Bastidores

[caption id="attachment_64716" align="alignleft" width="620"] Fotos: Moreira Mariz/ Agência Senado[/caption]
Se não conseguir uma aliança com o DEM, submetendo o senador Ronaldo Caiado ao seu poderio, o peemedebismo vai buscar uma aliança com o PSD do ex-deputado federal Vilmar Rocha e Thiago Peixoto (que não se entusiasma por uma composição com o PMDB) ou o PSB da senadora Lúcia Vânia e o PPS do deputado federal Marcos Abrão.
Aliados de Thiago Peixoto sugerem que dificilmente o PSD terá condições de compor com o PMDB de Daniel Vilela ou com o DEM de Ronaldo Caiado. O mais provável, sustentam, é que Thiago Peixoto seja vice de José Eliton, o pré-candidato do PSDB a governador. Resta convencer Vilmar Rocha a hipotecar apoio ao pleito do deputado federal.
Lúcia Vânia, que quer disputar a reeleição e está com dificuldade — a base governista definiu que o governador Marconi Perillo e o senador Wilder Morais devem disputar a eleição para o Senado —, pode compor com Ronaldo Caiado. Pode até não compor, mas é mais fácil o PSB compor com o presidente do DEM do que o PSD compor.

[caption id="attachment_94318" align="alignnone" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
O PT do B decidiu mudar o nome para Avante. Já o PTN será Podemos. O PR trabalha para trocar para Muda Brasil.
Mas de que adiante mudar de nome se as ideias e os personagens continuam os mesmos?
Não seria melhor mudar o nome para Partido Laranja, Abacaxi ou Jenipapo Maduro? Seria chique e verdadeiro.

[caption id="attachment_94319" align="alignleft" width="620"] Eduardo Macedo, presidente do PMN em Goiás | Foto: Reprodução /Facebook[/caption]
O PMN em Goiás, dirigido por Eduardo Macedo, não definiu apoio à candidatura do senador Ronaldo Caiado para governador em 2018. O que há são conversações.
Mas filiados ao PMN disseram ao Jornal Opção que a cúpula deve apoiar Daniel Vilela, do PMDB, ou Ronaldo Caiado, do DEM, para o governo de Goiás no próximo pleito. Mas admitem que as conversações são apenas preliminares, sem definições.

[caption id="attachment_93099" align="alignnone" width="620"] Foto: Humberto Silva[/caption]
Os políticos e auxiliares que têm acompanhado o governador de Goiás, Marconi Perillo, nos últimos dias, afirmam terminam o dia com meio palmo de língua para fora.
Um deputado disse ao Jornal Opção que Marconi Perillo parece que está governando Goiás pela primeira vez, e não pela quarta.
O secretário Talles Barreto corrobora: “Marconi é uma força da natureza. Nasceu para fazer política e para governar. Se deixarem, vai se tornar presidente da República. Se fosse paulista, já teria sido eleito e reeleito presidente”.

[caption id="attachment_94193" align="alignleft" width="620"] Marconi Perillo em Águas Lindas | Foto: Montovani Fernandes[/caption]
O governador de Goiás, Marconi Perillo, está esbanjando bom humor, disposição e muito gás nos últimos dias, principalmente nos encontros do Goiás na Frente no interior.
Sem pressa, conversa com as pessoas, faz fotos, recebe documentos e anda no meio do povo, praticamente sem seguranças por perto. A recepção tem sido muito boa

[caption id="attachment_88620" align="alignnone" width="620"] Fotos: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption]
O presidente da Agetop, Jayme Rincón, e a secretária da Educação, Raquel Teixeira, devem monopolizar a disputa por vagas na Câmara dos Deputados, em Brasílias, na base do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB.
Competentes, com históricos positivos no governo — tanto que são chamados de aviões —, Jayme Rincón e Raquel Teixeira serão, possivelmente, arrasa-quarteirões. Podem até provocar irritação na base, mas são articuladíssimos e têm direito de ocupar espaço e disputar mandato.
O presidente da Codego, Júlio César Vaz, ex-dirigente da Saneado, está distribuindo convites aos amigos para o casamento de sua filha.
O casamento da jovem será realizado no cobiçado balneário de Búzios, no Rio de Janeiro. Os convidados serão recebidos com uma grande festa. Há até políticos e empresários disputam convites.
Dois prefeitos da oposição — PT e PMDB — estiveram no encontro do programa Goiás na Frente no município de Ipameri, no Sudeste: Francisco da Silva, de Anhanguera, e Onofre Galdino (membro da Executiva do PMDB regional), de Ouvidor.
Vilmar Carajá, prefeito de Nova Aurora — da mesma região — planeja trocar o PT pelo PP. Ele já declarou apoio a candidatura de José Eliton para governador.
Vale ressaltar que o governador Marconi Perillo tem afirmado que o programa é republicano, quer dizer, do Estado, não é partidário. Portanto, independentemente de sigla partidária, todos serão beneficiados, desde que estejam com a documentação — certidões — em dia.

Fernando Netto deve ser candidato a deputado estadual na eleição de 2018

Vilelismo sugere que bancar o senador do DEM é o mesmo que entregar o comando do partido a Iris Rezende

Há quem aposte que, se o ministro da Fazenda for candidato, João Doria pode ser candidato a governador de São Paulo

Ao contrário do que muitos pensam, o petismo não está morto em Goiás

Se não lançar candidato a governador, o PMDB pode encomendar a missa de sétimo dia, afirma o deputado aos peemedebistas do interior

Equipe do prefeito não se considera ruim e avalia que não tem um líder para renovar Goiânia e motivá-la

[caption id="attachment_93432" align="aligncenter" width="620"] Vice-governador José Eliton, secretária Raquel Teixeira e governador Marconi Perillo | Foto: Jota Eurípedes[/caption]
Incansável, o governador Marconi Perillo visitará oito cidades, nesta semana, com o objetivo de lançar o programa Goiás na Frente.
O Goiás na Frente resultou num sucesso extraordinário, mobilizando todo o interior, que só agora muitos estão percebendo o dano da crise econômica nacional nas cidades. Os recursos que o Estado está levando tende a revitalizar as economias municipais. Os prefeitos e a população estão entusiasmados. Trata-se de uma agenda das mais positivas. Em Cidade Ocidental, um deputado até brincou: “O Goiás na Frente, que colocará a ‘oposição atrás’, até parece o Plano Real quando foi lançado”.
Uma cidade que, de repente, recebe 3 ou 5 milhões de reais para obras, para aplicação direta e rápida, tende a se movimentar em termos econômicos e, até, a gerar novos empregos.