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Falta sintonia entre Misael Oliveira e os eleitores de Senador Canedo. Prefeito é rejeitado

[caption id="attachment_69394" align="aligncenter" width="620"]Divino Lemos, Alsueres Mariano, Zélio Cândido e Misael Oliveira: o postulante que terá mais dificuldade na eleição é o quarto Divino Lemos, Alsueres Mariano, Zélio Cândido e Misael Oliveira: o postulante que terá mais dificuldade na eleição é o quarto[/caption] Pode-se falar mal do ex-prefeito de Senador Canedo Divino Lemes (PSD) — sugerindo que não fez uma gestão tão criativa e inovadora quanto a de Vanderlan Cardoso. Mas as pesquisas de intenção de voto sempre mostram-no em primeiro lugar — à frente de Alsueres Mariano (PR) e do prefeito Misael Oliveira (PDT). O eleitor está dizendo, ao bancá-lo, que não quer os grupos que estão no poder há 12 anos — o de Vanderlan e o de Misael? Pode ser. É provável que o desgaste de Divino Lemes tenha ficado no passado, quer dizer, pode ter sido esquecido. Há uma tendência a subestimar Zélio Cândido, porque o empresário não tem deslanchado. Porém, quando começar a campanha de fato, com Vanderlan bancando-o de maneira mais ostensiva, o quadro pode mudar. Acrescente-se que, ao contrário de outros postulantes, tem estrutura financeira para bancar uma campanha consistente, inclusive com a contratação de um marqueteiro de primeira linha. Até há pouco, falava-se que Izaura Cardoso, mulher de Vanderlan, poderia substitui-lo. Tudo indica que não há mais como retirar Zélio do páreo. O caso mais complicado é o de Misael. O prefeito fez obras, não é apontado como gestor desqualificado. Mas as pesquisas e as ruas são implacáveis. Sua rejeição é alta, quase incontornável. Eleitores e políticos têm na ponta da língua os motivos da rejeição do líder do PDT: arrogância no tratamento pessoal, indiferença com os pleitos dos indivíduos, inclusive dos aliados, e falta de tato no relacionamento direto. O prefeito é visto como um cidadão que não atende populares, políticos e empresários. Frase de um aliado: “Misael fica feliz por não atender telefonemas”. Um vereador é peremptório: “O eleitor de Senador Canedo quer devolver Misael à política de Goiânia, que, na verdade, é sua cidade. Ao menos em termos do nosso município, o prefeito é um político de proveta, uma invenção de Vanderlan que deu errado”. De fato, falta sintonia entre o prefeito e os eleitores.

Tucano sugere que, pensando em 2018, Heuler e Lissauer marchem juntos na eleição de 2016

[caption id="attachment_41417" align="aligncenter" width="620"]Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira: união pela hegemonia política em 2016 e 2018? Não está descartada Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira: união pela hegemonia política em 2016 e 2018? Não está descartada[/caption] Não será nenhuma surpresa se o deputado estadual Lissauer Vieira (PSB) anunciar apoio à candidatura de Heuler Cruvinel (PSD) para prefeito de Rio Verde. Vale dizer que não há nada acertado, mas o verdadeiro rival dos dois — quer dizer, da base do governador Marconi Perillo no município — é o peemedebista Paulo do Vale (investigado pela Polícia Federal). Um tucano de bico erado, muito próximo do governador Marconi Perillo, sugere que Lissauer Vieira e o prefeito Juraci Martins pensem de maneira tática e estratégica. Noutras palavras, propõe que pensem na eleição de 2016 como o primeiro tempo da eleição de 2018. Uma vitória de Paulo do Vale — se ele puder mesmo ser candidato — beneficia sobretudo Iris Rezende e Ronaldo Caiado, quer dizer, o PMDB e o DEM. Uma vitória de Heuler Cruvinel, que estaria liderando as pesquisas de intenção de voto, favorece uma possível candidatura de José Eliton (PSDB) a governador. O tucano frisa que é preciso pensar na aliança e na hegemonia do grupo que governa Goiás. O bom senso recomenda, sublinha, que Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira marchem unidos na campanha deste ano.

Credeq construído por Marconi Perillo tende a se tornar uma referência nacional

[caption id="attachment_69392" align="aligncenter" width="620"]Dária Rodrigues, Aninha Carvalho e Talitta di Martino: uma delas pode ser vice em Trindade  Dária Rodrigues, Aninha Carvalho e Talitta di Martino: uma delas pode ser vice em Trindade[/caption] Como o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, se tornou um player nacional? Porque articula politicamente com habilidade e, como integrante da cúpula tucana, é sempre convocado para opinar sobre questões cruciais do país. Mas o que catapultou-o mesmo para a política nacional foram suas gestões criativas. Inicialmente, influenciando inclusive o governo do PT, chamou atenção devido ao Renda Cidadã — que, com o cartão, tornou o programa social impessoal e não-populista — e à Bolsa Uni­versitária (um programa social inclusivo e com porta de saída). A criação da Universidade Estadual de Goiás (UEG), num momento em que se incentivava a privatização do ensino superior, é vista como outro de seus méritos. A construção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, com projeto do arquiteto que construiu Brasília, dotou Goiânia de um amplo espaço para a cultura e, ao mesmo tempo, a arquitetura tornou-se uma referência turística da cidade. Mas hoje o que chama mais atenção é a área de saúde. O Centro de Reabilitação e Readaptação (Crer), no estilo do Hospital Sarah Kubitschek de Brasília, tornou-se uma referência nacional. Tanto que o Ministério da Saúde, desde o governo da presidente afastada Dilma Rousseff, o recomenda como modelo para outros Estados. O Crer é decantado em verso e prosa do Oiapoque ao Chuí. Em seguida, Marconi Perillo construiu o Hospital de Urgências 2, mais conhecido como Hugol. Sua estrutura e qualidade do atendimento impressionam. Mas o que pode consagrar o tucano em definitivo são os centros de recuperação para dependentes químicos, mais conhecidos pela sigla credeqs. Na semana passada, o governo goiano inaugurou o primeiro, em Aparecida de Goiânia. Se funcionar bem, será referência para o país. Hoje, a violência em todo o Brasil está associada ao tráfico de drogas. Se o tráfico é um problema policial, que deve ser combatido com rigor, o consumo de crack, cocaína, heroína, maconha e outros entorpecentes é um problema social, geracional e de saúde pública. O problema não será resolvido com uma canetada, mas o governo de Goiás decidiu enfrentá-lo de frente, oferecendo assistência àqueles que querem de fato descontaminarem-se. Não será uma tarefa fácil — é um trabalho de Hércules, para usar uma linguagem metafórica —, mas o governo está tentando resolvê-la. A demanda por assistência é muito maior do que a oferta, mas esta aos poucos será ampliada. Na inauguração do Credeq de Aparecida de Goiânia, um político do PMDB, o prefeito do município, Maguito Vilela, era o mais entusiasmado. Tratou-o como uma “grande obra” — “o maior centro de recuperação do mundo”. O tucano é o primeiro gestor brasileiro a deixar o debate sobre o assunto de lado e a oferecer uma solução objetiva para o problema.

Segundo turno em Aparecida de Goiânia pode ter Gustavo Mendanha e Silvio Benedito

9809878 O pré-candidato do PSDB a prefeito de Aparecida de Goiânia, Alcides Ribeiro, espalhou outdoors pela cidade inteira — não pedindo votos, mas apresentando-se como empresário, com o objetivo de firmar-se no inconsciente coletivo. Mesmo assim, com uma campanha ostensiva, o tucano não cresce, ao menos não cresce de maneira satisfatória. Ele continua sugerindo que o pré-candidato do PP a prefeito, coronel Silvio Benedito, será o seu vice. Mas o militar, especialista em segurança pública — assunto que preocupa a maioria dos eleitores de Aparecida —, insiste que será candidato. Embora tenha começado a se manifestar agora, tem sido mencionado nas pesquisas, e sempre de maneira positiva. Se candidato, pode ser o fenômeno eleitoral da campanha. O pré-candidato do PMDB, Gustavo Mendanha, tem um trunfo: o apoio do prefeito Maguito Vilela, muito bem avaliado pela população. Porém, embora bancado por Maguito Vilela, Gustavo Mendanha até agora não deslanchou, aparecendo não muito bem nas pesquisas de intenção de voto, segundo seus próprios aliados. “Maguito ainda não está fazendo campanha. Quando começar, Gustavo deslancha”, sugere um peemedebista. Especialistas em política de Aparecida apostam que a eleição terá segundo turno e que Gustavo irá para a disputa final — com Alcides Ribeiro ou com Silvio Benedito. E o deputado Marlúcio Pereira, do PSB? No momento, aparece bem nas pesquisas de intenção de votos, mas ninguém, nem mesmo seus aliados, aposta que será candidato. A maioria sugere que vai negociar com Gustavo Mendanha ou com um candidato da base do governador Marconi Perillo tendo em vista um projeto político-eleitoral para 2018. Ele quer disputar mandato de deputado federal.

Três mulheres disputam a vice do prefeito de Trindade, Jânio Darrot

[caption id="attachment_69385" align="aligncenter" width="620"]Dária Rodrigues, Aninha Carvalho e Talitta di Martino: uma delas pode ser vice em Trindade  Dária Rodrigues, Aninha Carvalho e Talitta di Martino: uma delas pode ser vice em Trindade[/caption] O empresário Jânio Darrot organizou a Prefeitura de Trindade. O tucano recebeu uma gestão falida e, com métodos modernos e eficientes, reorganizou as finanças públicas e fez obras importantes para o município. Tucanos, como o governador de Goiás, Marconi Perillo, avaliam que, se for reeleito, terá condições de fazer uma gestão mais arrojada — agora que a casa está em ordem (depois dos desmandos do ex-prefeito Ricardo Fortunato, do PMDB). O que aliados recomendam ao prefeito — que é mais gestor — é que faça mais política. No momento, três mulheres trabalham para ser vice do tucano: Dária Rodrigues, Aninha Carvalho Oliveira e Talitta di Martino (mulher do vereador Tayrone di Martino, de Goiânia). Dária tem a experiência de ser empresária (dona da Rádio Trindade) e de ter sido deputada estadual. Aninha é vereadora e é apontada como popular. Talitta tem sólida inserção na Igreja Católica, que é forte na política de Trindade. O vice-prefeito Gleysson Cabrini permanece no páreo. A escolha de uma mulher atuante no município pode ser um “antídoto” contra a possível candidata do PDT a prefeita, a deputada federal Flávia Morais.

Deputado critica excesso de “hegemonismo” do PSDB na Assembleia Legislativa

talles-vitti-mane- Deputados do PSDB querem a presidência (José Vitti), a vice-presidência (Manoel Oliveira) e a liderança do governo (Talles Barreto) na Assembleia Legislativa de Goiás. Na opinião de um deputado, o tucanato quer tudo. “Ora, fala-se em ‘base governista’ e, deste modo, não se trata apenas do PSDB. Portanto, é preciso abrir espaço para o PSD, para o PTB, para o PHS”, afirma o parlamentar.

Cresce cacife de Jovair Arantes, que pode ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados

[caption id="attachment_64800" align="alignright" width="300"]Jovair Arantes: o deputado federal, cotado para dirigir o Legislativo, não quis ser ministro do Trabalho Jovair Arantes: o deputado federal, cotado para dirigir o Legislativo, não quis ser ministro do Trabalho[/caption] Tudo indica que o vice-presidente da República — do governo do presidente Michel Temer — será o deputado federal Jovair Arantes. Explicando: Jovair Arantes é o mais cotado para presidir a Câmara dos Deputados. Até o momento, o líder do PTB teria o apoio definido de mais de 150 parlamentares — e dos mais variados partidos, inclusive do PT. Um deputado frisa que, no Congresso Nacional, até as salas “conhecem” Jovair Arantes, um de seus mais experimentados parlamentares.

Lúcia Vânia articula para que Vanderlan Cardoso seja candidato único da base governista em Goiânia

[caption id="attachment_64306" align="aligncenter" width="620"]Foto: Renan Accioly Foto: Renan Accioly[/caption] A senadora Lúcia Vânia trabalha para que Vanderlan Cardoso seja o candidato único da base governista a prefeito de Goiânia — com o apoio do PSDB e partidos da base aliada. A presidente do PSB estaria articulando com Maguito Vilela: colocaria Marlúcio Pereira para apoiar Gustavo Mendanha (em Aparecida) e, se Iris Rezende não for candidato em Goiânia, conquistaria o apoio do peemedebismo para seu candidato. Política articulada, Lúcia Vânia está de olho na reeleição em 2018. Magda Mofatto, sua principal concorrente, banca a campanha do delegado Waldir Soares para prefeito de Goiânia.

PT pode lançar candidato em Aparecida e retirar votos de Gustavo Mendanha

A fila para ser vice do pré-candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia pelo PMDB, Gustavo Mendanha, não é pequena. O ex-secretário do Trabalho na gestão de Maguito Vilela, Adriano Montovani, é o nome bancado pelo PT. Porém, se o postulante peemedebista apostar noutro aliado, o petista, um jovem articulado, pode ser candidato a prefeito. Genro do vereador Hel­vecino Moura, o mais experimentado político do PT no município, Montovani pode não ser eleito, por falta de estrutura, mas tende a retirar votos da esquerda que, no caso de uma composição, iriam para Gustavo Mendanha. Subestimá-lo, dada a fragilidade atual do PT, pode não ser uma tática inteligente.

Daniel do Sindicato diz que lidera mas falta-lhe recurso financeiro pra bancar campanha pra prefeito

daniel-do-sindicato Daniel do Sindicato disse ao Jornal Opção que não lhe falta apoio popular e aliados políticos. “O que me falta são recursos financeiros”, afirma. O pré-candidato do PSB a prefeito de Cristalina diz que lidera as pesquisas, com certa folga, mas que não dorme no ponto. Sua aliança político-eleitoral deve incluir PSB, PPS, PDT, PRB, PROS, PHS, PSL e PMB. “Estou tentando conquistar o apoio do DEM.” No momento, o Democratas tem pré-candidato, Fred Bastos. O prefeito Luiz Carlos Attié rompeu com João Fachinello, do PSDB, seu vice, e banca a candidatura de Maks Louzada, o Maks da Saúde. Marquinho Abrão apresenta-se como pré-candidato a prefeito, mas pode disputar mandato de vereador.

Alison Maia ganha votos e Evandro Magal perde votos em Caldas Novas

[caption id="attachment_59670" align="alignright" width="300"]Foto: Renan Accioly/Jornal Opção Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption] Conhecido como o “Waldir Soares das Águas Quentes”, só que um pouco mais consistente, o sargento da Polícia Militar Alison Maia aparece muito bem nas pesquisas de intenção de voto. Tanto que o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, continua encomendando pesquisas a alguns institutos, mas procura não divulgar os resultados. É que o policial está cada vez mais próximo. Alison Maia não tem recursos financeiros e, até para visitar Goiânia, onde busca apoio político, faz uma “vaquinha” com seus acompanhantes. Mas conquistou uma empatia com o eleitorado que o poder, que às vezes cega, está retirando de Evandro Magal (político que, quando Alcides Rodrigues era governador de Goiás e Jorcelino Braga era secretário da Fazenda, conspirou contra o atual governador, Marconi Perillo). A deputada federal Magda Mofatto e Evandro Magal são aliados, mas aos trancos e arrancos. Se a líder do PR disser que não apoia o prefeito, postulante do PP, nem precisa dizer que apoiará Alison Maia. Este provavelmente será eleito. A diferença crucial entre Alison Maia e Evandro Magal é a seguinte: o primeiro não tem dinheiro, mas tem votos; já o segundo tem dinheiro, mas está perdendo votos, quer dizer, contato com os eleitores de Caldas Novas. Há uma espécie de fadiga de material em relação ao prefeito. Porém, cercado por áulicos — e a imprensa local, por uma questão de sobrevivência, “não” pode criticá-lo —, o líder do PP parece que não está percebendo a proximidade do Titanic, do baile da Ilha Fiscal. Está perdendo o reinado, mas não a pose.

Político sugere que MP investigue se filho de Adib Elias trabalha para prefeitura de Ouvidor

guilherme-corradiUm tucano do Sudeste goiano recomenda que o procurador-geral do Ministério Público de Goiás, Lauro Machado, peça uma investigação aos promotores de justiça da região: “Um filho do deputado Adib Elias (PMDB) mora em São Paulo, mas recebe como médico da Prefeitura de Ouvidor, em Goiás. Não estou dizendo que não trabalha, ou que tem ou não tem o dom da ubiquidade, mas sugiro que o MP verifique sua frequência na cidade e, também, os valores recebidos”.

Candidatíssimo a prefeito, Iris Rezende sugere que está num período sabático e espera sinal divino

Iris Rezende é candidatíssimo a prefeito de Goiânia, sobretudo depois de examinar uma pesquisa qualitativa. Mas àqueles que perguntam se vai mesmo disputar, o veterano cacique — com seus 60 anos de política — costuma sugerir que está num período sabático e espera um sinal divino para definir o seu futuro político. O ex-prefeito de Goiânia faz 83 anos em 22 de dezembro.

Bruno Peixoto teria até “contratado” agência de publicidade para projetar candidatura a prefeito

O deputado estadual Bruno Peixoto, do PMDB, oscila em termos político. Num primeiro momento, disse a um líder do DEM que já havia contratado até agência de publicidade para fazer sua campanha para prefeito de Goiânia. Em seguida, começou a dizer que Iris Rezende deve ser candidato a prefeito. Por via das dúvidas, continua com uma estrutura razoável, em ponto de bala, para postular de novo a Prefeitura de Goiânia.

Lissauer Vieira deve ser o deputado do PSB indicado para participar da mesa diretora da Assembleia

O PSB deve indicar Lissauer Vieira para fazer parte da mesa diretora da Assembleia Legislativa. O presidente será José Vitti. Talles Barreto e Chiqunho Oliveira, ambos do PSDB, disputam a liderança do governo.