Bastidores

O vereador afirma que será candidato a deputado, mas o partido arrola ele, Marina Sant’Anna e Pedro Wilson como nomes para o governo

Falta só combinar com os russos, quer dizer, com os eleitores. Porque José Eliton e Daniel Vilela podem ir para o segundo turno

Vereadora de Goiânia afirma que aprova as ideias de Valéria Monteiro, pré-candidata do partido a presidente da República

Se João Campos ficar na base de Caiado, a Assembleia de Deus pode retirar candidatura de irmão do pastor Oídes

Luiz Carlos do Carmo afirma que o MDB caiadista quer ganhar as eleições — não quer fazer figuração

O Grupo Zahran, desde o início, disse que não queria ficar com “O Popular” — só com a TV Anhanguera. Mas Jaime Câmara Júnior teria batido o pé: é tudo ou nada. Aí a empresa de Mato Grosso aceitou tudo de porteiras fechadas. No momento, há uma discussão sobre imóveis e terrenos. Mas a TV Globo — leia-se irmão Marinho — estaria pressionando para agilizar o negócio. O que o Grupo Zahran fará com “O Popular”. Há quem aposte que a versão impressa desaparecerá. Comenta-se que, para ficar com o jornal, a empresa teria exigido que, antes, o Grupo Jaime Câmara faça demissões e arque com as indenizações trabalhistas. Proposta que não agradou os Câmara. Um grupo da Bahia, expert em comunicação e política (aliado do senador Ronaldo Caiado), teria proposto adquirir o jornal. Falou, até, em arrendá-lo. O empresário Adair Meira, do instituto Sagres, não confirma interesse no jornal.

O ex-governador de Goiás Maguito Vilela, um articulador político diplomático — mas que também sabe bater duro (seu próximo alvo deve ser o senador Ronaldo Caiado, pré-candidato a governador pelo DEM e principal responsável pela divisão do MDB) —, e o vice-governador José Eliton (PSDB) estão com os canais de diálogo totalmente abertos.

[caption id="attachment_108005" align="alignright" width="620"] Fotos: Alego e Alberto Maia/ Câmara Municipal[/caption]
José Nelto disse a um deputado que está criando coragem para conversar com Jorcelino Braga e pedir que Jorge Kajuru o aceite como suplente de senador. O deputado, que está praticamente fora do MDB, ajudaria a bancar parte da campanha do vereador. Resta saber de Kajuru o aceita. Consta que há filas de políticos querendo ser suplente do vereador do PRP.
O pré-candidato do DEM a governador, Ronaldo Caiado, pode dar uma mãozinha para José Nelto. Kajuru ou ouvirá? É provável que não. Político leal, o vereador já disse que o suplente será decidido por Jorcelino Braga. Por isso José Nelto está rondando o presidente do PRP.
José Nelto, que tem pesquisa do instituto Diagnóstico, afirma que Kajuru está, no cômputo geral, pouco atrás do governador Marconi Perillo e da senadora Lúcia Vânia. “Na verdade, há um empate técnico. Mas ele precisa continuar se apresentando como candidato independente e anti-Marconi Perillo”, afirma o deputado. “Ele lidera em Goiânia.”

O prefeito de Formosa, Ernesto Roller, já mandou avisar: seu candidato a deputado estadual será um integrante do DEM do senador Ronaldo Caiado.
Ernesto Roller teme que, se bancá-lo pelo MDB, o postulante não passe na convenção e, se passar, não terá acesso aos recursos do Fundo Eleitoral na quantidade suficiente. O fundo será controlado, com mão de ferro, pelo grupo do pré-candidato do MDB a governador de Goiás, Daniel Vilela.


O interesse público ficou em segundo plano e o interesse político em primeiro plano

Pode-se falar numa espécie de mutirão cívico de agradecimento ao político que foi eleito governador de Goiás quatro vezes

[caption id="attachment_120327" align="alignright" width="620"] Marconi Perillo em reunião em Brasília do Consórcio Brasil Central | Foto: Mantovani Fernandes[/caption]
Na abertura da Reunião do Fórum do Consórcio Brasil Central, em Brasília, um dos comentários dominantes era a extensa agenda de trabalho do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo.
O comentário generalizado era só um: o rush pelo Estado indica a capacidade de trabalho de Marconi Perillo e, sobretudo, sua responsabilidade com a região para a qual foi escolhido pelos eleitores para administrar.
Um dos presentes chegou a dizer: “Para Marconi Perillo, trabalho é prazer”.

O pré-candidato do DEM aceitará um vice que chamou de “mentiroso”?

O deputado que diz que popularidade de Iris Rezende não passa de 12%