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Gomide pode sair candidato a vereador

[caption id="attachment_55163" align="alignright" width="620"]Antônio Gomide não descarta ideia de ser candidato, mas ressalta que o objetivo principal é a reeleição de João Gomes | Fernando Leite/Jornal Opção Antônio Gomide não descarta ideia de ser candidato, mas ressalta que o objetivo principal é a reeleição de João Gomes | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O ex-prefeito Antônio Go­mide (PT) não descarta a possibilidade de se candidatar a vereador nas eleições do ano que vem. Ele afirma que a prioridade é a reeleição do prefeito João Gomes (PT) ao Executivo municipal, portanto, sua provável candidatura ao Legislativo, que seria um estratégia para puxar mais votos à chapa proporcional encabeçada pelo PT e de quebra reforçar o candidato majoritário da sigla, ainda não é uma prioridade. Para o petista, o que está em jogo é a hegemonia política e administrativa do PT na cidade. De acordo com Gomide, que, tempos atrás, teria acertado ser o coordenador de campanha de João Gomes no pleito do ano que vem, a principal meta é a união em torno da reeleição. O segundo passo, segundo ele, é o tipo de contribuição para a continuidade do projeto, seja como coordenador de campanha ou como candidato a vereador, hipótese esta que ainda não está confirmada. “Se isso for somar neste projeto, não haveria problema nenhum, mas teria tal necessidade ser candidato a vereador?”, diz. Gomide diz não enxergar polêmica em torno de uma provável candidatura como vereador no ano que vem. Ele afirma que o que está em jogo é a permanência do PT. Agora, uma coisa é certa: ele participará do processo em posição estratégica, ou seja, será um dos capitães da campanha de João Gomes e peça fundamental para o bom rendimento eleitoral do PT anapolino. “Faço parte desse gru­po e tenho discutido com companheiros em relação à formatação de chapa. Participarei do processo, seja como candidato a vereador ou coordenador de campanha”, diz. Perspectivas para 2016 Gomide, que foi um dos prefeitos de maior avalição do Brasil, com mais de 80% de aprovação, prestígio que o projetou à disputa pelo governo estadual nas eleições de 2014, diz que 2016 será um ano decisivo na política de Anápolis. Crítico ao Palácio das Esme­raldas, ele afirma que a Prefeitura vive um bom momento, ressaltando a existência de 50 obras em andamento e em vias de serem entregues pela administração petista. Ele cita como exemplo a recém-inauguração de duas creches, ginásios de esporte, reforma e ampliação do Estádio Jonas Duarte, as obra de mobilidade urbana com a construção de dois viadutos, a construção da nova Câmara Municipal e o novo parque ambiental na Vila Jaiara. “Isso é o reflexo da gestão que continua o planejamento traçado desde 2009 e executado, melhorado e ampliado pelo prefeito João Gomes”, afirma. Para 2016, além da continuidade do ritmo de entrega de obras, Gomide diz que a meta é a reeleição de João Gomes. O ex-prefeito afirma que a população anapolina reconhece e prestigia o trabalho do PT na cidade. Segundo ele, as realizações com a marca da sigla serão o grande cabo eleitoral para um novo triunfo eleitoral. “Em 2015 avançamos muito e em 2016 o desafio é garantir a continuidade de um projeto que está no caminho certo.”

Finalizado plantio do gramado do Estádio Municipal Jonas Duarte

[caption id="attachment_55159" align="alignright" width="620"]Com plantio do gramado finalizado, restante da obra fica para janeiro Com plantio do gramado finalizado, restante da obra fica para janeiro[/caption] Equipes da Prefeitura de Anápolis iniciaram na segunda-feira, 21, o serviço do plantio do gramado no campo do Estádio Jonas Duarte e finalizaram os trabalhos na quinta-feira, 24. Uma extensa equipe se dedicou para que o campo esteja apto a receber as primeiras partidas do Campeo­nato Goiano de Futebol de 2016, que tem as primeiras partidas previstas para o fim do mês de janeiro. “Tivemos um pequeno atraso neste plantio por conta das fortes chuvas que retardaram outras etapas que precediam este processo. O importante é que conseguiremos terminar esta etapa em tempo suficiente para que a grama se adapte ao campo”, destacou o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habiação”, Leonardo Viana. As demais etapas que compreendem todo o serviço de reforma do Estádio Jonas Duarte serão realizadas gradativamente, como o fechamento do anel das arquibancadas e outras de infraestrutura do local, todas, programadas para serem realizadas ao longo de 2016. “Ao final das obras vamos ter a capacidade de público aumentada de 10 para 15 mil expectadores”, afirma Leonardo Viana. Além das arquibancadas, haverá ampliação das lanchonetes, dos vestiários, do espaço para árbitros e comissão técnica, e de toda a parte administrativa. O secretário municipal de Esportes e Lazer, Ademir Marinho, que também acompanhou o prefeito durante a vistoria, ressaltou que a reforma é um sonho para os esportistas que acompanham a história da cidade.

Vereadores fazem homenagem ao prefeito João Gomes

O prefeito João Gomes e outras 22 personalidades receberam na noite de quinta-feira, 17, em sessão solene realizada no auditório CEL da OAB, a mais alta honraria prestada pela Câmara Municipal de Anápolis — a Comenda Dr. Hen­rique Santillo. A condecoração é prestada àqueles que se destacaram na prestação de serviços à comunidade nos mais diversos segmentos. A homenagem a João Gomes partiu da propositura da mesa diretora do Legislativo. A entrega da medalha e certificado ao prefeito foi feita pela primeira-dama do município, Lucimar Gomes. Entre as outras figuras que também receberam a homenagem, políticos, empresários, autoridades eclesiásticas, militares e outros membros da sociedade civil. O presidente da Câmara Muni­cipal, Lisieux Borges, destacou o trabalho prestado pelos comendadores que, segundo ele, prestaram uma grande contribuição à população anapolina nos setores que cada um representa.

Sorteio contempla 640 famílias com apartamentos

Muita expectativa e torcida das milhares de pessoas entre inscritos, familiares e curiosos que compareceram ao Ginásio Carlos de Pina e acompanharam o sorteio dos 640 apartamentos do Residencial São Cristóvão. Os apartamentos foram construídos por meio de parceria entre a Prefeitura de Anápolis, via Secretaria de De­senvolvimento Social, Ministério das Cida­des/Caixa e Governo de Goi­ás/Agehab. A cada nome sorteado, gritos de comemoração dos ganhadores que estavam presentes.  Ao todo, foram sorteados os 640 nomes distribuídos por grupos, além de uma cota de 30% – 122 nomes – que integram, agora, um cadastro de reserva. A presença da pessoa sorteada não era obrigatória “Temos a certeza de que este sorteio foi realizado com segurança, garantindo o direito de todos de forma imparcial”, destacou o secretário municipal de Desenvolvi­mento Social, Francisco Rosa.

“Ter opinião no Brasil parece ser o fim do mundo”

[caption id="attachment_55156" align="alignright" width="620"]Chico Buarque foi alvo de ataques no Rio de Janeiro | Reprodução/Facebook Chico Buarque foi alvo de ataques no Rio de Janeiro | Reprodução/Facebook[/caption] PAULO LIMA A agressão ocorrida com Chico Buarque por jovens anti-PT é reflexo do atraso político que vivemos. É fácil imaginar e concluir que, se fosse o contrário (um Chico Buarque tucano), uma horda vermelha o estaria hostilizando como se fosse uma bruxa na idade média. Ele é apenas mais uma vítima da crença generalizada de que, no Brasil, não se pode ter o direito de ter opinião. Aliás, ter opinião parece ser o fim do mundo. Ou o começo de outro, que já se manifesta nas ruas e nas redes sociais. Um mundo bipolar: ora PT, ora PSDB. Demônios e anjos representados por seguidores que, no fim do jogo, querem gritar bem alto “Venci!”, seja lá o que essa vitória signifique. “A reestruturação das escolas de São Paulo não me parece um plano diabólico” ARNALDO B. S. NETO No finalzinho da minha temporada universitária, lembro-me de que o governo FHC lançou o tal Provão, uma avaliação nacional que iria medir o resultado final do processo de aprendizagem nas universidades públicas. A reação foi de uma virulência inacreditável. Boicotes, manifestações, acusações. Toda uma máquina de guerra foi mobilizada para provar que estávamos diante de um artifício que visava tão somente fragilizar as instituições públicas de ensino para, em seguida, privatizá-las. O tempo passou e as avaliações não somente continuaram como foram se sofisticando, abrangendo também outras etapas da aprendizagem, como o ensino médio. Medir e avaliar passou a ser a regra e os próprios governos de esquerda adotaram este mecanismo tão banal quanto necessário. Naquele momento, vendo a histeria contra o Provão (sim, amigos, a palavra certa é histeria), é que comecei a me dar conta de que a esquerda (até então eu me punha resolutamente como uma pessoa de esquerda) também podia ser reacionária, inimiga de qualquer progresso. Nem sempre é assim. Todavia, por vezes os resolutos partidários da igualdade estão certos, mas vez ou outra e o lado ludista [que se opõe à industrialização intensa ou a novas tecnologias ] vem à tona com toda força. Escrevo isso por conta da tal reestruturação em São Paulo. Os bairros das grandes cidades brasileiras “envelheceram”, os casais tem menos filhos, muitas escolas passam a ter menos alunos. Seria mais racional reorganizar, não? Também sou simpático à ideia de reunir os alunos por etapas da vida escolar, separando crianças de adolescentes, por exemplo. Muitos pais concordarão comigo. Ou seja, a princípio, a tal reestruturação, até que prove em contrário, não me parece ser um plano diabólico. O que me pareceu foi inoportuna e imprudente, pois as reações das pessoas às mudanças são algo que sempre podemos contar como certa. Mas isso não entrará nunca em debate. Aliás nenhum debate será possível. Trata-se de um governo do PSDB, o “demônio” a ser batido a todo custo. E o demônio estava “fechando escolas”, como se a racionalidade, inclusive econômica, fosse algo desde sempre expulso da vida, das decisões cotidianas. O plano foi rechaçado, derrotado. Ficará adormecido até que um governante de esquerda assuma o Palácio dos Bandeirantes, quando então será retirado da gaveta e aplicado sem que qualquer reação seja esboçada contra, e será tido como a coisa mais natural do mundo. Arnaldo B. S. Neto é professor da Faculdade de Direito da UFG e auditor fiscal do Ministério do Trabalho.

Anapolinos ganham mais um Cmei no Jardim Itália

[caption id="attachment_54859" align="alignright" width="620"]Novo Centro Municipal de Educação Infantil possui estrutura para atender 120 crianças em período integral Novo Centro Municipal de Educação Infantil possui estrutura para atender 120 crianças em período integral[/caption] A Prefeitura de Anápolis inaugurou na quinta-feira, 17, mais um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei), no Jardim Itália. A unidade, que recebeu o nome de Professora Leonor Marques Bastos Silva, possui estrutura para atender 120 crianças em período integral de zero a cinco anos. A população da região Leste da cidade passa então a contar, a partir do próximo ano, com mais um serviço público de suma importância como a educação infantil. A solenidade de entrega da obra contou com as presenças do prefeito João Gomes (PT), da primeira-dama Lucimar Gomes, do deputado federal Rubens Otoni (PT), do ex-prefeito Antônio Gomide (PT) e da secretária municipal de Educação, Virgínia Melo. A área construída do Cmei é de 1,2 mil metros quadrados, com quatro berçários, maternal, jardim 1 e 2, dois solarium, playground, pátio coberto e refeitório. A estrutura conta ainda com laboratório de informática, sala de leitura, lactário, lavanderia, cozinha completa e estacionamento. O Cmei Professora Leonor Marques Bastos Silva, assim como as demais da rede municipal de ensino, dispõe de quadro de profissionais completo e as refeições fornecidas aos alunos, como café da manhã, almoço, lanche e jantar, com cardápios elaborados por nutricionistas. A unidade de educação infantil foi construída com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa­ção/Programa Proinfância (FNDE), com contrapartida do município. O programa financia, de forma suplementar, municípios que aderiram ao plano de metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR). O edifício educacional começou a ser construído em 2013 e os investimentos feitos foram R$ 1,5 milhão, dos quais R$ 319 mil resultam de contrapartida oriunda dos cofres municipais. Amparo infantil A dona de casa Nayara Aparecida Marques aguardava ansiosa pela inauguração do Cmeis no Jardim Itália. Ela que dois filhos, uma de dois anos e outro de seis meses, não conseguia emprego por conta da ausência de uma unidade de educação infantil que pudesse amparar as crianças enquanto ela trabalhava. “Agora tenho a oportunidade de ter um espaço em que eles serão bem cuidados”, declarou. A secretária municipal de Educação, Virgínia Melo, destacou que agora a rede conta com mais um espaço com toda a estrutura necessária. Segundo ela, os pais terão de 11 a 21 de janeiro para fazer a inscrição para o sorteio que acontecem dia 1º de fevereiro. “Estamos sempre à disposição para esclarecer aos pais como eles podem ter acesso aos serviços da Prefeitura”, afirma. O prefeito João Gomes diz que a administração municipal tem trabalhado para aumentar os atendimentos à população sempre com a preocupação da qualidade. Segundo ele, o objetivo da administração municipal é de continuar a entregar mais Cmeis de forma descentralizada, beneficiando o maior número de anapolinos. “O que podemos ver aqui é um espaço totalmente construído, com móveis novos e uma equipe preparada para oferecer o melhor às crianças”, afirma. Atualmente, mais nove creches estão em construção, com previsão de entrega até o fim de 2016. Os setores contemplados são Santo Antônio, Campos Elísios, Las Palmas, Munir Calixto, Nova Aliança, Pedro Ludovico, Leblon, São Conrado e Vila Fabril. De 2009 até o final deste ano, a administração municipal construiu 15 Cmeis, contribuindo para garantir que pais e mães tenham condições de se manter no mercado de trabalho enquanto seus filhos recebem os cuidados para o seu desenvolvimento físico e cognitivo.

Nova sede do Mercado do Produtor

[caption id="attachment_54848" align="alignright" width="620"]Projeto prevê um novo polo de agronegócio em área de 300 mil m² Projeto prevê um novo polo de agronegócio em área de 300 mil m²[/caption] Anápolis terá em breve uma nova sede do Mercado do Produtor. A Prefeitura, a Associa­ção dos Comerciantes de Hortifru­tigranjeiros e a empresa CRX Consultoria assinaram, na tarde de quinta-feira, 10, protocolo de intenções para realização de estudos de viabilidade técnica para construção de nova sede. O projeto apresentado ao prefeito João Gomes (PT) prevê a construção de um polo do agronegócio numa área de 300 mil metros quadrados. A partir desta data, a CRX dispõe de 180 dias para apresentar o projeto de acordo com as diretrizes apresentadas para a edificação de um espaço comercial que atenda às necessidades de todos os envolvidos nas atividades do agronegócio. O secretário municipal de Desenvolvimento Econô­mico e Agricultura, Air Gan­zarolli, explica que o projeto do novo mercado prevê a instalação de 400 boxes de comércio, com medidas de 70 metros quadrados cada um, além de estacionamento e área de manobra para cerca de 500 caminhões. Está previsto no projeto uma área de apoio ao produtor, praça de alimentação e toda infraestrutura necessária para garantir o bem-estar dos permissionários e usuários, além da destinação de um espaço para armazenamento e comercialização por atacado. De acordo com Ganzarolli, a proposta atende reivindicações dos próprios produtores. “Considero que a ampliação não é possível devido à falta de espaço para tal, a única saída viável será a construção de uma nova sede, por meio de um projeto ambicioso que será viabilizado por parceria público-privada”, afirma. Os permissionários poderão adquirir seus espaços de comercialização e será aberto a empresários de diversos ramos de negócio a instalação de estabelecimentos, como posto de gasolina, restaurantes, e outros serviços. O projeto apresenta do ao prefeito João Gomes prevê ainda a construção do novo mercado numa área de 300 mil metros quadrados, permitindo que o número de boxes instalados salte dos 100 para cerca de 300.

Programa Tapa-Buracos é realizado em vários setores

A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habi­tação, cumpre cronograma de serviços do programa Tapa-Buracos. Na última semana, a equipe realizou os trabalhos nas avenidas Brasil, Pedro Ludovico e nas ruas 24 de Agosto, na Alexandrina, e Argentina, e no Bairro Boa Vista. A equipe passou ainda na Avenida José Sarney, no setor Jamil Miguel, para fazer os devidos reparos. Outro setor contemplado nesta semana foi o Parque Prima­vera. Todo maquinário e funcionários estão trabalhando a todo vapor. Segundo a Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habi­tação, o cronograma contemplará todas as regiões da cidade, com planejamento sendo feito diariamente. Toda semana as equipes estarão em vários setores. O objetivo é atender a demanda da cidade nos locais críticos que são danificados pelas fortes chuvas. Somente no mês passado foram utilizadas duas mil toneladas de massa asfáltica e, em dezembro, não deve ser diferente.

Iniciado projeto de revisão de endereçamento

Foi realizada na quarta-feira, 16, a primeira de uma série de reuniões que vão definir a revisão do sistema de endereçamento de todo o município com base numa recomendação do Ministério Público, provocada pelos Correios. Participaram do encontro representantes de secretarias municipais envolvidas, dos Correios e também da Agência Goiana dos Municípios (AGM). Segundo a Secretaria Munici­pal de Gestão de Planejamento, o processo de revisão vai atender à demanda dos Correios para solucionar o problema da desatualização de uma série de endereços existentes no município, a exemplo da nomenclatura de vias e numeração de lotes. Será um trabalho conjunto das secretarias municipais de Gestão e Planejamento, da Fazenda, Procuradoria Geral, entre outros órgãos competentes. Todas as providências deste grande projeto têm previsão de efetivação no início de 2017.

Helmut Schmidt – A Alemanha, a Europa e o mundo perdem um grande estadista

O mais lembrado político alemão após a 2ª Guerra Mun­dial faleceu em 10 de novembro passado, aos 96 anos [caption id="attachment_54805" align="alignright" width="620"]Helmut Schmidt Helmut Schmidt[/caption] Helmut Schmidt, quinto chanceler da República Federal da Alemanha, o mais lembrado político alemão após a 2ª Guerra Mun­dial, faleceu em 10 de novembro passado, em Hamburgo, sua cidade natal, aos 96 anos de idade. Foi chefe de governo da coalizão social-liberal de 1974 até 1982 tendo sucedido a Willy Brandt (1913-1992) que abdicara ao se tornar público que seu se­cretário particular, Günter Guillau­me, era agente secreto da República Democrática Alemã (a Alemanha comunista). Helmut Schmidt tomou parte ativa na 2ª Guerra Mundial. Há 74 anos, em junho de 1941, como jovem oficial do exército alemão, a “Wehrmacht”, Schmidt participou da Operação Barabarossa, a invasão da União Soviética, onde viveu temporariamente o drama das trincheiras do cerco de Leningrado (hoje São Petersburgo) de setembro de 1941 até janeiro de 1944. Ferido durante o cerco, repatriado à Alemanha foi incorporado ao Ministério da Aeronáutica e designado para participar, como observador, do simulacro processo do Tribunal Popular dos homens do atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Inconformado com a postura arrogante do juiz, Helmut Schmidt pediu a seu general superior que o dispensasse do encargo. Em dezembro de 1944 foi escalado para a Frente Ocidental onde não poupou críticas pessoais contra Hermann Göring, chefe da Força Aérea Alemã, e contra o regime nazista em geral. Acusado, deveria responder a processo. Livrou-se com o apoio de dois generais que cuidaram de transferí-lo seguidamente de um lugar e de um posto a outro. Capturado, no norte da Alemanha, pelo exército britânico em abril de 1945, foi transferido a um campo de prisioneiros de guerra na Bélgica e liberado em agosto do mesmo ano. Terminada a guerra, Helmut Schmidt, com 27 anos de idade, regressou a sua cidade natal, Ham­bur­go, que encontrara em escombros, com a insígnia de tenente-co­ronel da reserva. Filiou-se ao Partido Social Democrático, influenciado por Hans Bohnenkamp (1893-1977), pedagogo e professor universitário, que conhecera enquanto prisioneiro britânico na Bélgica. Inscreveu-se na Universidade de Hamburgo em Ciências Políticas e Econômicas, onde obteve diploma em 1949. Nasceu aí o seu interesse pelas teorias de John Maynard Keynes (1883-1946), de Max Weber (1864-1920), de Karl Popper (1902-1994) e de Immanuel Kant (1724-1804). Em conversas com amigos costumava mencioná-los com largas citações e, durante sua longa vida, nunca deixou de aprofundar-se em suas teorias. Findos os estudos trabalhou, até 1953, na Secretaria de Economia e Trânsito de Hamburgo, uma cidade- estado, como responsável pela Diretoria de Trânsito. Foi aí quenasceu seu interesse pela política. Foi nesta época que Schmidt descobriu seu talento redacional. Muito cedo começou a escrever artigos que costumavam ser publicados em vários jornais alemães. Em 2008 explicou os motivos para seu engajamento político: “Ambição é um termo que eu não usaria para minha pessoa. Obvia­mente eu almejava por reconhecimento público, mas a força estimuladora tinha outros motivos e era típica de minha geração: voltamos da guerra onde passamos por muita miséria e todos estávamos decididos a dar a nossa contribuição para que aqueles pavorosos acontecimentos nunca mais se repetissem na Alemanha. Foi esta, e só esta, a força estimuladora”. Entre 1953 a 1962 e de 1965 a 1987 Helmut Schmidt foi membro o Parlamento Alemão, onde ocupou alta funções dentro do Partido Social Democrático, o SPD, na sigla em alemão. Simultaneamente, de fevereiro de 1958 até novembro de 1961 foi membro do Parlamento Europeu. Até nesta altura Schmidt era um político com excelente atuação parlamentar, mas de projeção nacional menos reconhecida. Curioso é que sua projeção nacional começou com uma catástrofe: de dezembro de 1961 a 14 dezembro de 1965 Schmidt era senador de Segurança Pública em Hamburgo (como cidade-Estado os secretários municipais têm o título de senador). Na noite de inverno de 16 a 17 de fevereiro de 1962, o norte da Alemanha foi atingido por uma inundação. A cidade de Hamburgo, situada na confluência de vários rios, com o rompimento de vários diques, confrontou-se com uma catástrofe diluviana. Helmut Schmidt, responsável pela ordem pública, não hesitou. Demonstrou aí sua capacidade organizadora que lhe trouxe prestígio, respeito e popularidade em toda a nação. Coordenou os diversos órgãos entre polícia, serviços de salvamento, proteção à catástrofe e serviço técnico de resgate, Cruz Vermelha e demais instituições. Valeu-se de seus bons contatos com o Exército e a OTAN para pedir o auxílio de soldados, helicópteros, pequenos barcos que pudessem entrar pelas ruas inundadas; pediu apoio da Holanda, Bélgica e Luxemburgo sem que tivesse legitimação para isso. Com tal medida inusitada Schmidt salvou milhares de vidas e tornou-se personagem de respeito nacional. Mais tarde disse: “Naqueles dias não liguei no que prescrevia a Constituição. Aprendi na guerra a tomar decisões rápidas para salvar a própria vida e a de companheiros de luta”. Em 1969 o Partido Social De­mo­crático venceu as eleições. Willi Brandt tornou-se chanceler e Hel­mut Schmidt assumiu o Ministério de Defesa. Neste período reduziu o serviço militar de 18 para 15 meses e criou duas universidades militares, uma em Hamburgo, outra em Munique. Em julho de 1972 assumiu os superministérios das finanças e da economia. Com a demissão de Willy Brandt, Helmut Schmidt foi eleito chanceler em 16 de maio de 1974. Na época, não só a Alemanha, mas o mundo se confrontava com a recessão econômica em consequências da primeira crise de petróleo dos anos 70, que a Alemanha, já sob o comando do chanceler Schmidt, suportou melhor do que muitas outras nações. Paralelamente a Alemanha se confrontava com uma onda de terrorismo interno. As manifestações estudantis de 1968 ainda continuavam vivas e os grupos Baader-Meinhof e a RAF, Fração do Exército Vermelho, aterrorizavam a Alemanha. Atentados, sequestros, extorsões, ataques a bancos, embaixadas e outras instituições, assassinato de políticos, magistrados, representantes da indústria, e o ataque à delegação de desportistas israelenses por terroristas palestinos durante os Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, alarmaram a nação e inquietaram autoridades. Muitos destes episódios estavam envolvidos com extorsões várias: pagamento de resgate, libertação de camaradas presos, publicação de manifestos. Helmut Schmidt foi intransingente mas fiel a seu próprio credo: O Estado não deve deixar-se extorquir”. Helmut Schmidt dominava à perfeição a arte da retórica. São inesquecíveis seus discursos e debates como parlamentar e como chanceler no Parlamento Alemão. Era brilhante em revidar aos apartes em seus discursos. Dependendo da situação podiam ser tanto ferinos como sibilinos, sempre com o vocabulário adequado mas certeiros para desarvorar ou desnortear o adversário. Essa sua habilidade deu-lhe o apelido de “Schmidt Schnauze” o que em tradução coloquial poderia corresponder a “Schmidt Focinho”. Schmidt foi, sem dúvida, o político alemão intelectualmente mais abrangente entre os demais políticos do pós-guerra que cultivava amizades. Entre os amigos mais chegados encontram-se homens tão diversos como Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, cuja amizade durou mais de 60 anos; Valéry Giscard d’Estaing, ex-presidente da França; Lee Kuan Yew (1923-2015), ex-primeiro-ministro de Singapur; George Shultz, ex-ministro das Relações Exteriores dos Estados Unidos; Muhammad Anwar Al Sadat (1918-1981), ex-presidente do Egito; bem como Deng Xiaoping (1904-1997), que liderou a China praticamente de 1979 a 1997. Era exímio pianista que chegou a dar um concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica de Londres. Junto com Valéry Giscard d’Estaing deu início aos encontros dos chefes de Estado e chefes de governo que começaram com o G-5, depois G-7, G-8 e atualmente o G-20. Teve grande atuação nos tratados SALT I e II (Strategig Arms Limitation Talks). Da mesma forma foi Helmut Schmidt o homem que se empenhou para a instituição do Forum Econômico Mundial que tem lugar anualmente em Davos, na Suíça. Sobre Deng Xiaoping Helmut Schmidt comentou ter sido o político mais inteligente do século 20. “Ele me explicou o Confucionismo enquanto que Muhammad Anwar Al Sadat, explicou-me o Alcorão”. Após abandonar a política dedicou-se ao jornalismo. Tornou-se co-editor do renomado semanário “Die Zeit”, no qual publicou centenas de artigos e participava das reuniões da redação quando já ultrapassava os 90 anos de idade. É autor de mais de 40 obras, a maioria das quais publicadas após retirar-se da vida pública. Sua correspondência com chefes de Estado, historiadores, jornalistas, escritores, partidários políticos e oposicionistas é um manancial abrangente. Historiadores terão anos de trabalho para analisar e pesquisar o legado por ele deixado. Os alemães o viam como a “consciência da nação”. Um de seus lemas: “Política sem consciência tende à criminalidade. Vejo a política como ação pragmática a serviço de objetivos morais”. O governo alemão despediu-se do grande estadista em 23 de novembro passado em cerimônia oficial realizada em Hamburgo. Estiveram presentes autoridades europeias e mundias, representantes políticos de todos os partidos, intelectuais e amigos. Um dos três oradores oficiais foi seu amigo de mais de seis décadas, Henry Kissinger, que em discurso muito emocional, entre outras afirmações, disse: “Helmut Schmidt foi uma espécie de consciência mundial”. Lotti Schmidt, sua mulher, morreu em outubro de 2010. Ao sentir os grilhões da morte escreveu-lhe um bilhete que o esposo carregou em seu bolso durante os anos que lhe sobraram: “Já vou indo. Te espero”. Lotti esperou cinco anos.

“O Jornal Opção tornou-se porta-voz dos avanços sociais, da cultura e do pensamento moderno”

Layout 1José Eliton O Jornal Opção completa quatro décadas de serviços prestados à democracia e à veiculação de informação com análise. Surgiu às vésperas do Natal de 1975, numa iniciativa do seu diretor-responsável, jornalista Herbert de Moraes. Desde então, brinda os leitores com um semanário de rara qualidade. O veículo foi homenageado na segunda-feira, 14, pela Assembleia Legislativa. O sucesso é fruto da independência editorial, relevância de conteúdo e inovação permanentes, em estreita sintonia com a sociedade. Tornou-se porta-voz dos avanços sociais, da cultura e do pensamento moderno. O jornal tem expressiva presença na vida dos goianos, dos que buscam o melhor da notícia, dos bastidores, e prezam a reflexão, o debate inteligente, a originalidade e diversidade. Com o advento da internet, imediatamente se adaptou e disponibiliza um portal que se mantém entre os mais acessados da região Centro-Oeste. O Jornal Opção soube se reinventar, ao instigar e cativar leitores, ao ampliar o leque de cobertura com privilégio da análise criteriosa, década após década. Em suas páginas a economia, a ciência, a política e a cultura se sucedem em reportagens e artigos de larga repercussão. Neste processo, Herbert de Moraes sempre teve, desde o início, a estreita colaboração da diretora financeira, Nanci Guimarães de Melo Ribeiro, como tem hoje a da diretora-executiva e editora de política, Patrícia Moraes Machado, e do correspondente internacional Herbert Moraes. O editor-chefe Euler de França Belém coordena com enorme talento as ações editoriais de uma equipe de jornalistas à altura de sua relevância social.

José Eliton é vice-governador de Goiás.
 

“Publicação inovadora com visão analítica dos fatos”

Agenor Mariano Num País onde metade das empresas fecha as portas após quatro anos de atividade, segundo dados do IBGE, quero parabenizar o Jornal Opção por seus 40 anos. Sou testemunha e admiro a luta deste semanário, pioneiro no Brasil por adotar o formato tabloide desde sua criação, para manter-se vivo no cenário goianiense contribuindo para o fortalecimento da democracia. Durante quatro décadas, o Jornal Opção tornou-se um espaço importante para divulgação e valorização da cultura goiana, dando voz aos escritores e artistas locais. Com uma visão analítica dos fatos é, hoje, referência para o debate de assuntos do cotidiano, comportamento e política. A chegada de novas tecnologias provou, mais uma vez, sua vocação para o pioneirismo. O jornal soube se reinventar, saindo na frente de concorrentes no uso da internet e das redes sociais e ganhando ainda mais destaque. Na pessoa do editor-chefe, Euler de França Belém, a quem admiro pela idoneidade e alto nível intelectual, quero ainda destacar a competência e ética dos profissionais que contribuíram para o sucesso do Jornal Opção nestes 40 anos. Parabéns e que venham mais 40 anos, produzindo um jornalismo cada vez mais inovador e de alta qualidade.
Agenor Mariano (PMDB) é vice-prefeito de Goiânia.
 

“Um jornal de suma importância para Goiás”

Dioji Ikeda Como prefeito de Inhumas, venho parabenizar os diretores do Jornal Opção pelos 40 anos do semanário, estendendo os cumprimentos a todos os funcionários e colaboradores, que, juntos, desempenham um trabalho que leva a informação séria e responsável a seus milhares de leitores. Em nome da municipalidade inhumense venho agradecer o trabalho realizado na condução deste jornal que é de suma importância para o Estado de Goiás.
Dioji Ikeda é prefeito de Inhumas.
 

“A vocação para o debate de ideias é o marco do semanário”

José Nelto Infelizmente, devido a uma rouquidão, não pude comparecer à sessão solene na Assembleia Legislativa em comemoração aos 40 anos do Jornal Opção na última segunda-feira, 14. É um dos mais importantes e relevantes veículos de comunicação do Estado de Goiás. Sua vocação para o debate de ideias é um marco para o fortalecimento das instituições democráticas em nosso Estado e no País. Reitero os parabéns ao Jornal Opção!
José Nelto (PMDB) é deputado estadual.
 

“A seleção de 70 preservou o conjunto total de talentos”

basilMarco Antônio da Silva Lemos Após ler o artigo “Livro conta a história de Rivellino, o craque que encantou Pelé, Maradona, Beckenbauer e Platini” (Jornal Opção 2110), na coluna “Imprensa”, me veio a questão: alguém consegue imaginar hoje uma escalação do Barcelona sem o tridente Messi-Neymar-Suárez? Claro que não. Tendo talento, arruma-se lugar para todo mundo. Em 1970, Tostão era cogitado como reserva de Pelé; Jairzinho seria o centroavante (na reserva dele, Dario “Peito de Aço”). E Rivelino seria reserva de Gérson no meio de campo. E ainda existiam outros “problemas”: Piazza, titular como volante, foi improvisado como quarto-beque — e assim entrou Clodoaldo no meio de campo. Quem seria o ponta-direita? Imaginem: Rogério Smazniek, xodó de Zagalo no Botafogo, jogador comuníssimo. A questão foi resolvida com uma série de improvisações, que miraculosamente deram certo. Pelé, Tostão, Jair e Rivelino entraram simultaneamente e tudo funcionou. Preservou-se o conjunto total de talentos. O grande jogador daquela Copa, que fazia esse carrossel funcionar, era Gerson. O outro nome de maior destaque, Jairzinho, era um atacante que ficava na direita e fechava para o meio — à la Robben, da Holanda de hoje — e era um desmantelador de defesas com seu físico privilegiado Nossa Copa de 70 era “black & white” — só os poderosos do governo Médici em Brasília dispunham de TVs em cores. Mas a gente acompanhava também pelo rádio. Muitas vezes, punha-se a imagem e escolhia-se o locutor favorito — eu fiquei com Geraldo José de Almeida. A pior coisa do mundo era começarem os jogos ao meio-dia local, no México. Um absurdo total, e em locais altos, com baixo teor de oxigenação. Sempre houve o costume de se comparar as seleções de 1958 e 1970. Tarefa impossível; eram duas configurações completamente diversas, e consolidadas ao acaso. Mas eu faria um “mix”: O resultado: Gilmar; Djalma Santos, Piazza e Nilton Santos; Zito e Gérson; Garrincha, Didi, Jairzinho, Pelé e Tostão.
Marco Antônio da Silva Lemos é desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DF).

“Papai Noel existe ou a insegurança o deixou sem sapato na janela?”

Antônio Lopes O reconhecido mestre e professor Habib Badião vaticina: “Quem estuda Fi­losofia e Sociologia reflete e atua melhor na vida prática, inclusive ao exercer o poder do voto.” De maneira passiva, o coletivo sofre consequências do lodo moral e midiático da Sodoma e Gomorra em que se tornou a Câmara dos Deputados. Gerenciada por um santo do pau oco, a ala reacionária do poder não vale o que pesa aos cofres e seu Conselho de Ética não exala ética nem moral. Não é novidade que o Brasil convive com as consequências socioeconômicas mundiais agravadas por um Congresso corrupto, corruptível e corruptor, fato e acontecimento secular o qual remonta ao Império de um país quintal do mundo e exportador de matéria-prima bruta — a qual incluía o sujeito nativo e negro sem dignidade, cujo valor enquanto ser humano reduzia-se à mercadoria no mercado. A delação premiada fomenta o sistema capitalista pirata e corrupto, pós-moderno, lobista, monoteísta e movido pelo óleo do dinheiro não declarado. A Filosofia entende como comportamento ético a reta ação do ser humano a qual destoa da necessidade jurídica e afago ao roubo do patrimônio público. Nos tempos da militância que enfrentou o período de exceção política, o dedo-duro era conhecido como “cachorro” ou “X9”. O eu-consciência afogou-se, atirado que foi do navio de piratas contemporâneos cujo capitão é o eu-coletivo. O lixo do luxo com “poder de polícia” instalou-se em Brasília, tem maioria no alforje que sonega impostos e rouba a ética. Um terço dos brasileiros paga o preço do pecado dos outros dois terços, as igrejas católica e evangélica, representadas ali por lobistas profissionais, santos larápios metidos em vestidos e ternos que valem mil vezes o salário de fome do trabalhador. São mais de 500 frouxos para um Cunha! O exército de reserva (desempregados) enfrenta a carta de Michel Temer, o zica e a dengue, a matilha instalada no poder, a greve da polícia, o desemprego, a força abençoada, hipócrita e santa das ONGs, o neoliberalismo da gestão do Estado, empreendimentos imobiliários que adensam a cidade sem pensar o trânsito e o urbanismo mal administrado que culminam na expressão social do abuso das drogas. De olho no relógio, o trabalhador cumpre tripla jornada. Endividado, enriquece instituições que rasgam a Constituição e comercializam o ensino. A pretensão do sujeito em se tornar mestre ou doutor é mais uma mentira da sociedade capitalista. Na janela das verdades, um cabaré, a gasolina, a cocaína e o sexo insistem em mover os melhores mundos que Freud e Chaplin descobriram há tempos, modernos, e que delegam a certeza violenta de que durante o Natal, o sapatinho na janela, logo pela manhã, denuncia se Papai Noel existe ou se a insegurança te deixou sem sapato ou chinela.

Antônio Lopes é mestrando em Serviço Social.
 

“Que o Jornal Opção tenha sucesso por muito mais tempo”

Marcos Abrão Ao completar 40 anos de existência, o Jornal Opção faz jus às palavras do jurista e também jornalista Rui Barbosa: “Todo o bem que se haja dito e se disser da imprensa ainda será pouco, se a considerarmos livre, isenta e moralizada.” Com sua análise crítica e diferenciada dos fatos, este jornal é leitura obrigatória para quem gosta de ficar informado por meio de um amplo painel de opiniões e perspectivas. Antes, como integrante do Poder Exe­cutivo, e agora, no Legislativo, con­tinuo sendo leitor fiel desse pe­riódico que enriquece a im­pren­sa goiana. Como deputado federal, devo reconhecer a força do Jornal Opção para debater ideias no cenário político de nosso Estado. Os jornalistas Herbert de Moraes e Patrícia Moraes Machado merecem todos os cumprimentos por permitir que nós, goianos, possamos ter variedade e credibilidade em um único veículo de comunicação. E é isto que o Jornal Opção — seja em versão impressa, seja em versão online — faz de melhor: comunica. Importante ressaltar a elogiosa adaptação às novas tecnologias ao longo dessas quatro décadas, o que reforça a ideia de um periódico de vanguarda, que indica novas tendências. Por esses motivos, parabenizo toda a equipe do Jornal Opção pelo trabalho que dignifica a imprensa não apenas de Goiás, como do Brasil inteiro. Parabéns aos idealizadores e aos que concretizam diariamente o projeto iniciado em 1975. Sucesso por muito mais tempo: é o que desejo. Marcos Abrão é deputado federal, presidente do PPS de Goiás e economista.

Prefeitura é destaque em ranking nacional da transparência

[caption id="attachment_54240" align="alignright" width="620"]A gestão da cidade é transparente: Portal da Prefeitura de Anápolis mostra informações de fácil visualização A gestão da cidade é transparente: Portal da Prefeitura de Anápolis mostra informações de fácil visualização[/caption] Anápolis foi destaque nacional no ranking da transparência divulgado pelo Ministério Público Federal (MPF) na quarta-feira, 9. A gestão de João Gomes (PT) teve média de 9,1 pontos. No ranking geral, Anápolis aparece na 38ª posição do País e, no Estado, o município lidera com folga, seguido pelas cidades de Jataí, Chapadão do Céu, Pires do Rio e Quirinópolis. A lista é fruto da avaliação pelo MPF dos portais da transparência dos 5.568 municípios e dos 26 Estados e do Distrito Federal. O exame levou em conta aspectos legais e boas práticas de transparência e foi feito com base em questionário elaborado pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), incluindo itens como divulgação de salários de servidores, diárias, cópias de contratos, licitações, empenhos, entre outros. Segundo o MPF, o objetivo do ranking é medir o grau de cumprimento da legislação. Conforme o levantamento, Espírito Santo é o Estado mais transparente do País, enquanto Porto Alegre aparece no topo da lista entre as capitais. As informações ranking da transparência são acessíveis e podem ser consultadas, a qualquer hora, no Portal da Transparência da Prefeitura de Anápolis em um link de fácil visualização no site da prefeitura (anapolis.go.gov.br). Lá, o contribuinte pode encontrar todos os atos oficiais da administração que tem como carro-chefe o Diário Oficial, publicação da Prefeitura que divulga a maioria das informações consideradas para o levantamento. O Diário Oficial, desde a sua implementação em maio de 2010, terá publicado, até o fim deste ano, 1.370 edições. O Portal da Transparência de Anápolis é uma ação conjunta de várias secretarias e que terá novidades para 2016, afirma o secretário municipal de Governo, Mozart Soares. Ele citou que novas funcionalidades estão sendo trabalhadas, principalmente pelas equipes da Secretaria Municipal de Gestão de Planejamento. “Vamos incrementar o nosso portal com ferramentas ainda mais funcionais e que atendam, de fato, o interesse de milhares de pessoas que o acessam, diariamente”, afirma Mozart. João Gomes diz que o reconhecimento deste importante órgão da esfera federal dá credibilidade ao trabalho desenvolvido em Anápolis em todas as áreas. Segundo ele, todos os servidores sentem orgulho de pertencerem a uma Prefeitura que tem sua administração respaldada nos atos que faz. “Transparência é uma das formas de mostrar ao cidadão o respeito que damos à contribuição de cada um para a construção de uma cidade cada vez melhor.”

Governador discute com João Gomes e empresários obras prioritárias para 2016

[caption id="attachment_54236" align="alignright" width="620"]Marconi anuncia execução de obras prioritárias em Anápolis em 2016 Marconi anuncia execução de obras prioritárias em Anápolis em 2016[/caption] O governador Marconi Perillo (PSDB) recebeu, na tarde de quarta-feira, 9, no Palácio das Esmeraldas, o prefeito João Gomes (PT) e diretores da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), para tratar da conclusão de obras no município. Marconi informou a eles que o planejamento de obras prioritárias do governo estadual para o próximo ano já está pronto, e que nele constam o centro de convenções de Anápolis, a plataforma logística multimodal, o aeroporto de cargas e o presídio da cidade. Marconi disse a João Gomes e aos empresários anapolinos que o centro de convenções de Anápolis vai ser o mais bonito de Goiás e que haverá parceria entre governo, Executivo municipal e setor produtivo, nas outras obras como o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), anel viário do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e a expansão de novos distritos industriais. “Priorizamos algumas grandes obras neste ano. Terminei, por exemplo, a pista do aeroporto de cargas, que é uma obra caríssima”, disse. Marconi informou ainda que o governo estadual planeja, para o próximo ano, investir pelo menos R$ 100 milhões na expansão e melhoria do sistema de água em Anápolis. Em relação a 2016, o chefe do Executivo estadual disse que já foi acertada a nova sede da Associação Comercial, sendo que o terreno para a obra já foi doado pelo Estado. O prefeito João Gomes avaliou a reunião como altamente positiva, e disse que ele e os empresários estão confiantes no desenvolvimento econômico do município. Segundo ele, o governador de pronto atendeu tanto a prefeitura como os empresários demonstrando grande consideração para com as questões de Anápolis. “Mostramos a ele nossa preocupação com a retração da economia, e de que forma isso afetaria as nossas obras. O governador nos assegurou o andamento de importantes obras no próximo ano, e que vão prospectar nossa arrecadação”, afirmou.

Multinacional instala novo centro de distribuição

A Trouw Nutrition, multinacional que é uma das líderes globais em nutrição animal e rações para peixe, instalou um novo Centro de Distribuição (CD) em Anápolis como parte da sua estratégia de negócios no Brasil. O local agora é próprio da empresa e está em funcionamento desde o dia 20 de novembro. A iniciativa visa melhor atender os parceiros em Goiás, de forma eficiente e estratégica, com produtos a pronta entrega. “Antes, a estrutura utilizada na fábrica de Anápolis era num prédio alugado, onerando custos à empresa. Dentro do projeto de reestruturação das atividades no Brasil, já investiu R$ 10 milhões na modernização de duas fábricas”, afirma o presidente da empresa no País, o médico veterinário Luciano Roppa. A empresa, que faz parte do grupo Nutreco, emprega aproximadamente 11 mil colaboradores em 35 países. Com duas marcas globais, a Skretting (alimentos para peixes) e Trouw Nutrition (nutrição animal), ela tem vendas em mais de 90 países.