Bastidores

Deputados governistas são frequentes interlocutores de Daniel Vilela em Brasília

Na disputa pela Procuradoria Geral do MP-Goiás, Benedito Torres, da oposição, disputa contra Rodney Silva, da situação

O prefeito de Goiânia, ao menos no momento, está pouco preocupado com os projetos políticos de Ronaldo Caiado e Maguito Vilela

O presidente do PP pode abrir espaço para Lúcia Vânia ou para Vilmar Rocha
[caption id="attachment_85294" align="aligncenter" width="620"] Wilder Morais, Vilmar Rocha e Lúcia Vânia | Fotos: reprodução e Jornal Opção[/caption]
Para possibilitar a recomposição da base aliada, o senador Wilder Morais, presidente do PP, poderá mudar seu projeto. O empresário opera para garantir sua reeleição. Entretanto, ante a possibilidade de divisão da base governista, pode abrir espaço para a senadora Lúcia Vânia, do PSB, ou para o ex-deputado Vilmar Rocha, do PSD. Um deles seria o candidato a senador ao lado governador Marconi Perillo.
Fora da disputa da disputa pelo Senado, Wilder Morais ocuparia uma vaga na chapa majoritária, como vice de José Eliton, que deve ser o candidato a governador de Goiás em 2018. O quadro está definido? Não. Mas abre-se uma nova possibilidade.

Os três nomes mais citados são André Rocha, Carlos Luciano e César Helou

O vereador do PMDB garante que o marqueteiro quer mandar na Comunicação, mas o secretário decidiu que manda na secretaria

[caption id="attachment_80225" align="alignleft" width="620"] Thiago Peixoto durante comissão da Câmara | Foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados[/caption]
O deputado federal Thiago Peixoto, do PSD, desmentiu, em conversa com o Jornal Opção, que tenha qualquer pretensão de retornar ao governo de Goiás. “Nenhuma” — assim definiu a possibilidade de retornar à gestão de seu aliado e amigo Marconi Perillo, o tucano que governa o Estado.
Depois de ter passado por secretarias, em duas gestões do governador Marconi Perillo, Thiago Peixoto frisa que pretende permanecer na Câmara dos Deputados, com o objetivo de ganhar mais experiência na política nacional.
Um aliado do parlamentar, líder do PSD, afirma que, ficando fora do governo, Thiago Peixoto terá mais liberdade de ação, inclusive para conversar em várias frentes políticas. Se voltar ao governo, do ponto de vista político, ficará engessado.

O governador de São Paulo pode ter um vice do PMDB e tende a contar com o apoio do PSB de Márcio França

Eles sugerem que a missão de um vereador é fiscalizar o Executivo

[caption id="attachment_83766" align="alignleft" width="620"] Paulo Magalhães, na Câmara | Foto: Alexandre Parrode/ Jornal Opção[/caption]
“Barrado” por Iris Araújo, quando tentava falar com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, o vereador Paulo Magalhães, uma força da natureza, nem tomou conhecimento. Discutiu em alto e bom e “atropelou” a ex-deputada e falou com o alcaide durante alguns minutos. Magalhães não aceita fazer parte de “pacote” para apoiá-la em 2018.

[caption id="attachment_45115" align="aligncenter" width="620"] Wesley Batista, diretor afastado do Dale, em depoimento à CCJ | Foto: Divulgação[/caption]
Com a indicação de Wesley Batista da Silva (para a chefia de gabinete do Imas, que, com a indicação de Sebastião Peixoto, estaria se tornando um ímã para atrair denunciados), que havia sido denunciado ao Ministério Público Federal pelo vereador Elias Vaz e pelo ex-vereador Djalma Araújo, por suposto desvio de merenda das escolas públicas, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, está constituindo a República dos Processados.
O ex-prefeito Paulo Garcia, que foi visto pelas ruas de Goiânia de bermuda e camiseta, provavelmente está rindo de orelha a orelha.
Com tantos denunciados, e até processados na prefeitura, é que se percebe o quanto Iris Rezende está isolado e não conseguiu renovar o seu grupo político e administrativo.
[caption id="attachment_39735" align="alignleft" width="148"] Foto: divulgação[/caption]
Os 12 sindicatos ligados à Prefeitura de Goiânia estudam a divulgação de uma nota repudiando a indicação de Sebastião Peixoto para a direção do Imas.
Os líderes sindicais afirmam que, quando passou pelo Imas, Sebastião Peixoto foi responsável por vários problemas — sobretudo dívidas.
Sebastião Peixoto é pai do deputado Bruno Peixoto e do vereador Wellington Peixoto. Mais blindado, portanto, impossível.

[caption id="attachment_84316" align="aligncenter" width="620"] Andrey Azeredo na mesa diretora | Foto: Fernando Leite[/caption]
O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Andrey Azeredo (PMDB), examina a possibilidade de acabar com o q.i. (quem indica) para determinados cargos (os chamados estágios). O q.i. seria substituído por um processo seletivo, ao estilo do Ministério Público.
O problema é que a maioria dos vereadores é contra a medida moralizadora. Alegam que não vão colocar pessoas que não são de confiança nos gabinetes. Ora, o que teriam a esconder?

[caption id="attachment_83797" align="aligncenter" width="620"] Samuel Almeida| Foto: Marcos Souza[/caption]
Um aliado do secretário de Governo da Prefeitura de Goiânia, Samuel “Elisabeto 5º” Almeida, afirma que ele se tornou uma autêntica rainha da Inglaterra. É uma figura meramente decorativa.
Samuel Almeida não faz decretos — por exemplo, de nomeações —, embora seja sua atribuição. Os decretos são feitos pelo chefe de gabinete de Iris Rezende, Paulo Ortegal, chamado até pelos iristas de Paulo Mandachuva e Paulo Tudo-Pode.
Samuel Almeida não está participando das chamadas “reuniões de trabalho”. Delas participa o Quarteto Fantástico — Iris Rezende, Iris Araújo, Ana Paula Rezende e Paulo Ortegal.
Ao saber que Elisabeto 5º pretendia disputar mandato de deputado federal em 2018, a turma de Iris Araújo começou a esvaziá-lo.

[caption id="attachment_82889" align="aligncenter" width="620"] Iris e Dona Íris | Foto: Candido Pelikano[/caption]
Quando alguém chega ao Paço Municipal e diz que quer falar com o prefeito, alguns funcionários, em geral os mais antigos, pilheriam:
— Qual deles?
— Como assim: qual deles?! — rebate a pessoa.
Os funcionários explicam-se:
— O sr. não está entendendo: há o prefeito que manda e o prefeito que acha que manda.
— Como assim? — inquire o visitante.
Os servidores decidem esclarecer a pendenga de vez:
— O negócio é o seguinte. Iris Rezende foi eleito para o cargo de prefeito. Mas quem manda no Paço é sua mulher, Iris Araújo. Os servidores pelam de medo quando ela chega à prefeitura. Mas não se importam com Iris Rezende, que é mais afável.