Bastidores
Bancado pelo padre Robson Oliveira, reitor do Santuário do Divino Pai Eterno de Trindade e uma espécie de primeiro-ministro da Igreja Católica em Goiás, o vereador Tayrone di Martino, do PSDB, se prepara para trocar a Câmara por um cargo no secretariado do governador Marconi Perillo.
As relações entre o pré-candidato a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso (PSB), e a presidente do PSB, senadora Lúcia Vânia, não são exatamente ruins — chegam a ser cordiais. Mas aliados da senadora continuam dizendo que Vanderlan Cardoso “desaparece” — “está sempre na Bahia” ou “enfurnado em Senador Canedo” — e não atende os candidatos a vereador. Já aliados do pré-candidato afirmam que ele não vai repassar dinheiro para candidatos a vereador. Aliás, alguns deles, que se apresentam como postulantes, ainda não estão nem definidos.
Já há praticamente três grupos contra a gestão do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, Lúcio Flávio. O primeiro, e mais óbvio, é a OAB Forte, que está se reorganizando, de maneira discreta, para começar a criticar as possíveis falhas da gestão de Lúcio Flávio. O grupo pretende fazer críticas consistentes e responsáveis, indicando, se necessário, que não há avanços. O grupo mais perigoso, porque atuante, é o de Leon Deniz. Recentemente, um aliado de Leon Deniz, ao renunciar à presidência de uma comissão importante da OAB, saiu atirando. Novos passos poderão ser dados. O grupo avalia que Lúcio Flávio está se tornando marconista, o que não procede. O presidente não foi eleito para fazer oposição política, e sim para defender os advogados. O leondenizismo é ligado ao PMDB. O terceiro grupo apoiou Lúcio Flávio, mas não se sente contemplado por sua gestão. Sente-se, na verdade, excluído. Portanto, a partir de agora, vai abrir as baterias críticas. Lúcio Flávio, nesta perspectiva, estaria isolado no poder, com um grupo restrito de amigos e aliados.
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Marconi Perillo, Ana Carla Abrão e Pérsio Arida[/caption]
A repórter Natuza Nery, editora da coluna “Painel”, a mais lida da “Folha de S. Paulo”, escreveu que a secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa — filha da senadora Lúcia Vânia, presidente do PSB em Goiás —, é o nome cotado para comandar o Ministério do Planejamento.
As palavras de Natuza Nery, na nota “Há vagas”: “A economista Ana Carla Abrão Costa, secretária de Fazenda de Goiás, é cotada para o Ministério do Planejamento. A procura de um novo nome indica que as chances de Romero Jucá voltar ao posto diminuíram”.
Um auxiliar do presidente Michel Temer disse ao Jornal Opção que o nome de Ana Carla Abrão foi citado por um grupo de economistas e uma ala tucana na Câmara dos Deputados. Vale dizer que auxiliares da economista foram indicados para a área econômica do governo de Temer. Como ela é ligada ao Banco Central, e defensora de um Estado necessário — mais do que mínimo —, Henrique Meirelles, o czar da Fazenda, a vê com bons olhos.
O auxiliar de Temer acrescenta: "Além de competente e íntegra, sem nenhuma mancha, Ana Carla Abrão é mulher. O presidente quer nomear pelo menos mais uma mulher para o primeiro escalão".
Ana Carla Abrão diz que não recebeu convite. É certo. Mas o governador Marconi Perillo sabe — e as aprova — das articulações. Nos bastidores do governo, chegou-se a comentar sobre possíveis substitutos da economista. Foram citados pelo menos três nomes: Thiago Peixoto, José Taveira e Simão Cirineu.
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A secretária da Fazenda do governo de Goiás (Sefaz), Ana Carla Abrão, apareceu há pouco no plenário da Comissão do Impeachment do Senado. Ela despachou rapidamente com sua mãe, a senadora Lúcia Vânia. As câmeras da TV Senado capturaram a cena.
Curiosidade: em Brasília, todos perguntam se Ana Carla vai disputar o governo em 2018.
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Foto: reprodução[/caption]
O procurador do Estado aposentado Francisco Parrode faleceu vítima de um câncer no início da noite da última segunda-feira (6/6) aos 90 anos. Natural da Cidade de Goiás, constituiu família na capital e cuidava de sua fazenda em Anicuns (GO).
A missa será celebrada às 11 horas e o enterro ao meio dia, no Cemitério Jardim das Palmeiras. Francisco Parrode deixa a esposa, Maria Elisa Crispim Parrode, e dois filhos Elisa Christina Ribeiro Parrode e Joaquim Ribeiro Parrode.
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Alcides Ribeiro, Carlão Andrade, Carlos Antônio, Vecci, Itamar Leão, Jânio Darrot, J. Sebba, M. Melo, Pábio Mossoró e Pedro Fernandes[/caption]
O leitor pode estranhar que alguns municípios não apareçam na lista. Em vários municípios, como Rio Verde e Itumbiara, o PSDB vai apoiar candidatos de outros partidos da base aliada.
1 — Alcides Ribeiro, Aparecida de Goiânia — O empresário do setor de educação vai enfrentar uma pedreira, Gustavo Mendanha, candidato bancado pelo prefeito Maguito Vilela. Mas aposta que será eleito, ainda que no 2º turno.
2 — Carlão Alberto, Goianira — Considerado um dos melhores prefeitos da história do município, é apontado como favorito. É pule de dez do tucanato. Conta com o apoio do PP do senador Wilder Morais.
3 — Carlos Antônio, Anápolis — Apontado como favorito, precisa costurar uma grande aliança política, pois enfrentará a máquina comandada pelo prefeito João Gomes, do PT. O deputado estadual é um político popular.
4 — Giuseppe Vecci, Goiânia — Não aparece entre os favoritos, nem mesmo no pelotão intermediário. O deputado federal e economista é uma das apostas pessoais do governador Marconi Perillo.
5 — Itamar Leão, Sanclerlândia — É apontado como um dos melhores prefeitos da história do município — até premiado pelo Sebrae. Pensava-se que se tornaria deputado, mas acabou ficando em cargos do governo do Estado.
6 — Jânio Darrot, Trindade — Em termos estritamente técnicos, é considerado um dos melhores prefeitos de Goiás. Organizou a prefeitura. Tucanos recomendam que faça mais política daqui pra frente.
7 — Jardel Sebba, Catalão — Pegou uma prefeitura com uma série de problemas, pois deixaram armadilhas. Deu a volta por cima, sobretudo a partir do terceiro ano. Seu oponente, Adib Elias, é um páreo duro.
8 — Marcelo Melo, Luziânia — Parece que a cidade uniu-se para apoiá-lo. É apontado como favorito. Foi deputado federal e tem estatura política e administrativa para recuperar a imagem do município.
9 — Pábio Mossoró, Valparaíso — Não é o favorito. Mas tem o apoio da ex-prefeita Lêda Borges. Tende a começar atrás, mas, com o apoio de Lêda e do governador Marconi Perillo, passa ter alguma chance.
10 — Pedro Fernandes, Porangatu — O nome dos sonhos do eleitorado era o do deputado Júlio da Retífica. É possível que consiga transferir parte de seu prestígio para o cunhado, Pedro Fernandes.
11 — Sônia Chaves, Novo Gama — Depois de Marcelo Melo, Sônia Chaves talvez seja a pré-candidata mais popular do Entorno do DF. Ex-prefeita e ex-deputada, caminha para ser eleita, se não houver algum terremoto.
12 — Valmir Pedro, Uruaçu — O que se comenta na cidade é: “Chegou a vez de Valmir”. A sociedade quer elegê-lo. Luta contra o populismo superado de Lourenço Filho e vai enfrentar uma prefeita desgastada.
13 — Vinicius Luz, Jataí — É o fato novo da política do município. Enfrenta duas pedreiras: candidato do prefeito Humberto Machado e o homem do dinheiro, Victor Priori.
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Victor Priori diz que lidera as pesquisas e que será eleito prefeito[/caption]
Pré-candidato do DEM a prefeito de Jataí, o empresário Victor Priori disse ao Jornal Opção que aposta que, desta vez, será eleito. “Não se ganha eleição por antecipação, sei disso. Mas agora percebo que há mais sintonia do eleitorado comigo. Além disso, tenho o apoio do ex-governador Maguito Vilela, que, mesmo administrando outro município [Aparecida de Goiânia], é um líder político em Jataí, um referencial para todos. Conto também com o apoio do senador Ronaldo Caiado, um dos políticos mais populares do país.”
Perguntado se Leandro Vilela o apoia, Victor Priori afirma que os dois conversaram. “Mas não seria decente eu afirmar, neste momento, que me apoia. O que posso sugerir é que está ‘neutro’. Dos peemedebistas, é, ao lado de Maguito Vilela, aquele que tem ‘moral’, no sentido político, na cidade. Quando deputado, levou recursos e obras para Jataí. Posso dizer que, se fosse candidato a prefeito, eu teria dificuldade de enfrentá-lo, talvez não o enfrentasse.”
O deputado federal Daniel Vilela, presidente do PSDB, fica com quem em Jataí? “Pelo que disse, fica com o candidato do prefeito” (Humberto Machado). “O que devo dizer é que sou candidato, até candidatíssimo. O povo não conhece Geneilton de Assis, o nome do prefeito. Anote: vou ser eleito.” Ele diz que lidera as pesquisas.
