e de lazer promovidas pela Prefeitura de Anápolis. Além disso, o local também cumpre seu papel social, oferecendo à comunidade formação e qualificação para o mercado de trabalho. É um local multiuso focado no desenvolvimento social e cultural da população.
Estão disponíveis um telecentro, teatro, biblioteca, cineteatro, quadra poliesportiva coberta, pista de skate, mesa de jogos, equipamentos de ginástica, playground, pista de caminhada e salas multiuso, além de uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Em todo o Brasil, existem 340 espaços construídos no padrão CEU.

[caption id="attachment_36269" align="alignleft" width="620"] Prefeito João Gomes se reúne com representantes do setor produtivo para discutir novo Plano Diretor | Prefeitura de Anápolis[/caption]
O prefeito João Gomes se reuniu com representantes do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Anápolis (Sicma) e empresários do setor para debater sobre o Plano Diretor de Anápolis que está em processo de atualização. O encontro aconteceu no gabinete do prefeito.
Na oportunidade foram apresentados os principais pontos e considerações para colaborar com a conclusão do Plano que, após ser adequado, será o instrumento legal que ditará as normativas para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município.
Na reunião com o chefe do Executivo, o presidente da Acia, falou sobre a realidade do setor para se adequar ao documento que está sendo elaborado. “Também temos nossas reuniões para falar sobre o assunto daquilo que é o nosso trabalho no dia a dia. Os detalhes técnicos e objetivos precisam ser avaliados e queremos ser ouvidos durante a elaboração do Plano”, falou.
O prefeito ressaltou que o poder público e as iniciativa privada devem caminhar juntos pelo desenvolvimento de Anápolis. “Nosso objetivo é justamente levar em consideração as pontuações dos que se envolvem e se preocupam com o município, por isso, abri o espaço para o diálogo e vamos trabalhar para que tenhamos um documento completo”, disse.
Planejamento e Controle
A equipe do Núcleo Gestor de Planejamento Urbano e Controle do Plano Diretor se reuniu com o prefeito João Gomes para apresentar a avaliação da população e das autoridades sobre o Plano Diretor da cidade. Segundo a diretora de gestão do Plano Diretor de Anápolis, Rafaela Bueno, os encontros são constantes e procuram adequar a realidade da cidade ao documento que está sendo elaborado.
A convite da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), o prefeito João Gomes participou de uma reunião para tratar das demandas inerentes à área do meio ambiente, especificamente da área que compreende o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Na oportunidade foi possível elencar informações e esclarecer dúvidas visando o fortalecimento do principal polo industrial da região Centro Oeste. O encontro foi uma prévia da reunião ordinária da entidade no qual a presidência da Acia adiantou algumas demandas que serão foco de discussão. Segundo o presidente da entidade, Anastacios Apostolos Daggios, as principais demandas atuais do Daia são em relação à questão dos serviços de limpeza do distrito, além da liberação de documentações relacionadas à área do meio ambiente. João Gomes destacou a política da prefeitura de sempre manter diálogo aberto e contínuo com todas as instituições organizadas do município, a exemplo da Acia. Segundo ele, a melhor forma de pensar a cidade é em conjunto com aqueles que são responsáveis pelo seu progresso.
O prefeito João Gomes se reuniu com o diretor-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Goiás (Emater), Pedro Arraes, e a sua diretoria. O encontro aconteceu em seu gabinete. A reunião também foi acompanhada pelo diretor municipal de Agricultura, Álvaro Gonçalo. Na oportunidade, o diretor-presidente apresentou a nova estrutura da instituição e ressaltou que estão sendo criadas novas propostas de trabalho para atender melhor os produtores familiares, que é o público-alvo. O prefeito agradeceu a visita e reforçou a importância da parceria com a Emater para os trabalhos em Anápolis. “Estamos à disposição para contribuir com os serviços prestados em um setor que acompanhamos de perto os bons resultados e, por isso, temos investido”, disse. Com a parceria da Emater, a Prefeitura de Anápolis oferece vários cursos de capacitação como, apicultura, cultura de maracujá e produção de banana, além da execução do programa Lavoura Comunitária. Ao longo do ano, várias turmas são abertas para atender a demanda.
[caption id="attachment_35641" align="alignright" width="620"] Biólogo Pedro Baima delineia itens importantes do Código Ambiental de Goiânia, como a proteção aos cursos d’água[/caption]
Pedro Baima
O Código Ambiental de Goiânia — ou Consolidação das Leis Ambientais, como tem sido chamado — que está pronto para ser enviado à Câmara, representa um avanço para as políticas públicas ambientais da capital. Nos bastidores, representou o encontro de duas gerações de burocratas e especialistas, uma mais experiente, com nomes respeitadíssimos e com importantes trabalhos prestados a nossa cidade, e outra, de qual faço parte, que chega com vontade, novas ideias e provocações.
Como disse Che Guevara, “ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”. E essa frase sem dúvida explicita muitos debates travados pelo Grupo de Trabalho no Conselho Municipal de Meio Ambiente, que nos reuniu e nos incumbiu da tarefa de finalmente construir um conjunto de normas que consolidasse as leis ambientais dessa metrópole chamada de “sustentável”. Um longo e entusiasmante trabalho. Dessa experiência, destaco dois pontos para ilustrar a transição que está por trás desse projeto de lei e que representam as transformações que a sociedade experimenta ao longo do tempo em um determinado espaço, o Planalto Central brasileiro das últimas décadas.
O primeiro ponto é a proposição de um novo conceito de sustentabilidade logo nos princípios da lei, na luta pela superação do conceito universalizante de Brundtland [relatório, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento em 1987], que separa o homem da natureza, coloca nossa espécie em nível evolutivo acima das demais e que, ao longo do último século, legitimou a destruição e degradação ambiental em alta escala em nome do desenvolvimento tido sustentável. Preferiu-se a sustentabilidade ambiental, entendida como o conjunto de ações e atividades que pressupõe indissociáveis os problemas sociais e os problemas ambientais, uma vez que o ambiente é o resultado de decisões e ações sociais, permeado, portanto, por processos socioculturais, físicos e biológicos passíveis de mudança. Um conceito que procura fugir do economicismo que se sobrepõe a qualquer outro pilar da sustentabilidade e escamoteia mecanismos de degradação ambiental e precarização das condições de vida de minorias da sociedade, normalmente mais expostas à poluição e à contaminação da água e do solo.
Em contrapartida, a nova lei ainda não consegue superar definitivamente os interesses imobiliários que lançam seus olhares para a zona rural urbana, isto é, as áreas rurais que estão dentro da metrópole, que embora muita gente não perceba, ainda procuram sobreviver ao “desenvolvimento” obtuso da modernização, como o conhecemos. Com a justificativa de que as áreas rurais devem ser disciplinadas pelo governo federal, mantém um vácuo que permite a degradação ambiental de matas, corpos d’água e nascentes, afugenta os animais para a cidade em busca de abrigo e expulsa as famílias de pequenos produtores rurais em nome do crescimento econômico de investidores e grandes indústrias estrangeiras.
Dessa maneira, continuamos a esperar que essas pessoas venham buscar melhores condições de vida nas cidades, onde a competição é desigual para suas aptidões, onde o tempo e as relações sociais são diferentes, deixando que muitas vezes acabem engrossando as estatísticas de violência e de marginalidade, sobrevivendo em péssimas condições de vida escondidas na escuridão das periferias ou às vezes expostas em muitos semáforos da cidade.
Essa visão dicotômica insiste em desconsiderar que o rural e o urbano formam um sistema, um dependendo do outro, e que o urbano só tem a ganhar com a permanência do rural e suas famílias. E se chamarem Goiânia de “fazenda asfaltada”, tenha orgulho: é sinal de que nosso desenvolvimento garantirá água, e tudo que vem com ela no futuro.
Pedro Baima é biólogo, cientista social, mestrando em Antropologia Social, gerente de manejo de resíduos sólidos da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e integrante do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
“Uma pena que o menor não seja incentivado a trabalhar”
Antônio Luiz Teixeira Sou pai e bem vivido, fui trabalhar cedo e sempre estudei. Trabalhava de dia e estudava à noite; meu trabalho era no comércio, não é mole fazer as duas coisas, mas meus pais sempre me incentivavam a trabalhar e estudar. Hoje, o menor não é incentivado para um ofício. Hoje, existe o menor aprendiz, em que, a meu ver, não aprende quase nada. Dar emprego a um menor é proibido, o Ministério do Trabalho cai em cima das empresas. Os governos municipais no último ano do ensino fundamental deveriam realizar palestras nas escolas sobre tóxicos e suas consequências, doenças sexualmente transmissíveis etc. O jovem seria mais bem preparado ao sair da escola e poderia passar para outros jovens o bom aprendizado. Quanto diminuir a idade dos infratores para sofrer penalidades mais severas, eu concordo, mas temos de discutir mais o assunto, por exemplo, sobre como seria essas avaliações e punições. Antonio Luiz Teixeira é consultor de segurança do trabalho. E-mail: [email protected]“Otávio Lage foi desafeto político de Henrique Santillo”

“Dilma, um grande erro do PT”
Manuel Ferreira Lendo o artigo “Dilma ‘piscou’” (Jornal Opção 2077), de Afonso Lopes, isso é a consequência de colocar uma pessoa sem a mínima condição política para governar. Sem jeito, sem capacidade de agregar forças a sua volta. Foi um grande erro do PT ter colocado uma liderança tão insossa no cargo mais alto e representativo do partido. E-mail: [email protected]“Caminhões de refrigerante infrigem leis de trânsito”
Giovanni Rocco É impressionante o desrespeito com que caminhões de carga, especialmente os dos refrigerantes Coca-Cola, ocupam impunemente esquinas e faixas de pedestre em Goiânia. A fiscalização da Prefeitura precisa estar mais atenta a esse absurdo. Giovanni Rocco é comerciante. E-mail: [email protected]
[caption id="attachment_35614" align="aligncenter" width="620"] Escola municipal já conta com reconhecimento facial digital de seus alunos[/caption]
A típica chamada escolar feita todos os dias no início das aulas, deve ser substituída, aos poucos, por mecanismos mais modernos. E isso já faz parte da realidade dos alunos da Escola Municipal Anapolino de Faria, unidade escolar escolhida para o teste do projeto piloto, que conta com o controle de frequência facial digital.
Trata-se de um sistema em que os alunos não precisam mais responder à chamada feita pelos professores, pois o software controla a frequência dos alunos por meio do reconhecimento facial. O aparelho fica na entrada, o estudante se aproxima e é feita a identificação.
A iniciativa tem como objetivo melhorar o acompanhamento dos alunos e combater o problema da evasão escolar, além de garantir mais segurança aos estudantes. Assim que os portões da escola são fechados, o sistema realiza o envio automático de e-mail e SMS para o celular dos pais ou responsáveis dos alunos que não compareceram à escola, o que garante maior tranquilidade às famílias.
A assessora de Educação e Tecnologia, Mary Aurora da Costa Marcon, acrescentou que a frequência digital também fez com que as aulas e os professores ganhassem mais tempo, já que a tecnologia utilizada é rápida. “A perda de tempo com chamada e preparação dos diários em sala de aula reduziu bastante”, diz.
A Escola Municipal Anapolino de Faria foi escolhida por ser uma das unidades do município construída dentro dos padrões do Ministério da Educação e por ter muitos alunos de bairros mais distantes. A secretária municipal de Educação, Virgínia Melo, explicou que o projeto está em fase de testes, mas é de extrema importância porque, além da agilidade em sala de aula, garante mais segurança aos pais dos alunos. “Com o sistema, após 15 minutos do início da aula, se o programa não detectar a presença do aluno, uma mensagem é enviada para os pais”, disse.
De acordo com a secretária, a ideia é estender o projeto a todas as unidades educacionais do município e por isso a administração municipal está viabilizando orçamento, além de outras questões mais técnicas. “O maior problema encontrado é relacionado ao sinal de internet mesmo. Em algumas regiões não conseguimos enviar SMS, mas uma proposta já está sendo analisada para solucionar o problema. Em breve vamos estender a frequência facial digital a todas as unidades educacionais do município”, declarou.
A Prefeitura de Anápolis está oferecendo mais oportunidades para quem está em busca de emprego. Desta vez, para profissionais da área da saúde. A oportunidade é para auxiliar de saúde bucal, cirurgião dentista, educador físico, nutricionista, médico e técnico de enfermagem. O período de inscrições tem início na segunda-feira, 18. O credenciamento terá validade de dois anos, prorrogáveis por mais dois. Os salários variam entre R$1.187,01 e R$9.743,46. As vagas são para prestação de serviços em unidades de Saúde da Família, Núcleo de Apoio à Estratégia de Saúde da Família (NASF) e para o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). O processo seletivo terá uma única etapa de análise curricular, onde será avaliada experiência de atividade profissional, especializações etc. As inscrições estarão abertas até 29 de maio e poderão ser realizadas nas unidades do Rápido do Bairro Jundiaí, das 7 às 19 horas; do Anashopping, avenida Universitária, das 8 às 20 horas; e da Vila Jaiara, das 7 às 19 horas. Os candidatos devem entregar toda a documentação de acordo com o edital, disponível no site da Prefeitura de Anápolis.
[caption id="attachment_35613" align="aligncenter" width="620"] Apesar das chuvas, Prefeitura não paralisa os serviços de tapa-buracos[/caption]
A Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação continua intensificando o serviço de tapa-buracos em Anápolis, mesmo em período chuvoso. Diariamente é feita uma distribuição do serviço nos bairros da cidade, contemplando todas as regiões. O objetivo é atender a demanda da cidade nos locais críticos que são danificados pelas fortes chuvas. Somente no mês de março foram mais de duas mil toneladas de massa asfáltica e em abril a mesma tonelagem já que a meta é que os reparos sejam feitos em ritmo acelerado.
O secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana, afirma que oito equipes trabalham na frente de tapa-buracos em todas as regiões da cidade, com três equipes maiores apoiados com caminhões trucados, além de máquinas compactadoras. Cada frente, segundo Leonardo Viana, gasta cerca de dois caminhões trucados por dia de asfalto. O titular explica que pavimentação é feita com asfalto quente, por isso, quando há uma chuva forte, principalmente na madrugada, é necessário um período maior para preparar o material e colocar as equipes nas ruas. “Quando chove muito de madrugada não começamos trabalhar bem cedo, prejudicando um pouco nosso cronograma do dia e acabando aplicando apenas um caminhão, mas mesmo assim continuamos atuantes.”
No último ano, a Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação usou mais de 30 mil toneladas de massa asfáltica para realizar as melhorias. Para se ter uma ideia, são cerca de 60 quilômetros de pavimentação. Leonardo Viana afirma que as equipes tem atuado no Centro de Anápolis, regiões Norte, Leste e Oeste, de forma bem distribuída pela cidade. Ele lembra que a prefeitura não trabalha sozinha, portanto a participação da população importante no sentido de avisar a localização dos buracos e fissuras para que as equipes cheguem mais rapidamente aos locais das demanda. “Os anapolinos tem solicitado os trabalhos de tapa-buraco por meio do telefone 156 que nos chega via sistema. Reunida todas as solicitações, elas são integradas às rotas que devem ser percorrida por nós durante a semana”, diz.
A Prefeitura de Anápolis, via Secretaria Municipal de Cultura, divulgou na tarde desta quarta-feira, 13, a lista de filmes selecionados para as mostras competitivas do 5º Anápolis Festival de Cinema. A curadoria convidou cinco curta- metragens nacionais e selecionou entre os inscritos cinco curta-metragens de documentários para a mostra Centro-Oeste, cinco curta-metragens de ficção para a mostra Centro-Oeste e 10 curta-metragens anapolinos. Os filmes da Mostra do Minuto serão anunciados até o início da próxima semana. De acordo com o secretário Augusto César de Almeida, os curadores tiveram um trabalho árduo parar selecionar os filmes que irão concorrer aos prêmios. “Muitos filmes bons ficaram de fora da seleção final. O ponto de corte esse ano foi muito alto”. A programação completa do Festival está disponível no site. Mais informações também podem ser obtidas pelo telefone (62) 3902 1111.
São Paulo, Estação Tietê. Duas vezes em menos de quatro meses: me sinto um cosmopolita Verdade que preferia Guarulhos ou, antes, Congonhas. Mas viajo de improviso e a soldo próprio. Dois manos se oferecem, em tom subserviente, para me conduzir ao metrô. Um segue à minha esquerda, o outro à minha direita: me sinto um capo sem organização. Mano à esquerda: -- Tu viu mais cedo aquele mano só de cueca? Mano à direita: -- Levaram tudo dele. Aqui ninguém deve andar sozinho. O que pra mim é ameaça, pra eles pode ser oportunidade, penso. Entro num pânico fugaz. Minha mochila com pertences corriqueiros (salvo meu notebook novinho e financiado), minha carteira com o de sempre (algum dinheirinho incluído), debaixo do braço um livro em Braille do Pessoa (que ninguém vai querer). Resultado: eu de cueca, com o Pessoa debaixo do braço. Mas eu não ando sozinho. Venço o pânico e entabulo conversa com meus manos. São Miguel Paulista. Sé, Itaquera (ou Brás?), depois o trem. No final já iriam comigo, se pudessem. E eu os levaria pra Goiânia, se desse. Sé. Itaquera. E não vem o trem. Sábado, portões lacrados, cidade incógnita. Pior que não ter pra onde ir é não saber pra onde voltar. Brás, redescubro aliviado. Quem tem boca e bengala, vai. Agora já pertenço ao metrô: um auxílio a cada estação, com aviso prévio via rádio. Vou do metrô ao trem, do trem ao táxi, e de táxi chego à Casa de Farinha. Sempre monitorado, via celular, pelo escritor Erre Amaral, o Lorde Cigano da Caravana Rolidey. Na Casa de Farinha me dão de um tudo: cama fresca, mesa farta, banho demorado e uísque á vontade. Enquanto o Xavier, médico à moda antiga, me diagnostica uma não menos antiga bala alojada, agora no ombro esquerdo, a Caravana Rolidey Chega para o almoço, lauto, aliás. Com Erre Amaral, Germano Quaresma e Sérgio Fantini, vêm Marina Ruivo e Adriane Garcia – nossa guia rumo à poesia. Ali já se iniciara a celebração da amizade e da literatura, e dali ela segue, rumo à Casa Amarela. E na Casa Amarela, tudo que se vê, se ouve, se lê, se faz e se refaz é arte – e beleza. São tão atentos os olhos, tão absolutos os ouvidos, tão poéticas as vozes, tão belos artistas e arte, que não quero maisir embora: preciso morar ali. E a solução possível – e desejável, e mágica – é me casar com Clarice, a exuberante filha do Akira, o timoneiro da Casa Amarela. Clarice, menina bonsai, que mistério tem São Paulo? São Paulo, cidade esfinge, que mistério tem Clarice? Será que poderei decifrar a cidade por aqueles olhinhos? Será que poderei ler em Braille aquela tatuagem, que é pra me dar coragem pra seguir viagem quando a noite vem? Parodio, divago, abuso da licença poética. É tradição que os cegos toquem: sanfona, piano, viola. Pós-moderno, só aprendi a tocar livros, e leio o “Poema em Linha Reta”, do Pessoa-Álvaro de Campos. Aquela ode à vileza, acrescida de uns bordejos pela desvairada noite paulistana, me abre inúmeras possibilidades. E a que está mais à mão é cobiçar a mulher do próximo. “Um beijo, Marina”, suplico em pensamento, “um só, apenas para repor o desejo em lugar fora do alcance”. Erre Amaral, nosso Lorde Cigano, mordaz como todo lorde e adivinho como todo cigano, me pede temperança. À parte o canhestro argumento da reparação, que permite aos cegos de agora a prática de condutas historicamente vedadas a eles, -- ainda que reprováveis, como beber e fumar em excesso, além, é claro, de cobiçar a mulher do próximo --, evoco “Bye bye Brasil”, o épico filme de onde partiu a Caravana Rolidey. Nosso Lorde Cigano passa então a infringir abertamente o décimo mandamento -- ao menos sob minha disforme perspectiva. Como punição ao meu reprovável comportamento, mesmo para os padrões admitidos aos cegos do meu tempo, durmo sozinho no sofá da mulher do próximo. E quando amanhece -- vergonha própria! --, é o próximo quem providencia nosso café da manhã, garante aos que voam o traslado ao aeroporto, e dá um abraço de despedida em todos que partimos. É também pelas generosas mãos do próximo que retorno à Casa de Farinha, à procura do Xavier. Queria mesmo era ir à Casa Amarela à procura de Clarice, mas ainda é cedo – ou já é tarde? O Xavier, médico à moda antiga, me oferece beiju com carne de bode como fortificante, versos como lenitivo, canções como anestésico. Não sem antes de me diagnosticar mais balas alojadas, o médico do sertão paulistano me conduz à Estação Tietê. É tanta minha vontade de ficar, que quase perco o ônibus. São tais e tantos os amigos que deixo, que trago a dor da volta. É tão imenso o amor que busco, que me dói logo de saída. Por isso preciso de versos, por isso preciso de prosa. Por isso me integro e me entrego à poesia da Caravana Rolidéy. Qual será nosso próximo destino? Que mistério tem Clarice? Prometo me abster de cobiçar a mulher do próximo. Quem quer que seja a mulher, quem quer que seja o próximo. Não quero mais dormir no sofá...

[caption id="attachment_35015" align="alignright" width="620"] Prefeito João Gomes e o presidente da Saneago, José Taveira: parceria por obras de saneamento em Anápolis[/caption]
Tratar de assuntos de interesse de Anápolis na área de saneamento. Este foi o motivo da reunião realizada na sede da Saneago, em Goiânia, entre o prefeito João Gomes (PT) e o presidente da estatal, José Taveira. Em mais de três horas de conversa, foram discutidas as principais demandas do saneamento do município. Na oportunidade, o chefe do Executivo municipal apresentou os problemas pontuais da cidade na questão de água e esgoto e apontou as ações prioritárias que necessitam ser executadas pela companhia em Anápolis.
Dentre as demandas, o prefeito citou a necessidade de uma maior responsabilidade do órgão, inclusive financeira, para com a manutenção das vias que sofrem intervenções rotineiras da Saneago. João Gomes também falou da necessidade de realização de obras de infraestrutura no município, beneficiando principalmente o setor de moradias populares. Em relação às intervenções mais complexas, a exemplo da substituição da rede de água e esgoto do Centro da cidade, houve a tratativa da expansão da Estação de Tratamento de Água de Anápolis.
José Taveira acatou as reivindicações do Executivo anapolino e determinou a realização de uma reunião técnica, mais aprofundada. O prefeito e a gerente regional da Saneago em Anápolis, Tânia Valeriano, apresentaram à equipe de diretores e superintendentes do órgão as demandas discutidas com a presidência. “Temos o compromisso em dar resposta à população de Anápolis das providências necessárias que beneficiem o saneamento da cidade”, disse Taveira.
O prefeito destacou a importância de manter diálogo com as empresas públicas que são responsáveis, diretamente, pela qualidade de vida da população. Ele pontua que ações importantes da prefeitura, como a liberação de residenciais de moradias populares dependem da melhoria do serviço de abastecimento de água, indispensável à cidade.
Para promover a conscientização sobre direitos e deveres de cada pessoa no trânsito, a prefeitura, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), aderiu à campanha Maio Amarelo. Durante todo o mês, as ações de orientação serão intensificadas com o intuito de garantir mais segurança no trânsito. Os agentes de trânsito já estão na Avenida Brasil, em frente ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), abordando motoristas e pedestres para esclarecer a importância de respeitar as leis. O Maio Amarelo, apoiado pelo Denatran, tem o objetivo de chamar a atenção das pessoas quanto a importância de respeitar as leis de trânsito. As ações também procuram mostrar os altos índices de mortes e feridos devido aos acidentes. O movimento Maio Amarelo — Atenção pela vida, celebrado mundialmente, foi abraçado pelo Ministério das Cidades. Durante todo o mês são feitas ações em alusão ao movimento internacional de mobilização e conscientização para a redução de acidentes no trânsito.
Para viabilizar ferramentas para que a população tenha acesso ao mercado de trabalho, a prefeitura tem oferecido cursos de capacitação em diversas áreas, e uma delas é a de costureiras industriais em malha, no qual a primeira turma já se formou em solenidade na semana passada. O evento de formatura aconteceu no Cras Leste, localizado no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Praça Valdemar Jorge Naben, no Jardim Alvorada. As alunas aprendem na teoria e prática a fechar as peças já cortadas. Algumas empresas da cidade tem absorvido a mão de obra qualificada formadas pela própria prefeitura. O Cras ainda viabilizou atividades para as crianças enquanto as mães participavam das aulas. Dentro da proposta de oferecer qualificação de mão de obra, a prefeitura desenvolve o programa Qualificar voltado para a formação profissional gratuita de milhares de pessoas. Desde a implantação do Qualificar em 2009, mais de 20 mil certificados foram entregues em 60 áreas ligadas ao comércio, gestão, informática, indústria, culinária e artesanato.

[caption id="attachment_35010" align="alignright" width="620"] Jorge Gerdau e o prefeito João Gomes: Goiás avançou, segundo o MBC | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
O prefeito João Gomes participou no Palácio Pedro Ludovico Teixeira em Goiânia, do evento do governo do Estado para a apresentação dos resultados do Programa de Modernização da Gestão Pública de Goiás (PMGP). Com a presença do governador Marconi Perillo (PSDB) foi divulgado um relatório com dados que revelam avanços na gestão estadual em vários setores, os quais receberam auxílio de consultorias do Movimento Brasil Competitivo (MBC).
Após a apresentação dos resultados obtidos em Goiás em importantes áreas do executivo estadual, o presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, o empresário Jorge Gerdau, ministrou a palestra Os Desafios da Gestão, que foi acompanhada pelos presentes, entre eles, secretários de diferentes pastas do governo estadual e também de empresários.
Também marcaram presença prefeitos de importantes cidades goianas, como Chico Balla (Itumbiara), Cristóvão Tormin (Luziania), Eronildo Valadares (Porangatu), Dioji Ikeda (Inhumas) e Fernando Vasconcelos (Goiatuba). Estes confirmaram a importância do tema bastante debatido pelo palestrante, reconhecido nacionalmente pelo seu desempenho no setor privado, que traçou a aliança entre os temas governança e gestão, dentro de uma administração pública, a favor da comunidade.
O governador Marconi ressaltou que os resultados do programa foram conquistados em quatro anos de trabalho, onde os estágios eram debatidos em reuniões mensais. “Neste período, conquistamos avanços importantes em Goiás, em todas as áreas”, disse. Para o João Gomes, que é do setor empresarial há mais de 30 anos, as experiências que podem ser alcançadas quando se aliam governança e gestão pública, são positivas para a população. “Quando uma administração adota os principais conceitos do tema, que nada mais é que planejar e monitorar em vista de um resultado, os municípios ganham, pois todas as ações serão focadas num objetivo final, que é o atendimento da população em todas as áreas”, afirma.