Bastidores

Encontramos 18591 resultados
Rodrigo Maia não deve conseguir mudar regras para disputar reeleição na Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tenta mudar as regras do jogo para disputar a reeleição. Mas, segundo Sandes Júnior, não conseguirá fazê-lo. “Não dará tempo.”

Michel Temer puxa orelhas de Sandro Mabel mas o mantém ao lado no Palácio do Planalto

O presidente da República, Michel Temer, puxou as orelhas do assessor especial Sandro Mabel, sugerindo que, antes de propor determinadas medidas, o consulte.

A questão é que, quando propôs uma medida para beneficiar a Hypermarcas — empresa criada e dirigida por um goiano, João Alves de Queiroz (Júnior) —, Sandro Mabel não era assessor do peemedebista. Era deputado federal pelo PMDB.

Teori Zavascki está livre para pedir prisão de Renan Calheiros

Ao retirar a Polícia Federal das investigações sobre a polícia do Senado, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, mandou dois recados.

Primeiro, o fato de o presidente do Senado, Renan Calheiros, ter chamado o juiz que autorizou a investigação da polícia do Senado — que estaria sendo chamada de James Bond de Brasília — de “juizeco”, apesar de ter desgostado os magistrados, não gerou ressentimento. Zavascki priorizou a ação institucional, não corporativa.

Segundo, após ter dado uma demonstração de descortino e moderação, Teori Zavascki está livre para pedir, se necessário, a prisão de Renan Calheiros.

Macaco velho, dos mais escolados, Renan Calheiros deve ter percebido isto. Mas fingiu que obteve uma vitória. Na verdade, o senador alagoano sabe, mais do que ninguém, que é a próxima caça. Na sequência de Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

Deputado de Goiás estaria tão enrolado com a Odebrecht quanto José Serra

Comenta-se que um deputado federal de Goiás será “enrolado” pela delação premiada da Odebrecht. Mas seu nome ainda não circula nas praças.

Crime de Itumbiara: há surto psicótico programado? E programado para matar?

"Lógica, comportamento ordenado e premeditação são indicadores de improbabilidade de psicose”, diz o psiquiatra Lúcio Malagoni

555 vítimas goianas do acidente do césio 137 devem receber pensão do governo federal

[caption id="attachment_78922" align="alignleft" width="300"]Projeto de 2003 foi aprovado depois de 13 anos Projeto de 2003 foi aprovado depois de 13 anos[/caption]

Aprovar um projeto na Câmara dos Deputados é uma tarefa de Hércules. O deputado Sandes Júnior, do PP, apresentou um projeto em 2003 com o objetivo de a União conceder pensão às 555 vítimas do acidente radioativo do césio 137, em Goiânia (ocorrido em 1987).

O projeto só foi aprovado em 2016 — treze anos depois —, após a morte de algumas das vítimas.

Aprovado em todas as comissões da Câmara dos Deputados, o projeto será levado ao plenário. Se aprovado, irá à sanção do presidente Michel Temer. Nesta semana, o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, acompanhará Sandes Júnior numa audiência com o presidente da Câmara dos Deputados.

O tucano e o pepista vão pedir empenho de Rodrigo Maia na aprovação do projeto, de caráter eminentemente social.

Morre filho de vice-prefeito de Catalão e líder da Força Sindical. Garoto de 7 anos tinha leucemia

A morte de Rodriguinho Carvelo comoveu a cidade, que o admirava como guerreiro

Cinco prefeitos planejam disputar o comando da AGM. Itamar Leão é um dos nomes mais fortes

Márcio Cecílio é apontado como o que articula mais e pertence ao PSDB. Issy Quinan é uma revelação como gestor. A barreira para Paulinho Sérgio é o DEM Cinco prefeitos vão disputar a presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM) em fevereiro de 2017: Issy Quinan, de Vianópolis; Itamar Leão, de Sanclerlândia; Kelson Vilarinho, de Cachoeira Alta; Márcio Cecílio Ceciliano, de São Miguel do Passa Quatro, e Paulinho Sérgio de Rezende, de Hidrolândia. [caption id="attachment_78607" align="aligncenter" width="300"]Issy Quinan; PP Issy Quinan: PP[/caption] 1 — Issy Quinan. É a revelação política do PP goiano. Apontado como gestor competente, recebeu uma prefeitura arrasada, mas conseguiu recuperá-la em quatro anos. Foi tão bem-sucedido que, na disputa deste ano, não apareceu adversário para enfrentá-lo. É bancado pelo senador Wilder Morais, mas o número de prefeitos do partido, 24, é pequeno. [caption id="attachment_78608" align="aligncenter" width="211"]Itamar Leão Itamar Leão: PSDB[/caption] 2 — Itamar Leão. Eleito este ano, foi prefeito há alguns anos, e, considerado como um dos mais criativos, chegou a receber prêmio nacional do Sebrae. Pertence ao PSDB e é ligado ao governador Marconi Perillo. Já foi presidente da AGM. É apontado como um dos mais fortes postulantes. [caption id="attachment_78610" align="aligncenter" width="189"]Kelson Vilarinho Kelson Vilarinho: PSD[/caption] 3 — Kelson Vilarinho. Prefeito reeleito, pertence ao PSD de Vilmar Rocha e Thiago Peixoto. Representa um município de escassa projeção, mas é um político articulado. [caption id="attachment_78612" align="aligncenter" width="300"]Paulinho Sérgio: DEM Paulinho Sérgio: DEM[/caption] 4 — Paulinho Sérgio de Rezende, reeleito prefeito, é mencionado como um político habilidoso (e foi goleiro do São Paulo, reserva de Rogério Ceni durante oito anos, e do Vila Nova). O problema é seu partido, o DEM. O PSDB, o PSD e o PP, para citar apenas três partidos da base aliada, dificilmente apoiarão um candidato do DEM. O PMDB pode apoiá-lo, mas, se o fizer, vai derrotá-lo. [caption id="attachment_78614" align="aligncenter" width="300"]Márcio Ceciliano: PSDB Márcio Ceciliano: PSDB[/caption] 5 — Márcio Cecílio Ceciliano é um dos favoritos. Como ex-presidente da AGM, conhece a maioria dos políticos goianos, articula por música e é bem próximo do governador Marconi Perillo. Pertence ao PSDB, o que é um de seus trunfos. Ressalva Um dos problemas dos prefeitos que assumem a presidência da AGM é que, por vezes, descuidam dos municípios para os quais foram eleitos para administrar. A associação é vista como trampolim para projetar políticos, mas a maioria que a presidiu não cresceu em termos estaduais.

Prefeitos eleitos pelo DEM e pelo PMDB já tentam se aproximar do governador Marconi Perillo

Muitos dos eleitos pelos dois partidos não são adversários do tucanato. Disputaram pela oposição por divergências locais

Cristovam Buarque aponta Marconi Perillo como alternativa para presidente em 2018

Num voo entre Cuiabá e Goiânia, Cristovam Buarque elogiou a gestão competente e enxuta do governador tucano

Marconi Perillo pode assumir o comando nacional do PSDB

A missão do governador de Goiás seria pacificar os beligerantes José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves

Peemedebistas contradizem discurso da campanha de Iris Rezende sobre parceria com governo

Ex-prefeito critica adversário por defender parcerias administrativas com o governador Marconi Perillo. Prefeitos eleitos pelo PMDB apoiam

Cisma na base de Marconi Perillo tem mais a ver com eleição para senador do que para governador

Há um cisma na base do governador Marconi Perillo e a causa principal não é pela escolha do candidato a governador, em 2018. O vice-governador José Eliton, do PSDB, não é o nome de consenso, mas a maioria concorda que, até o momento, é o mais consistente e, sobretudo, o que mais se movimenta e articula. Há quem aposte que a senadora Lúcia Vânia, que ampliou sua base no interior, planeja disputar o governo, sobretudo depois que assumiu o controle de dois partidos, o PSB, que preside, e o PPS, que é dirigido por um sobrinho, o deputado federal Marcos Abrão, A origem do cisma é muito mais a disputa por uma das vagas para o Senado. Há o consenso de que uma vagas é do governador Marconi Perillo (PSDB), se partir para um projeto político nacional. A segunda vaga é o motivo da batalha, que gera atritos inclusive na disputa pela Prefeitura de Goiânia, este ano. Há, claro, os candidatos de fora da base de Marconi, também arrolados. 1 — Daniel Vilela/PMDB — Quer disputar o governo. Porém, se Ronaldo Caiado for o candidato do PMDB (deixaria o DEM), pode ser vice ou postulante ao Senado; [caption id="attachment_70518" align="alignright" width="620"]Deputado federal Daniel Vilela | Foto: André Lima/ Agência Câmara Deputado federal Daniel Vilela | Foto: André Lima/ Agência Câmara[/caption] 2 — João Campos/PRB — No comando de um partido e com o apoio de igrejas poderosas, a Assembleia de Deus e a Universal, está cacifado para o Senado; [caption id="attachment_44064" align="alignright" width="620"]Deputado federal João Campos, do PRB | Fernando Leite/Jornal Opção Deputado federal João Campos, do PRB | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] 3 — Jovair Arantes/PTB — Se for eleito presidente da Câmara dos Deputados (difícil mas não impossível), tende a disputar mandato majoritário; [caption id="attachment_64297" align="alignright" width="620"]Deputado Jovair Arantes | Foto: Renan Accioly Deputado Jovair Arantes | Foto: Renan Accioly[/caption] 4 — Lúcia Vânia/PSB — Há quem acredite que os conflitos dos quais participa tem a ver com tentativa de assegurar sua vaga de senadora; [caption id="attachment_76713" align="alignright" width="620"]Foto: Bruna Aidar/ Jornal Opção Foto: Bruna Aidar/ Jornal Opção[/caption] 5 — Luis Cesar Bueno/PT — Se o desgaste do PT for menor, em 2018, pode disputar vaga no Senado; [caption id="attachment_63352" align="alignright" width="620"]Deputado Luis Cesar Bueno | Foto: Marcos Kennedy Deputado Luis Cesar Bueno | Foto: Marcos Kennedy[/caption] 6 — Magda Mo­fatto/PR — Com estrutura política e dinheiro, planeja candidatura ao Senado; [caption id="attachment_48692" align="alignright" width="620"]Deputada federal Magda Mofatto | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Deputada federal Magda Mofatto | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] 7 — Maguito Vilela/PMDB — Seu projeto é bancar Daniel Vilela, seu filho, para o governo (mais) ou Senado (menos). É um nome forte e sempre cotado para disputas majoritárias; [caption id="attachment_55348" align="alignright" width="620"]Prefeito de Aparecida, Maguito Vilela | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Prefeito de Aparecida, Maguito Vilela | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] 8 — Marconi Perillo/PSDB — É o único hors concours; [caption id="attachment_78010" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] 9 — Pedro Cha­ves/PMDB — Cansou-se da Câmara dos Deputados e aposta que tem chance para o Senado; [caption id="attachment_53903" align="alignright" width="620"]Deputado Pedro Chaves durante entrevista ao Jornal Opção, em 2014 | Foto: Renan Accioly Deputado Pedro Chaves durante entrevista ao Jornal Opção, em 2014 | Foto: Renan Accioly[/caption] 10 — Roberto Balestra/PP — Discreto, mas tem interesse pelo Senado; [caption id="attachment_30053" align="alignright" width="620"]Deputado Roberto Balestra | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Deputado Roberto Balestra | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] 11 — Vilmar Ro­cha/PSD — É categórico: quer ser candidato a senador; [caption id="attachment_52263" align="alignright" width="620"]Vilmar Rocha | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Vilmar Rocha | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] 12 — Wilder Morais/PP — O senador aceita a suplência de Marconi Perillo? É provável. [caption id="attachment_42683" align="alignright" width="620"]Senador Wilder Morais| Foto: Lia de Paulo/Agência Senado Senador Wilder Morais| Foto: Lia de Paulo/Agência Senado[/caption] Todos serão candidatos? Não, é claro. Mas gostariam de ser candidatos. O mais provável é que a base marconista lance de dois a quatro nomes. Se Marconi Perillo sair do páreo, para disputar mandato nacional, aí a disputa cresce. Lúcia Vânia sabe que todos estão de olho na sua vaga, por isso reage com firmeza. A vaga de Wilder Morais também está em discussão, mas o líder do PP é mais tranquilo e menos contencioso. Tanto que, embora trabalhe para disputar a reeleição, admite, em particular, que aceitará a suplência de Marconi Perillo.

Assassinato de Zé Gomes tem a ver com surto psicótico ou alguém induziu Béba a cometer o crime?

O inquérito deve ser divulgado na sexta-feira, 28, um mês depois das mortes do ex-prefeito de Itumbiara e do cabo Vanilson Pereira, da Polícia Militar

Eleitores colocaram Roberto do Órion nas ruas e retiraram o PT do mapa de Anápolis

[caption id="attachment_78378" align="alignright" width="620"]Roberto do Órion: Anápolis encantou-se com o empresário que se tornou bem-sucedido antes de se tornar político Roberto do Órion: Anápolis encantou-se com o empresário que se tornou bem-sucedido antes de se tornar político[/caption] Há um fenômeno nas eleições de Anápolis: a decadência do PT, seguindo a de outras cidades e Estados. Pensava-se que, no município, sobretudo devido à popularidade e à credibilidade do ex-prefeito Antônio Gomide, recém-eleito o vereador mais bem votado, o petista conseguiria reeleger o prefeito João Gomes. O que não se havia pensado é que a liderança do prefeito nas pesquisas de intenção de voto era, por assim dizer, inercial. Quer dizer: era como se estivesse sozinho no páreo. Porém, quando percebeu que havia um candidato diferente na disputa — mais empresário do que político —, o eleitor passou a observá-lo com atenção. Roberto do Órion chegou ao segundo turno praticamente empatado com João Gomes, que caiu. Como a expectativa de poder mudou de lado, os eleitores perceberam que, sim, poderiam derrotar o PT do prefeito — mais o PT do que o prefeito em si. O instrumento é Roberto do Órion, dono de dois colégios, um em Anápolis, o Órion, e um em Goiânia, o Medicina. Trata-se de alguém que se tornou bem-sucedido antes de se tornar político e que, como empresário, tem uma visão arrojada da área de gestão. O resultado é que as ruas de Anápolis estão ocupadas pelos adeptos de Roberto do Órion, registrando-se um desencantamento letal com o PT.