Bastidores
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Wagner Villela: pouso forçado gerou ligação com cidade | Foto: Reprodução Facebook[/caption]
Ex-deputado estadual e ex-presidente do Goiás Esporte Clube Wagner Villela é pré-candidato a prefeito de Firminópolis pelo PPS. Seus aliados estão entusiasmados e falam em favoritismo.
Wagner tem vínculo profundo e antigo com Firminópolis, que começou há 36 anos. Piloto de avião, precisou fazer um pouso forçado na cidade e acabou conhecendo Márcia, mãe de seus dois filhos.
Márcia é filha de Ciro e Maria Moreira e irmã de Fábio do Ciro, presidente da Câmara Municipal de Firminópolis. A família, tradicional na cidade, incentivou Wagner a entrar na política.
Ele foi eleito deputado estadual por dois mandatos (contemporâneo de Marconi Perillo na legislatura de 1991-94), com muito apoio na cidade. Segundo seus apoiadores, os oito anos de Wagner na Assembleia Legislativa foram muito positivos para Firminópolis.
“A cidade virou um canteiro de obras, com reforma do posto de saúde, do ginásio, iluminação do estádio, rodovia que liga Firminópolis a Novo Planalto e Santo Antônio, reforma de todos os colégios estaduais, construção de conjuntos habitacionais e muitas outras obras”, afirma um de seus muitos entusiastas.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pretende modificar o quadro de jornalistas da assessoria setorial de comunicação. Uma avaliação indica que o trabalho de alguns dos profissionais não é satisfatório tanto para o governo quanto para as secretarias. Há assessores que não têm compromisso com o governo — é como se, nefelibatas, não precisassem se posicionar a respeito dos assuntos públicos, comportando-se como meros burocratas não criativos. As mudanças devem ser feitas sem que os secretários sejam consultados. O governo avalia que as indicações são mais técnicas do que políticas e que a comunicação precisa melhorar de modo radical.
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Foto: Marcos Kennedy[/caption]
Tudo indica que Honor Cruvinel, prestes a completar 70 anos, deixou de resistir e deve se aposentar, abrindo espaço para que o deputado Valcenor Braz se torne conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. Honor disse ao Jornal Opção, recentemente, que pode ficar no TCM até completar 75 anos.
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Governador e o "presidente" Michel Temer[/caption]
Interlocutores do governo do Estado revelaram ao Jornal Opção, neste sábado (7/5), que a privatização da Celg-D deve sair tão logo a presidente Dilma Rousseff (PT) seja afastada.
Travado por ação do ex-presidente Lula (PT) -- que tenta prejudicar, de todas as formas, o governo de Marconi Perillo (PSDB) -- o processo de desestatização está quase pronto, falta apenas a publicação do leilão -- que deveria ter sido feita no começo do ano.
Com a saída do PT de cargos decisórios do Ministério das Minas e Energia e da própria Eletrobrás, a situação da Celg-D tende a ser resolvida com rapidez. Marconi já acertou com o possível futuro presidente, Michel Temer (PMDB), e a privatização da estatal goiana será concluída em breve.
A expectativa do governo de Goiás é que o processo ocorra nos 180 dias de afastamento temporário de Dilma. É o compromisso de Temer.
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Humberto Machado não tem simpatia por Victor Priori, mas, se o seu candidato não emplacar, pode acabar tendo de apoiá-lo[/caption]
O prefeito de Jataí, Humberto Machado, do PMDB, por ser competente e focado, é capaz de fazer muito com pouco. Porém, em termos estritamente políticos, é “turrão” — a palavra é usada por um aliado para defini-lo — e avalia, errado, que pode eleger, se quiser, até uma pedra. Uma vez tentou fazer isto, e deu-se mal: seu candidato perdeu para Fernando da Folha. Agora, pode se repetir o mesmo.
Enquanto o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela — líder político influente no Sudoeste goiano —, articula o empresário Victor Priori, do DEM, para prefeito, Humberto Machado prefere indicar Geneilton Assis. Trata-se de um homem de bem, humilde, mas politicamente inexpressivo e, portanto, terá de ser “carregado” pelo prefeito.
Se é “turrão”, Humberto Machado não é, porém, bobo. Pelo contrário, é inteligente e esperto. Portanto, há quem acredite que, se Geneilton Assis não deslanchar, acabe por aceitar o nome sugerido por Maguito Vilela. “Sou do PMDB, respeito e admiro Humberto e posso até marchar com seu candidato, porém é mais racional compor com Victor Priori, dados o apoio de Maguito Vilela e a estrutura de campanha que pode articular. O que nós queremos é que Humberto indique o vice do candidato do DEM. Pode ser o próprio Geneilton”, afirma um peemedebista, que, por enquanto, evita declinar o nome.
O peemedebista, que se apresenta como maguitistas-humbertista, afirma que, no momento, Victor Priori é o favorito, com Vinicius Luz, do PSDB, seguindo em segundo, e com Geneilton na lanterninha. “É óbvio que, dados o prestígio de Humberto e sua capacidade de trabalho, Geneilton se tornará, em breve, o segundo colocado, mas dificilmente terá condições de superar Victor Priori. A gente torce para que Humberto deixe o orgulho de lado e componha com o candidato de Maguito.”
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Alexandre Baldy: o quadro político muda muito rápido e os ventos da renovação podem surpreender os políticos mais tradicionais do país[/caption]
O deputado federal Alexandre Baldy diz que o Brasil está passando por uma fase de mudanças rápidas. “Quem piscar perde o timing”, frisa. “Há pessoas que cristalizam ideias velhas, aferram-se a elas e, por isso, não percebem que o tempo atual é muito diferente. Há quem acredite que Iris Rezende será eleito prefeito de Goiânia. Aposto, pelo contrário, que tem muita chance de perder. O líder peemedebista pode ser vítima da renovação e de um tempo que corrói rapidamente as certezas absolutas. Há pouco tempo, pensava-se que o prefeito da capital, Paulo Garcia, não teria condições de articular uma candidatura forte. Pois ele está articulando, movimentando-se, conquistando o apoio de alguns partidos, como o PROS e o PSL. Chegou a conversar com nós, do PTN. Fomos convidados a ocupar cargos na prefeitura. Os líderes do partido que dirijo estão conversando com todos os pré-candidatos e, por isso, não definimos quem vamos apoiar.”
Como saiu do PSDB, pavimentando uma certa independência em relação ao grupo do governador Marconi Perillo, há quem aposte que Baldy pode ser candidato a prefeito de Anápolis. Apesar das perguntas incisivas do repórter do Jornal Opção, o deputado do PTN escapou de maneira enigmática e dubitativa: “Não tem nada certo sobre candidatura em Anápolis. O cenário político está ‘maluco’”. Em seguida, frisou: “2016 é uma oportunidade. Quando a tocha olímpica passou por Anápolis, o prefeito João Gomes foi vaiado. Há, portanto, uma rejeição do prefeito e uma antipatia ao PT. Vale a pena ser prefeito de Anápolis? É claro que vale. Mas também vale ficar em Brasília, participando de um processo histórico de renovação da política brasileira”.
Consta que Baldy tentou ser ministro, mas perdeu a vaga para a deputada federal Renata Abreu, vice-presidente do PTN nacional. O ex-tucano admite que chegou a ser sondado para ministro do Esporte, mas a indicação deve ser do PMDB do Rio de Janeiro. “Não quero ser ministro, ao menos no momento. Sou novo na política nacional e seria ‘atacado’. Preciso ter sabedoria e observar a circunstância. O que posso atestar é que abri mão e articulo para o nosso bloco político (PTN, PHS, PTdoB, PEN, PSL, PROS) que, com 36 deputados federais, vai indicar um ministro. É fato, porém, que articulo, participo de encontros no Palácio do Jaburu, ao lado do vice-presidente Michel Temer. Quero contribuir para a recuperação do país e, por isso, não ficarei fora do processo”.
Duas pessoas aproximaram Baldy de Michel Temer: o ex-deputado Sandro Mabel e um primo que trabalha com o vice há quase 20 anos. “Mabel é um articulador de primeira linha e é ouvido por Temer.”
