Bastidores

[caption id="attachment_74035" align="alignright" width="620"] Foto: Valter Campanato/Agência Brasil[/caption]
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sugere que, em poucos mais de dois anos, não consegue consertar a economia brasileira. Mas deixa os fundamentos ajustados para o próximo ministro.
Quando inquirido sobre a possibilidade de disputar a Presidência da República, em 2018, não diz que sim nem que não. No estilo dos políticos tradicionais, assinala que, no momento, só pensa em recuperar a economia do país.
Porém, nos bastidores, entre os mais chegados, Henrique Meirelles admite, sim, que pode disputar a Presidência da República. Ou até o governo de São Paulo ou o de Goiás. Já em 2018. Ele já chegou a conversar com líderes de seu partido, o PSD, dirigido nacionalmente pelo ministro Gilberto Kassab.
Tancredo Neves disse uma vez a um político que havia sido eleito pela primeira vez para um cargo majoritário: “Meu filho, entenda bem, porque, se não entender, não conseguirá ser um administrador eficiente e, portanto, não terá futuro político. No primeiro dia depois da posse, é preciso que perceba que seu maior adversário passará a ser seus aliados. Portanto, cuidado com eles”.

O advogado e economista Fernando Navarrete assume a Secretaria da Fazenda do governo de Goiás talvez até antes de dezembro. A secretária Ana Carla Abrão Costa, ao aceitar a Secretaria de Finanças do governo de João Dória, prefeito eleito de São Paulo, pode antecipar a sua saída.
Se assumir mais cedo, Fernando Navarrete vai operar, pelo lado do governo, a venda da Celg. Presidente da Celg GP, é apontado como um executivo eficiente e que entende do assunto energia elétrica como poucos.
Fernando Navarrete terá como uma de missões a manutenção do ajuste fiscal do governo. Goiás integra a lista dos Estados que não quebrados, graças ao ajuste que começou não em 2015, no segundo governo, e sim em 2014.
Há um consenso no meio político que o jornal “O Popular” está jogando abertamente contra a candidatura de Vanderlan Cardoso. Não se sabe se por orientação do proprietário. Mas uma repórter teria confidenciado a colegas que crítica o candidato do PSB a prefeito de Goiânia a pedido. Ao mesmo tempo, a garota não faz nenhuma crítica ao candidato do PMDB, Iris Rezende.
Se o jornal jogasse limpo logo, admitindo que tem lado, ninguém teria o direito de reclamar. Jornais e revistas podem, sim, apoiar um candidato. O que não pode camuflar suas posições, fazendo um jornalismo parcial como se estivesse fazendo jornalismo totalmente isento (algo que é pura ficção).

[caption id="attachment_76713" align="alignright" width="620"] Foto: Bruna Aidar/ Jornal Opção[/caption]
O núcleo político do governo já dá como irreversível a debandada da senadora Lúcia Vânia da base governista para 2018, principalmente agora que a filha Ana Carla Abrão Costa deixa o governo e está de volta para São Paulo.
Desde a definição do apoio do governador de Goiás, Marconi Perillo, ao candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan, Lúcia Vânia não conversou mais com ele.
Lúcia Vânia colocou resistência ao acordo, batendo na tecla que 2016 não tem nada a ver com 2018, embora nem Marconi ou Vanderlan tenham cogitado o assunto.

[caption id="attachment_50415" align="alignright" width="620"] Governador Marconi cumprimenta o apresentador Sandes Júnior | Foto: Rodrigo Cabral[/caption]
O governador Marconi Perillo teria dito que Sandes Júnior não vai ficar um dia sem mandato. A dúvida é: qual será o deputado federal que vai deixar Brasília para que o líder do PP permaneça lá?
O tucano-chefe sempre diz que Sandes Júnior, além de um político leal, atua com extrema eficiência em Brasília. Na capital, ele tem muito prestígio político e sempre foi um abre-portas para o governador Marconi.
O prefeito de Hidrolância, Paulo Sérgio de Rezende, o Paulinho, aparece na lista de candidatos a presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM).
Reeleito, Paulinho é apontado como uma revelação política. Mas, se não trocar o DEM pelo PSDB, não terá apoio algum para disputar a presidência da AGM.
O DEM, em termos de apoio política, dá traço.
O prefeito Paulinho, de Hidrolândia, é candidato a presidente da AGM. Mas só tem chances se trocar o DEM pelo PSDB.

Elie Chidiac vai para a vice-presidência administrativa da Celg e Augusto Francisco permanece como diretor técnico

O advogado e economista deixa a Celg GP. Ana Carla Abrão vai para a Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo ou para o mercado financeiro

A "debacle" do PT começou com a morte de Celso Daniel, depois as vilanias reveladas no mensalão e nas operações da Polícia Federal, sobretudo a Lava Jato. O PT acabou; se ressuscitará, o futuro dirá

Cristiano Zanin Martins diz que, “na realidade”, a “intenção” do jornalista “é a de esconder a defesa do Lula, pois ela é sólida, baseada em provas, e supera, à toda evidência, as ‘convicções’ dos acusadores que elegeram o ex-presidente como inimigo”

Fernando Cavendish, dono da Deltra, pode fazer delação premiada para entregar cúpula do PMDB

Revista Época diz que investigadores querem pegar a conexão de Cavendish com os caciques do Rio de Janeiro. Mas, como delação premiada não é seletiva, pode ser que o empresário cite dois ex-prefeitos goianos

[caption id="attachment_77890" align="alignright" width="620"] Reprodução[/caption]
O candidato a vice de Iris Rezende (PMDB), Major Araújo (PRP), gerou novo mal-estar entre peemedebistas. Em seu Twitter na última sexta-feira (16), o parlamentar acusou o instituto Serpes de se vender e afirmou que a próxima pesquisa mostraria o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, 10 pontos porcentuais à frente de Iris.
"Alerta: Recebi informações seguras de que pesquisa Serpes de Domingo ter sido comprada e trará Vanderlan 10% na frente de Iris", escreveu o parlamentar.
Como se sabe, a pesquisa divulgada neste domingo (16) apresentou cenário bem diferente, com empate técnico entre os candidatos, e Iris ainda numericamente à frente de Vanderlan.
Nas redes, a previsão equivocada e a acusação infundada foram motivos para o parlamentar ser achincalhado. Sem fazer referência ao parlamentar, a jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, chegou a perguntar por onde estavam os "imbecis" que haviam acusado a pesquisa de ser comprada.

Num acatamento institucional raro em Catalão — em 2012, o peemedebismo atrapalhou a equipe que estava assumindo —, o prefeito tucano lista patrimônio do município e apresenta documentação de seus atos
O prefeito de Catalão, Jardel Sebba, do PSDB, mostra que é diferente dos peemedebistas. Em 2012, quando foi eleito, o PMDB não quis fazer a transição administrativa. Agora, com a vitória do PMDB, com Adib Elias, Jardel Sebba, dando uma prova de civilidade e cumprimento do que é (ou quase é) institucional, decidiu nomear uma comissão de transição. Ele informou que entregará a prefeitura em ordem.
Adib Elias vai receber uma relação detalhada do patrimônio público municipal, com todos os atos da gestão tucana documentados.
"Quando venci as eleições em 2012, não houve qualquer transição. Assumi no mais completo escuro. Arquivos importantes haviam desaparecido Foi um verdadeiro caos. Faço questão de fazer o oposto. Quero o melhor para Catalão”, diz Jardel Sebba.