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Um bom momento para ser um ditador

Presidente turco espera ter uma boa convivência com Donald Trump, que já o elogiou publicamente

“Grande notícia para a literatura feita no Brasil”

Adalberto de Queiroz O apoio financeiro conseguido pela tradutora Alison Entrekin é uma grande notícia para a literatura feita no Brasil, pois o português é falado por poucos milhões e não é língua em que se obtenha a mesma difusão e fortuna crítica que o inglês (ou o alemão, para o qual consta tradução de Guimarães Rosa). O livro “Grande Sertão: Veredas” completa 60 anos de seu lançamento neste ano de 2016, portanto, há razões de sobra para celebrarmos o compatriota que já pode ser lido em italiano. Não é tarefa fácil lê-lo, portanto, imagino que quase impossível de ser traduzido em outras línguas pela enormidade de neologismos e criatividade linguística. Paulo Rónai (que era tradutor de primeira, o pai da matéria) dizia que ler “Grande Sertão” era por si só realizar um pouco a obra, quase tornar-se coautor. Isso é grandioso e generoso, por parte de um crítico (só mesmo alguém da estatura de Rónai para afirmar isso) que assim se pode resumir: “Como prêmio pelo esforço exigido pela leitura, saímos dela com a impressão de termos participado um pouco da obra de ficção, de termos compartilhado não só as vicissitudes das personagens, mas também a alegria criadora do autor”. É tarefa para maturidade do leitor – é prazer para o jovem; é afirmação da grandeza do místico universal que foi o mineiro João Guimarães Rosa. Por fim, há uma versão alemã de 1964, assinada por Curt Meyer-Clason. Houve uma longa correspondência entre autor e tradutor, lembrando que Rosa fora diplomata e era fluente em Alemão. Isso gerou um livro: “J. G. Rosa: Correspondência com seu tradutor alemão”. [“Alison Entrekin consegue apoio financeiro e tradução de ‘Grande Sertão: Veredas’ para o inglês deve ser publicada”, Jornal Opção Online] Adalberto de Queiroz é escritor e empresário.  

“Todos têm direito de lutar pelo que acham certo”

Jeane Oliveira Tristes esses comentários. É fácil destilar o ódio quando não se trata de uma tragédia ocorrida na própria família. Deveriam pensar antes de escrever e pensar em quem são, para evitar escrever tanta crueldade. Espero que nunca precisem clamar por Deus. Não gosto de política, mas creio que todos têm direito de lutar pelo que acham certo. Meus sentimentos aos familiares e amigos dessas vítimas da sociedade. [“Internautas destilam ódio em comentários sobre assassinato de jovem militante”, Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]  

“O Brasil só não está pior porque ainda existem jovens como ele”

Nadia Ciriaco Grande decepção “pessoas” apoiarem um ato de um pai que agiu com tamanha crueldade e rancor. Ninguém tem o direito de tirar a vida e nem o direito de interferir e agredir um pensamento diferente. O Brasil só não está pior porque ainda existem jovens como ele, que lutam por um futuro melhor, pessoas que pensam. E são tachados como loucos pela sociedade. Que desgosto! E-mail: [email protected]

Escândalo: champanhe Veuve Clicquot com “excesso” de açúcar! Não, ao menos no século 19

Veuve Clicquot encontrado no fundo do Báltico, depois de 170 anos de envelhecimento, continha “excesso” de açúcar. Parecia Coca-Cola. O primeiro champanhe brut é de 1846

Cartas

“Literatura saborosa no trem de Thomas Wolfe”

ADALBERTO DE QUEIROZ “O trem e a cidade” é uma pequena obra-prima. Terminei de lê-lo num vagão de um trem rápido de Helsinque a São Petersburgo e me deparei com trechos saborosos, em que Thomas Wolfe descreve a emoções da partida de um trem. O narrador é um americano que viaja na França – similar a este brasileiro que o lia muitos anos depois –, viajando num trem russo: “As pessoas estavam falando a língua universal da partida, que não varia no mundo inteiro – a língua muitas vezes banal, trivial e até inútil, mas por isso mesmo curiosamente tocante, já que serve para esconder uma emoção mais profunda no coração dos homens, para preencher o vazio que há em seus corações ante o pensamento da partida, para servir de escuro, uma máscara que esconda seus sentimentos verdadeiros. E por isso havia para o jovem, o estranho e o forasteiro que via e ouvia essas coisas, um caráter emocionante e comovente na cerimônia da partida do trem. Enquanto ele via e ouvia essas atitudes e palavras – que, transposta a barreira de uma língua estranha, eram idênticas àquelas que ele vira e conhecera toda a sua vida, entres os seus –, ele de repente sentiu, como nunca tinha sentido antes, a terrível solidão da familiaridade, a percepção da identidade humana que tão estranhamente une todas as pessoas do mundo, e que está arraigada na estrutura da vida dos homens, muito além da língua que eles falam, da raça da qual são membros” (tradução de Marilene Felinto). Só o jornalista Euler de França Belém para escrever algo assim nesta altura da geografia jornalística do Brasil Central – ou, se preferem, da província de Goyaz. Parabéns, genial! [“Filme e livro ressaltam relação produtiva entre o escritor Thomas Wolfe e o editor Max Perkins”, Jornal Opção, 2157, coluna “Imprensa”] Adalberto de Queiroz é escritor e empresário.

“Que os governantes do País precisam acabar com o Uber”

[caption id="attachment_57844" align="alignleft" width="620"]Protesto de taxistas em frente a Câmara Municipal de São Paulo | Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas[/caption] CLEBSON CERQUEIRA Os táxis e a profissão de taxista estão sendo sucateados por um aplicativo que não respeita as leis já existentes em nosso país, as quais não permitem transporte individual remunerado com carros particulares. Nossos governantes têm de tomar uma providência urgente e proibir de vez o Uber, que está aproveitando-se da crise para explorar as pessoas e desrespeitar leis que controlam nosso sistema. Se continuar assim, vai virar uma bagunça em todo o sistema de transporte. Por exemplo, podemos comprar um ônibus com placa particular (placa cinza) e sair por aí transportando passageiros a um preço menor do que as em­presas cobram e por aí a fora. O aplicativo em questão, além de desrespeitar as leis e normas do País, ainda ilude as pessoas propondo ganhos que não são reais. Esse aplicativo ilegal e imoral pratica preços que não cobrem despesas mínimas nesse tipo de serviço. Mas não há preocupação em relação a isso, querem simplesmente acabar com os táxis e os taxistas no País para, assim, monopolizarem o serviço e escravizar esses motoristas que se sujeitam ao aplicativo, que se preocupa somente com os 20% a 25% que descontam do valor praticado, sem que exista nenhuma forma de controle de quantidade de frota, local para atuar ou trabalhar. Há tantos motoristas, que ficam batendo cabeça entre eles, pois, como não existe critério algum, em pouco tempo terão de transportar um ao outro para trabalhar um pouco e pagar pelo menos o combustível Fazem os donos do aplicativo infame ficarem cada dia mais ricos e poderosos, enquanto trabalham de 12 a 18 horas por dia, sem sobrar tempo nem mesmo para um lanche no horário em que estão trabalhando – que dirá pagar outras contas. Que os governantes deste País abram os olhos e acabem com isso. Esse assunto deve ser tratado como questão de honra, pois é mais um escândalo em nossa terra. Não merecemos isto. [“Taxistas goianos vão a Brasília pedir aprovação de lei que proíbe Uber no Brasil”, Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]

“Um projeto ridículo para um país de tanta pluralidade religiosa”

CELSO ASSIS Trabalhei em um colégio estadual no interior onde a biblioteca era abarrotada de Bíblias (aquela versão de bolso como as da primeira foto na matéria). Ora ou outra os alunos apareciam com algumas nas mãos, como se fossem panfletos. Não sei como elas surgiram lá no colégio, mas pareciam infinitas. Também não por qual motivo. Não é da competência do estado (não merece letra maiúscula) garantir educação religiosa para ninguém. Sou desses que querem o fim do MEC. Chega a ser ridículo um projeto como esse em um país de tanta pluralidade religiosa como o nosso. [“Há um projeto de poder que se esconde por trás de distribuição de exemplares da Bíblia em escolas”, Jornal Opção Online] Celso Assis é professor.

“Ideólogos de gênero deveriam receber território para fundar sua própria civilização”

MURILO RESENDE FERREIRA É, esse projeto de poder começou uns 500 anos atrás quando um bando de portugueses cravou a primeira cruz lá pelos lados de Porto Seguro. Os ideólogos de gênero deveriam receber um território livre para fundar sua própria civilização. Murilo Resende é líder do Movimento Brasil Livre (MBL)  

“O momento pertence à turma de ‘cantores’ que está aí”

JOSÉ SILVA Esta lista é pessoal e não há nada de errado com ela. Se pedissem a um garoto de 18 anos para fazê-la, provavelmente 80% dela seria composta por “cantores” da atualidade. Este terreno é controverso e resta-nos subir na arquibancada da vida e contemplá-lo. Não importa o que digamos, o momento pertence a essa turma que está aí, que pessoalmente rejeito veementemente, até que algo bom possa florescer neste pântano! [“As 13 maiores duplas sertanejas de todos os tempos”, Jornal Opção, 2089] E-mail: [email protected]

“Lembro-me da foto de Ademar Ferrugem”

VANESSA MACHADO BARIANI Morei na Avenida Ademar Ferrugem [bairro de Campinas], e Dona Nicole [Nicolina Honório Borges, mãe do soldado Aldemar Ferrugem] morava em frente a nossa casa. Já a conheci viúva. Lembro-me da foto de Ademar na parede, porém como era muito jovem, não me apeguei a esse detalhe – até porque ninguém tocava no assunto, pois era algo penoso para a boa senhora, ninguém queria fazer sangrar essa ferida na nossa querida Dona Nicole. [“A história do primeiro goiano morto na Segunda Guerra Mundial”, Jornal Opção, 2138] E-mail: [email protected]

Um amigo de Bibi na Casa Branca

A questão é saber se, para o presidente eleito Donald Trump, os negócios não vão falar mais alto que a amizade

O dilema da Grã-Bretanha com o Brexit

Decisão do Reino Unido em separar-se da União Europeia traria consequências danosas e pode nunca se concretizar

“Donald Trump é um louco”

[caption id="attachment_67043" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] Arthur Otto Minha opção com certeza é por Hillary Clinton. Donald Trump é um louco e conheço o poder das armas nucleares. O outro da Rússia [Vladimir Putin, presidente do país] já está se pegando com Barack Obama, imaginem com esse destemperado. Isso de esquerda americana soa mais como um desvario da direita radical do Brasil. Para eles, até o Papa Francisco o mais cristão que já vi no Vaticano, é também socialista, e imagino o que diriam de Cristo com seu amor ao próximo. Se Trump for eleito, vamos ter quatro anos de sobressaltos, se ele for até o fim. Bush vai ser visto como pertencente à esquerda americana depois dele. Devagar com o andor que o santo é de barro, já dizia minha saudosa e querida mãe. A hora de termos um artefato nuclear pelas costas ainda não chegou, mas parece que a maioria aqui desconhece o poder dos arsenais nucleares da Rússia e Estados Unidos. No caso, quem bater bate no outro, mas bate também em si mesmo. Se o acidente com o césio 137 ainda está na cabeça do goiano, veremos o que acontecerá com o Brasil quando pararem de passar a mão na cabeça e agirem. Trump é um sujeito que diz textualmente que latinos americanos são “porcos” e este povo aqui babando ovo para ele. É um povo masoquista.

Arthur Otto é físico.
 

“Obrigado ao jornalista Cezar Santos”

[caption id="attachment_78889" align="alignright" width="267"]Economista Fernando Navarrete, futuro secretário da Fazenda: “Minha vocação smpre foi de servir, ajudar na mediação dos problemas” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Economista Fernando Navarrete| Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Fernando Navarrete Sr. editor, entreguei ao jornalista Cezar Santos as tintas, muitas cores e tons, que compuseram minha vida até hoje. O quadro que ele conseguiu pintar emocionou a mim e aos meus. Obrigado pela sensibilidade. Meus pais estão em Portomarin, na Espanha, e minha mãe me mandou um WhatsApp dizendo: “Não paro de chorar”.
Fernando Navarrete é presidente da Celg GP e secretário estadual da Fazenda a partir de janeiro.
 

“É preciso explicar a situação dos estudantes”

Lucas Marques Acho a indignação e a publicidade da mesma pelo professor um fator positivo, sim. Mas sou totalmente contra não explicar minimamente a situação nacional dos estudantes ante a PEC 241, agora PEC 55. Vejo como um desserviço ao movimento dos alunos e professores. A meu ver, pode provocar uma deslegitimação das/nas ações estudantis, o que se faz contrário à gravidade dos problemas por que eles passam.  

“Léo Alves faz falta em  qualquer redação”

Rogério Lucas O grande Léo Alves era um farejador de confusão, avesso à monotonia. Faz falta em qualquer redação que tenha passado. Bons tempos. [“Morre Léo Alves, ex-repórter da Folha de S. Paulo e do Jornal Opção”, coluna Imprensa]
Rogério Lucas é jornalista.
 

“É preciso descer do palanque, pois a eleição já passou”

Cacildo Oliveira O velhinho indagado por um repórter afirma que não teve investimento e que o abastecimento do Meia Ponte não está suprindo a Grande Goiânia. Foi então que o repórter o lembrou da grande barragem do João Leite. Iris já entra querendo briga com o governo, que está sempre preocupado com o povo goiano, independentemente de siglas partidárias em todos os segmentos – saúde, saneamento, estrutura etc. Veja as duplicações em todas as cidades metropolitanas, veja quantos hospitais foram construídos, inclusive em cidades administradas pela oposição. Ponha o pé no chão: a Prefeitura de Goiânia, de que Iris e seus aliados fizeram parte o tempo todo, está quebrada. A se não fosse o governo estender a mão? Os tempos são outros, o governo federal está quebrado com o aval do PMDB – o partido de Iris –, então de onde vai sair recurso pra vocês pagar o investimento. Será que vão ter dinheiro para o básico de uma administração. Então, é preciso descer do palanque, pois a eleição já passou. [“Iris diz que concessão da Saneago ao Estado é golpe contra a cidade de Goiânia”, Jornal Opção Online]  

“Qual o interesse do País em manter o caos?”

Olenka Moura A desocupação já deveria ter si­do feita. Isso alimenta confrontos mai­ores. O mal deveria ter sido cortado pela raiz! Qual o verdadeiro in­teresse do País em manter o caos? Que há interesses está claríssimo! [“MPF pede suspensão do Enem em todo o Brasil”, Jornal Opção Online]
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“Goiânia precisa se transformar para ser a cidade do coração do Brasil”

Cristina Rosa Goiânia vive o momento de se transformar com estruturas e renovações para ser de fato a cidade do coração do Brasil. Sugiro ao novo prefeito que pense Goiânia com padrão de cidade que liga as regiões do País, com logística poderosa e eficiente. E não esqueça a cultura, a educação e a saúde. [“Eleito, Iris diz que irá construir ‘uma nova história’ para Goiânia”, Jornal Opção Online]
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“Estão surpresos porque se ocupam apenas de seus interesses”

Cláudia Helena Sabem por que alguns jornalistas estão surpresos com a “onda” conservadora, impeachment, extinção do PT e vitória do Trump? Porque esse tipo de jornalista escreve para si e não se ocupa de nada que não sejam seus próprios interesses. Como alguém pode pretender ser jornalista desse jeito?
Cláudia Helena é professora da Faculdade de Direito da UFG.
 

“Caiado será um bom governador para Goiás”

Reginaldo da Silva Germano Ronaldo Caiado será um bom governador, sua postura no Senado tem servido de base para uma decisão tão importante para Goiás. O Caiado merece essa situação, e o povo de Goiás também. [“Caiado deve se filiar ao PMDB e vai tentar convencer Daniel Vilela a ser seu vice”, Jornal Opção 2156]  

“Democracia seletiva dos pelegos”

Clayton G. Saints A esquerda perdeu tanto nas eleições municipais que agora está perdendo a cabeça. Qual­quer um que for contrário à linha do pensamento ou ao que a cartilha marxista mandar será demonizado. Basta veja o depoimento desse professor. É a democracia seletiva dos pelegos. [“Professor da UFG faz desabafo após ser expulso de faculdade ocupada”, Jornal Opção Online]  

“Reportagem sobre um triste momento da história mundial”

Carlos Spindula Interessantíssimo artigo. Valeu a reportagem, mais histórias da vida pessoal de pessoas que participaram desse triste momento de nossa história mundial. [“Centenas de brasileiros lutaram ao lado dos nazistas, revela historiador”, Jornal Opção 2080]  

“Por que não desmilitarizar as forças de segurança pública?”

Rodrigo Vargas Então por que não desmilitarizar as forças de segurança pública? Militares devem ser as Forças Armadas! Até hoje ninguém me mostrou um país sequer onde a segurança pública militarizada seja reconhecida pela população e que transmita proteção a ela. [“Pesquisa mostra que 70% dos brasileiros veem excesso de violência na ação das polícias”, Jornal Opção Online]  

“Eu tenho medo é de bandido, não de policial”

Danillo Lima Eu tenho medo é de bandido. Já fui abordado tanto por polícia quanto por criminoso. O policial fez o trabalho dele e ainda pediu desculpas, constatando que eu não tinha nada. Já o bandido levou tudo o que eu tinha.  

“Se for para o consumidor levar vantagem, tem de liberar tudo”

Kleuber Júnior Se o consumidor levar vantagem, tudo pode neste País. Tem de liberar os advogados a trabalhar sem a carteira da OAB, o médico sem o CRM, e por aí vai. Os serviços sairão mais barato pra nós também. “Taxista chama atenção nas ruas de Goiânia por mensagem que critica usuários de Uber”, Jornal Opção Online]
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“Geraldo Alckmin terá meu apoio e meu voto em 2018”

Welbi Maia O PSDB foi o maior vitorioso dessas eleições. O apoio do governador Geraldo Alckmin foi fundamental para eleger prefeitos no primeiro e segundo turno em São Paulo e até em outros Estados. Com isso, se tornou a liderança mais forte e influente do partido. E essa força deve ter muito peso na troca do comando do partido no ano que vem e na definição do candidato à presidência em 2018. Geraldo Alckmin, sem dúvida, é um dos políticos mais experientes e de maior destaque do País. Dirige o principal Estado da nação pela quarta vez. Foi reeleito no primeiro turno com uma votação muito expressiva. Perdeu em apenas um município dos 645. Foi também vereador, prefeito, deputado estadual e federal. Sua trajetória o credencia a disputar qualquer cargo. Se Alckmin for candidato em 2018, terá meu apoio e meu voto. [“Desgastado no país, Aécio Neves deve disputar o governo de Minas Gerais”, Jornal Opção Online]  

“Se os ricos pagassem impostos não precisaria ter Bolsa Família”

Adivarci Honório Os ricos sonegam e reclamam do programa Bolsa Família. Se os ricos pagassem seus impostos e políticos não fossem corruptos (há exceções) não precisariam dar Bolsa Família aos pobres. São os pobres os que mais pagam impostos e trabalham. Não gostam de esmolas, como dizem. [“Sonegação milionária de imposto leva PF à sede da Brainfarma em Anápolis”, Jornal Opção Online]  

“Tribunal do Trabalho é uma aberração que se perpetuou”

Adalberto Queiroz Esse Tribunal do Trabalho é uma aberração getulista que se perpetuou. Inútil e desnecessário. Não consta da estrutura jurídica de nenhum outro país desenvolvido. E é assim mesmo. Votam majoritariamente contra o empreendedor. Um cabide de empregos que custa ao contribuinte uns bons milhões de reais. O TST [Tribunal Superior do Trabalho] e suas regionais, os TRTs [tribunais regionais] são parte expressiva do custo Brasil. Quando se pensa em investir no Brasil, uma das variáveis mais difíceis de ser tratada pelos investidores é justamente essa geringonça chamada Justiça do Trabalho. A componente de custo do trabalho x produtividade no Brasil está expressa num documento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que foi elaborado às vésperas da eleição 2014. O documento foi coordenado pelo goiano Paulo Afonso [ex-presidente da Fieg]. Nele, o leitor encontrará uma agenda de mudanças e a constatação de que “há uma extensa agenda de modernização da regulação das relações do trabalho no País que pode contribuir, de forma significativa, para a ampliação dos níveis de competitividade da economia brasileira. Legislação complexa, ausência de regras claras e insegurança jurídica estimulam a controvérsia e o conflito, gerando um ambiente de desconfiança”. [“Ministros do TST se manifestam contra Gilmar Mendes a Cármen Lú­cia”, Jornal Opção Online]
Adalberto de Queiroz é escritor e empresário
 

“Precisamos de mais juízes como Sérgio Moro”

Daniel Correia O PT é um partido corrupto, é fato! Mas não é incrível como não aparece nenhum juiz corajoso suficiente para investigar o PSBD? Precisamos de mais juízes como Sérgio Moro. A maioria deles é frouxa e se cala diante de tanto escândalos. Por juízes mais honestos, que realmente queiram mudar o país e ajudar essa população que é pobre e é roubada todos os dias. [“PSDB de FHC tem de pedir para ser investigado assim como estão sendo investigados PT e PMDB”, Jornal Opção Online]
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“Não aprovar a PEC dos Gastos Públicos é chamar de volta Dilma Rousseff e o PT”

Lourival Batista Pereira Júnior Em relação à PEC 55/2016 [número, no Senado, da proposta de emenda constitucional 241/16, que foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada], assim como as famílias e empresas, o governo federal, governos estaduais e municipais devem viver dentro de um limite de gastos, ou seja, dentro de um orçamento que objetive diminuir o déficit fiscal e, finalmente, um dia eliminá-lo. A recessão mais longa que o Brasil está vivendo agora é causada principalmente pelo descontrole total dos gastos públicos, que só neste ano causará um déficit de R$ 180 bilhões, em previsões otimistas. Isso significa que o governo federal, sozinho, gastará R$ 180 bilhões a mais do que arrecadará. Esse rombo é fechado com mais empréstimos contraídos pelo governo federal, aumentando a dívida pública da União, que, por sua vez, mantém os juros do Brasil nas alturas, reprimindo a atividade produtiva de todo o País. O raciocínio é muito simples. Quando uma família ou empresa gasta além das suas receitas, o remédio é gastar menos, viver dentro das suas possibilidades, equilibrando as contas; e em um segundo momento, quando a receita aumentar, o padrão de gastos pode ser aumentado.O governo federal deve seguir a mesma receita, pois não pode se endividar ilimitadamente, comprometendo toda a saúde da economia nacional, como já está acontecendo há três anos. Não aprovar a PEC de limite de gastos do governo é equivalente a chamar de volta os causadores de todo esse desastre econômico – Dilma e o PT –, pois significa manter a mesma política irresponsável de gastar muito acima da capacidade arrecadatória do governo e condenar famílias e empresas a financiar um governo perdulário, inconsequente e criminoso. Há três, anos famílias e empresas vêm reduzindo suas despesas em função do quadro de profunda recessão, que vem reduzindo a receita dessas famílias e empresas, enquanto o governo federal gasta muito além das suas receitas e atua como principal causador do pior momento econômico que o País já atravessou em sua história. O momento é de equilíbrio de contas, receitas e despesas para o governo. Famílias e empresas já vêm fazendo sua parte ajustando as contas e se sacrificando há tempos. Agora é hora de governo federal, governos estaduais e municipais fazerem sua parte. Haverá sacrifícios de todos os setores do governo. A verdade é que o governo federal se tornou muito maior do que o Brasil que trabalha consegue sustentar. O que temos hoje é um governo doente, que sangra com o descontrole de gastos e arruína a economia nacional. É hora de ajustar o tamanho do governo ao tamanho do Brasil. Somente com essa etapa vencida é que poderemos almejar um crescimento sustentável para o nosso tão combalido País. Lourival Batista Pereira Júnior é empresário.

“O ‘Capita’ era a segurança moral da defesa da seleção”

Leandro Tex Sobre a morte de Carlos Alberto Torres, o curioso é que seu irmão gêmeo morreu há um mês. Seria uma programação do DNA? Com relação ao jogador, assisti à Copa de 70, fazia bolão (não para saber se o Brasil ia ganhar, mas qual seria a goleada). O “Capita” era, digamos, a segurança moral da defesa. Ele, Piazza e Brito “espantavam” qualquer ataque. O gol dele contra a Itália na final era ensaiado exaustivamente. O montinho artilheiro deu o toque final. [“Carlos Alberto, o ‘Capita’, num time de feras, como Pelé e Tostão, conseguiu se destacar”, Jornal Opção Online] Leandro Tex é jornalista e corretor de imóveis.

“O futebol brasileiro deve sua fama àquele time da Copa de 70”

Everaldo Leite Eu não consigo sentir a emoção que os torcedores da época sentiram ao assistir aquela seleção da Copa de 70, principalmente nos estádios. Nasci em 1971 e meu nome é Everaldo, um tipo de homenagem a um dos que fizeram a alegria do país. O que foi bom, porque a outra chance era a de me chamar Emílio, por conta da outra alegria que foi o chamado “milagre brasileiro” [o general Emílio Garrastazu Médici foi o presidente do Brasil entre 1969 e 1974, considerados os “anos de chumbo” da ditadura militar]. Tenho certeza que o futebol brasileiro deve sua fama atual àquele time (o de Zico, em 1982, também foi muito amado, mas perdeu feio), que ainda chama a atenção quando falece algum dos grandes nomes que vestiram a camisa amarela. Everaldo Leite é economista e professor nas Faculdades Alves Faria (Alfa).

“O coronel Edson Araújo não aceita irregularidades”

Luiz Gonzaga Barros Carneiro O coronel Edson Araújo é um homem público respeitado. Na gestão dele, não aceita irregularidades, manda apurar e punir, não tem medo de represálias no exercício da função pública. Quem já trabalhou com ele, como eu, sabe muito bem de seu perfil profissional, de honestidade e de rigor com o zelo da coisa pública. O pessoal que com ele trabalha deve ter cuidado, trabalhar com seriedade, probidade e de forma rigorosa, pois ele não brinca em serviço. Se derem condições para ele, podem ter certeza de que ele resolve tudo. Conheço-o desde quando chegou ao Centro do Formação e Aperfeiçoamento (CFA) para frequentar o Curso de Formação de Oficiais (CFO). É alguém que fala sério, cobra, é exigente e duro nas suas tomadas de decisões. Aprendi a ler até mesmo seus pensamentos, quando dava ordens; com isso, aprendi muito com ele e trouxe comigo, agora na reserva, muitos ensinamentos. Um governo que se preza não desfaz de sua capacidade. [“Servidores são presos por esquema de corrupção na penitenciária de Aparecida de Goiânia”, Jornal Opção Online] E-mail: [email protected]

“Padre Ruy, um ser humano de muito valor”

Gilvane Felipe Ruy Rodrigues da Silva, o Padre Ruy, era um ser humano de muito valor, muito prestativo e sempre disposto a orientar a todos que buscavam o conhecimento. Eu o admirava demais e o tinha como mentor e amigo. Infelizmente, só soube de seu falecimento após o sepultamento, por um amigo comum que mora em Palmas. Nunca me esquecerei de seu exemplo. [“O humanista Ruy Rodrigues lutou pela educação em Goiás, África, França e Tocantins”, Jornal Opção Online] Gilvane Felipe é superintendente de Desenvolvimento Urbano, Políticas Habitacionais e de Saneamento da Secretaria Estadual de Cidades e Meio Ambiente (Secima).

“A população goianiense aceita cumprir ordens sem pensar nas consequências”

Samarone Oliveira Goiânia é estrategicamente pensada para não ter mobilidade urbana. Fui à aula pela linha 263 – PC Campus. Ao passar pela catraca, minha carteirinha – com crédito, diga-se – estava bloqueada. De fato ela está muito velha e eu havia solicitado uma segunda via, no dia anterior. Já no Conjunto Itatiaia, pedi, educadamente, ao motorista, que parasse onde ele habitualmente para, a fim de eu comprar sit pass, uma vez que minha carteirinha não estava funcionando. Desci do ônibus, cheguei até a banca e a moça me disse que não vendiam sit pass ali. Que apenas recarregavam carteirinhas. Voltei ao motorista e disse isso. Mas, para minha surpresa, aquele pobre trabalhador, formatado pelo discurso de seus patrões, veio brigar comigo. Era como se eu tivesse culpa pela miséria da carteirinha não ter funcionado. E ele continuou falando que eu, ou quem quer que fosse, deveria ter carteirinha - funcionando - porque não existe sit pass para vender (algo que eu nem sabia). Perguntei a ele: mas e quem não é daqui, como faz para usar transporte coletivo? E quem chega em Goiânia em um fim de semana, que é dez vezes pior para pegar transporte coletivo, o que deve fazer? Não andar de ônibus? Não se locomover? Nesse momento, uma mulher que me ouvia corroborou comigo dizendo não ser daqui e estar passando por esta situação. Resumo da ópera, o motorista não quis receber, ninguém me vendeu o inferno da passagem e eu tive que sair pela frente, discutindo com o pobre senhor, obviamente. Tentando mostrar que ele também era a parte frágil dessa situação. Falei alto e em bom som com as pessoas que estavam no ônibus. Disse que essa política estava errada e que as pessoas precisavam também protestar, não podiam aceitar que o ir e vir delas ficasse prejudicado dessa forma. Algumas até concordaram comigo. Mas, a grande maioria, fez como é típico da população goianiense: viraram a cara e fizeram de conta que não era com eles. Aliás, quando se trata de transporte público, o goianiense tem vergonha de usar ônibus, porque, na nossa mentalidade provinciana, ter um carro é sinônimo de status social. Logo, lutar por melhorias no transporte público é coisa para estudante, doméstica, funcionário de subemprego etc. É por ser assim que nada muda. É por ser assim que nada vai mudar em Goiânia (e não apenas no transporte coletivo). Não muda e não mudará porque a maioria da população, simplesmente, aceita cumprir ordens sem pensar nas consequências das mesmas. As pessoas, simplesmente, aderem às ordens e ainda caem matando em quem faz ou fala alguma coisa. Vejo isso muito no Facebook e nos jornais de Goiânia. Enfim, não fui grosso. Mas reclamei. Falei alto e falarei. Quantas vezes for necessário. Por isso e por muito mais. Não tenho a pretensão de mudar nada nem ninguém, ainda mais sozinho. Mas, ter “paz” ao colocar a cabeça no travesseiro, já é suficiente. Samarone Oliveira é mestrando em Filosofia Política na Universidade Federal de Goiás.  

“Resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos”

Donizete Santos Será que não enxergam que o problema de “O Popular” não é o moderno formato germânico, mas questão de conteúdo mesmo? Nos novos tempos, em que a informação navega na web, dá preguiça ler um “Magazine” [suplemento do diário goiano] que insiste em publicar coisas frias do que acontece no Rio e em São Paulo e quase nada daqui. Como as informações fluem em velocidade na web, resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos. Este é o destino dos jornais impressos, caso queiram permanecer no mercado. O Jornal Opção já optou por isso há muitos anos, e assim segue firme. [“Cúpula de O Popular discute se vale a pena retomar o formato standard e abandonar o formato germânico”, Jornal Opção 2152, coluna “Imprensa”]

 

“‘O Popular’ acabará se tornando um semanário”

Gilberto Marinho A Kodak era uma das maiores empresas do mundo, até que entrou em descompasso com as novas tecnologias. Deu no que deu. Parece-me que “O Popular” também entrou em um descompasso. Essas muitas idas e vindas denotam isso; são sintomáticas. E esses sintomas, para mim, anunciam um desfecho que vou resumir assim: para sobreviver, “O Popular” acabará se tornando um semanário, como o Jornal Opção. Gilberto Marinho é jornalista.  

“Formato tabloide é muito melhor para ser lido”

Luiz Augusto Paranhos Sampaio Sou favorável ao formato tabloide, mesmo porque é muito melhor para ser lido. No início, quando implantado, as letras eram minúsculas e ouvi várias reclamações, principalmente de pessoas idosas. Horrível essa maneira de determinar que as pessoas cruzem os braços. Não sei qual o “debiloide” que inventou essa idiotice. Agora, uma coisa boa, mas que ultimamente não tem sido feita: a publicação dos óbitos ocorridos em Goiânia. Como a cidade cresceu demais, acho eu que não custa nada ficar sabendo e publicar diariamente os nomes das pessoas que desencarnaram. Indubitavelmente, prestarão um bom serviço à população. Obrigado. Luiz Augusto Paranhos Sampaio é advogado, ex-consultor da República e ex-procurador-geral da União.  

“Acho interessante rever o conteúdo”

Sonea Stival Como leitora assinante do jornal, gostei do novo formato. A leitura e dinâmica. Acho interessante rever o conteúdo. O factual não pode mais ser destaque de impresso. As redes sociais fazem isso. De análise, repercussão e desdobramento dos fatos, sim, sinto falta. Assim como de notícias do interior do Estado com mais destaque e frequência. Muita coisa importante é interessante estar lá. Ir além dos fatos é o primeiro passo da notícia, nesse caso. Penso e espero como leitora. Sonea Stival é jornalista.

Qual foi o erro de Ângela Merkel?

Os acontecimentos de 4 de setembro de 2015 mudaram o clima político na Alemanha e na Europa

O Muro da Lamentações agora é muçulmano. Pelo menos para a Unesco

Decisão nega os fatos para favorecer um grupo, mas o órgão da ONU ainda não tem o poder de modificar a História

“Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo”

Arnaldo B. S. Neto Há um aspecto da autodefesa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez recentemente que merece registro. Trata-se de uma breve consideração sobre nosso presidencialismo de coalizão, no qual um presidente se elege com 50 deputados e depois vai ter de montar a sua base de apoio no Congresso Nacional. Este é o calcanhar de Aquiles de nosso sistema político e ainda vai nos render bons dissabores. Basta ver os possíveis candidatos para 2018, como Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Mesmo eleitos, contarão com uma base mínima no Congresso e terão de “negociar” apoio não somente para montar a base aliada, como também a cada votação importante. Acho incrível que este processo de impeachment não tenha levado os brasileiros a nenhuma mudança significativa em nosso sistema político. Somos um povo imprevidente e insensato, mais dado a emoções do que a considerações racionais. Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo. Sem reformas estruturais, vamos patinar neste crescimento medíocre de 1% a 2% ao ano e as instabilidades decorrentes da combinação entre governo ineficaz e economia capenga vão sempre se transformar em instabilidade política. Mas não vou falar em parlamentarismo, pois até pessoas inteligentes no Brasil se comportam de maneira infantil quando escutam esta palavra. Mas alguma mudança significativa precisa ser feita para melhorar a qualidade da nossa democracia e para garantir um relacionamento melhor entre Exe­cutivo e Legislativo que não seja pela abertura de “balcões de negócios”. Arnaldo B. S. Neto é doutor em Direito Público pela Universidade Vale dos Sinos (Unisinos-RS) e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG).  

“Parece natural crer que as motivações do crime de Itumbiara foram mesmo políticas”

João Paulo Lopes Tito O que seria um crime político? E qual a diferença de “crime político” para “crime comum com motivação política” (parece-me que a reportagem utilizou o termo de forma equivocada, a despeito de a fala transcrita do político estar tecnicamente correta). Porque, a não ser que se descubra que a esposa do atirador tinha um caso com o Zé Gomes, me parece natural (e quase obrigatório) crer que as motivações foram mesmo políticas. A principal linha de investigação, sem dúvidas. [“Gugu Nader diz que o assassinato de Zé Gomes foi 100% político”, Jornal Opção 2152, coluna “Bastidores”] João Paulo Lopes Tito é assessor jurídico no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).  

“Jovens e adolescentes estão faltando com o respeito e com a dignidade”

Tânia Souza Tem de mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Tem de, na verdade, separar, pois “adolescente” não é “criança”. Essa questão de dizer que quem cometeu o crime foi um menor, por exemplo: ora, o “de menor” já vota em candidato; um “de menor” já engravida uma menina, mesmo tendo todas as formas de prevenção disponíveis. Os políticos têm de parar de dar Bolsa Família e passar a construir escolas profissionalizantes em período integral, para ocupar a mente desses “de menor”. Os pais têm de se responsabilizar, sim, pelo mal que seus filhos fazem na escola, pois a educação e o limite começam em casa. Eu sou do tempo em que pedia a bênção para os pais e que só após o pai chegar à mesa poderia se servir a refeição, já que ele era o provedor. Tinha castigo severo caso houvesse desobediência a tarefas como lavar a calçada, ler um livro, memorizar a tabuada e os países. Portanto, está faltando o respeito e a dignidade humana a esses jovens e adolescentes. [“Em Goiás, adolescentes torturam e planejam o assassinato de amiga em crime assustador”, Jornal Opção Online]  

“Eleição em Goiânia mudou políticos, mas a prática continuará a mesma”

Anderson Alves As eleições municipais em Goiânia revelaram uma falsa renovação. Se nomes conhecidos vão sair da Câmara, vão entrar sobrenomes não menos famosos entre os políticos. Da mesma forma, não alguns vereadores que até domingo passado eram anônimos não podem ser considerados algo novo: eles representam não uma comunidade, um bairro, uma entidade social, mas apenas um grupo religioso. Estão lá por conta da indicação "iluminada" feita por pastores de igrejas. Dessa forma, fica difícil acreditar que, mesmo com 22 pessoas diferentes, tenhamos alguma ideia nova brotando do Legislativo goianiense. Foi uma mudança apenas de políticos, mas não de prática. Essa continua a mesma de sempre e a população logo vai sentir seus piores efeitos. Anderson Alves é professor.

Não há vitoriosos em Aleppo

Até 2011, antes da guerra civil, a população da principal cidade da Síria passava de 2 milhões e meio. Ho­je estima-se que pouco mais de 1 décimo desse número ainda está no local

“Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo”

ARNALDO B. S. NETO Há um aspecto da autodefesa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez recentemente que merece registro. Trata-se de uma breve consideração sobre nosso presidencialismo de coalizão, no qual um presidente se elege com 50 deputados e depois vai ter de montar a sua base de apoio no Congresso Nacional. Este é o calcanhar de Aquiles de nosso sistema político e ainda vai nos render bons dissabores. Basta ver os possíveis candidatos para 2018, como Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Mesmo eleitos, contarão com uma base mínima no Congresso e terão de “negociar” apoio não somente para montar a base aliada, como também a cada votação importante. Acho incrível que este processo de impeachment não tenha levado os brasileiros a nenhuma mudança significativa em nosso sistema político. Somos um povo imprevidente e insensato, mais dado a emoções do que a considerações racionais. Crises de governo como a que tivemos poderão se repetir num futuro próximo. Sem reformas estruturais, vamos patinar neste crescimento medíocre de 1% a 2% ao ano e as instabilidades decorrentes da combinação entre governo ineficaz e economia capenga vão sempre se transformar em instabilidade política. Mas não vou falar em parlamentarismo, pois até pessoas inteligentes no Brasil se comportam de maneira infantil quando escutam esta palavra. Mas alguma mudança significativa precisa ser feita para melhorar a qualidade da nossa democracia e para garantir um relacionamento melhor entre Executivo e Legislativo que não seja pela abertura de “balcões de negócios”. Arnaldo B. S. Neto é doutor em Direito Público pela Universidade Vale dos Sinos (Unisinos-RS) e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG).

“Parece natural crer que as motivações do crime de Itumbiara foram mesmo políticas”

[caption id="attachment_76492" align="alignnone" width="620"]Momentos antes o atentado: Gugu Nader (à dir.) assistiu a tudo | Foto: reprodução Momentos antes o atentado | Foto: reprodução[/caption] JOÃO PAULO LOPES TITO O que seria um crime político? E qual a diferença de “crime político” para “crime comum com motivação política” (parece-me que a reportagem utilizou o termo de forma equivocada, a despeito de a fala transcrita do político estar tecnicamente correta). Porque, a não ser que se descubra que a esposa do atirador tinha um caso com o Zé Gomes, me parece natural (e quase obrigatório) crer que as motivações foram mesmo políticas. A principal linha de investigação, sem dúvidas. [“Gugu Nader diz que o assassinato de Zé Gomes foi 100% político”, Jornal Opção 2152, coluna “Bastidores”] João Paulo Lopes Tito é assessor jurídico no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).

“Jovens e adolescentes estão faltando com o respeito e com a dignidade”

crime-trindade-3-620x350 TÂNIA SOUZA Tem de mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Tem de, na verdade, separar, pois “adolescente” não é “criança”. Essa questão de dizer que quem cometeu o crime foi um menor, por exemplo: ora, o “de menor” já vota em candidato; um “de menor” já engravida uma menina, mesmo tendo todas as formas de prevenção disponíveis. Os políticos têm de parar de dar Bolsa Família e passar a construir escolas profissionalizantes em período integral, para ocupar a mente desses “de menor”. Os pais têm de se responsabilizar, sim, pelo mal que seus filhos fazem na escola, pois a educação e o limite começam em casa. Eu sou do tempo em que pedia a bênção para os pais e que só após o pai chegar à mesa poderia se servir a refeição, já que ele era o provedor. Tinha castigo severo caso houvesse desobediência a tarefas como lavar a calçada, ler um livro, memorizar a tabuada e os países. Portanto, está faltando o respeito e a dignidade humana a esses jovens e adolescentes. [“Em Goiás, adolescentes torturam e planejam o assassinato de amiga em crime assustador”, Jornal Opção Online]

“Eleição em Goiânia mudou políticos, mas a prática continuará a mesma”

ANDERSON ALVES As eleições municipais em Goiânia revelaram uma falsa renovação. Se nomes conhecidos vão sair da Câmara, vão entrar sobrenomes não menos famosos entre os políticos. Da mesma forma, não alguns vereadores que até domingo passado eram anônimos não podem ser considerados algo novo: eles representam não uma comunidade, um bairro, uma entidade social, mas apenas um grupo religioso. Estão lá por conta da indicação "iluminada" feita por pastores de igrejas. Dessa forma, fica difícil acreditar que, mesmo com 22 pessoas diferentes, tenhamos alguma ideia nova brotando do Legislativo goianiense. Foi uma mudança apenas de políticos, mas não de prática. Essa continua a mesma de sempre e a população logo vai sentir seus piores efeitos. Anderson Alves é professor.

“Resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos”

DONIZETE SANTOS Será que não enxergam que o problema de “O Popular” não é o moderno formato germânico, mas questão de conteúdo mesmo? Nos novos tempos, em que a informação navega na web, dá preguiça ler um “Magazine” [suplemento do diário goiano] que insiste em publicar coisas frias do que acontece no Rio e em São Paulo e quase nada daqui. Como as informações fluem em velocidade na web, resta aos impressos ancorar análises e opiniões sobre os fatos. Este é o destino dos jornais impressos, caso queiram permanecer no mercado. O Jornal Opção já optou por isso há muitos anos, e assim segue firme. [“Cúpula de O Popular discute se vale a pena retomar o formato standard e abandonar o formato germânico”, Jornal Opção 2152, coluna “Imprensa”]

“‘O Popular’ acabará se tornando um semanário”

GILBERTO MARINHO A Kodak era uma das maiores empresas do mundo, até que entrou em descompasso com as novas tecnologias. Deu no que deu. Parece-me que “O Popular” também entrou em um descompasso. Essas muitas idas e vindas denotam isso; são sintomáticas. E esses sintomas, para mim, anunciam um desfecho que vou resumir assim: para sobreviver, “O Popular” acabará se tornando um semanário, como o Jornal Opção. Gilberto Marinho é jornalista.

“Formato tabloide é muito melhor para ser lido”

LUIZ AUGUSTO PARANHOS SAMPAIO Sou favorável ao formato tabloide, mesmo porque é muito melhor para ser lido. No início, quando implantado, as letras eram minúsculas e ouvi várias reclamações, principalmente de pessoas idosas. Horrível essa maneira de determinar que as pessoas cruzem os braços. Não sei qual o “debiloide” que inventou essa idiotice. Agora, uma coisa boa, mas que ultimamente não tem sido feita: a publicação dos óbitos ocorridos em Goiânia. Como a cidade cresceu demais, acho eu que não custa nada ficar sabendo e publicar diariamente os nomes das pessoas que desencarnaram. Indubitavelmente, prestarão um bom serviço à população. Obrigado. Luiz Augusto Paranhos Sampaio é advogado, ex-consultor da República e ex-procurador-geral da União.

“Acho interessante rever o conteúdo”

SONEA STIVAL Como leitora assinante do jornal, gostei do novo formato. A leitura e dinâmica. Acho interessante rever o conteúdo. O factual não pode mais ser destaque de impresso. As redes sociais fazem isso. De análise, repercussão e desdobramento dos fatos, sim, sinto falta. Assim como de notícias do interior do Estado com mais destaque e frequência. Muita coisa importante é interessante estar lá. Ir além dos fatos é o primeiro passo da notícia, nesse caso. Penso e espero como leitora. Sonea Stival é jornalista.

Os russos estão chegando

Enquanto a Rússia se impõe no Oriente Médio ao apoiar Bashar al-Assad, a apatia americana na Síria levanta questionamentos mundo afora sobre o verdadeiro comprometimento de Washington com seus aliados