Bastidores

Ele acatou pedido de três presidentes; Luana Baldy gosta e entende de política

O deputado federal frisa que o partido deve se definir brevemente

Se persistir na base governista, o deputado federal perde apoio para sua reeleição. A igreja pode bancar Eurípedes José do Carmo

Eurípedes Júnior planeja eleger um deputado federal e de quatro a cinco deputados estaduais

Os nove professores e técnicos em apoio administrativo da Secretaria de Educação presos de forma temporária na última quarta-feira (28/3), na 3ª fase da Operação Panoptes, intitulada Magister, foram soltos e responderão em liberdade.
Segundo as investigações da Polícia Civil, os servidores pagaram à Máfia dos Concursos pela aprovação no certame. Cinco profissionais obtiveram liberação após confessarem as fraudes, com detalhes da atuação da organização criminosa.

Demóstenes já foi absolvido oito vezes, inclusive, no Supremo. Em outras ocasiões, o MPF também recorreu, mas acabou perdendo

José Nelto, Adib Elias, José Mário Schreiner e Zacharias Calil são nomes cotados para a vice

A beleza da democracia está na diversidade de ideias... Não se intimida um cidadão por suas opiniões e convicções

Reunião entre Roberto Balestra, Alexandre Baldy e Sandes Júnior será em Brasília

Ele deve aproximar José Eliton da esquerda e dos movimentos populares
O Podemos (ex-PTN) anuncia na segunda-feira, 2, às 11 horas, apoio à candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM) a governador. O anúncio será feito no escritório político do Podemos, à Rua 1130, quadra 236, lote 20, número 44, no Setor Marista.
O Jornal Opção, por intermédio de seu editor-chefe, Euler Fagundes de França Belém, pela presente retratação pública, decorrente de acordo homologado pela excelentíssima senhora juíza de Direito do 3º Juizado Especial Criminal de Goiânia, drª. Sandra Regina Teixeira Campos, nos autos do processo nº 5027910.73, vem a público, retratar-se frente ao deputado federal Delegado Waldir, por duas reportagens publicadas na coluna Bastidores do Jornal Opção, no dia 30/10/2015.
Reconhecemos que houveram excessos nas referidas publicações e retiramos, publicamente, todas as qualidades negativas que lhes foram atribuídas, pois não temos conhecimento de nada que desabone sua honra, imagem e conduta.
Diante disso, sabendo que excedemos os limites da crítica jornalística, manifestamos escusas ao deputado federal Delegado Waldir pelos transtornos causados, ciente de que os excessos cometidos na publicação em referência causaram-lhe prejuízos e desgastes à sua imagem, razão pela qual nos retratamos diante do Poder Judiciário, do público leitor e do deputado federal Delegado Waldir.
Outrossim, o Jornal Opção considera o deputado federal Delegado Waldir como um político respeitável, íntegro e eleitoralmente consistente.
Euler Fagundes de França Belém
Editor-chefe do
Jornal Opção

[caption id="attachment_121105" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
A senadora Lúcia Vânia (PSB) não esconde o incômodo com a entrada de Demóstenes Torres (PTB) na disputa por uma das vagas de candidato ao Senado na chapa do governo. A senadora manifestou ver com “normalidade” a entrada de Demóstenes no cenário. E até jogou um pequeno desdém ao dizer que não tem buscado espaço na chapa majoritária (da base aliada governista) e que se a vaga for dela, será reflexo da aceitação de seu mandato.
A verdade é que Demóstenes abala o cenário na base aliada, que já sofre com o grande número de pretendentes às poucas vagas na chapa amjoritária. O ex-senador é mais um a pleitear espaço e as pesquisas mostram que ele tem viabilidade. Resta saber se a liminar que lhe abriu possibilidade de candidatura será confirmada.

[caption id="attachment_121112" align="alignright" width="620"] Michel Temer, Iris Rezende e Daniel Vilela: presidente da República teria influenciado o apoio do prefeito ao deputado federal do MDB goiano[/caption]
Em política, nada acontece por acaso. Houve interferência do presidente da República, Michel Temer (MDB-SP), na precipitação do anúncio por parte do prefeito de Goiânia, Iris Rezende, no apoio à candidatura do deputado Daniel Vilela para o governo estadual. O prefeito, que sempre quis levar o partido a apoiar o senador Ronaldo Caiado (DEM), estava decidido a levar a questão com a barriga até agosto, mas foi convencido a ceder por pressão do Planalto. O ministro Eliseu Padilha, operador político de Temer, ligou para Iris sugerindo que a caneta do presidente está cheia de tinta e que ele vê com simpatia a candidatura do correligionário Daniel e com maus olhos o pleito de Caiado, que tem atacado o governo do emedebista. O decano do MDB goiano entendeu o recado e logo fez o anúncio. No dia seguinte, o governo federal liberou verbas para a Prefeitura de Goiânia, notadamente para as obras do BRT.
O Palácio do Planalto também vai pressionar os cinco prefeitos dissidentes do MDB a deixar Caiado e dar sustentação à candidatura de Daniel. Adib Elias (Catalão), Paulo do Vale (Rio Verde), Ernesto Roller (Formosa) e Renato de Castro (Goianésia) serão chamados na regulagem. O prefeito de Turvânia, Fausto Mariano, quinto da lista, é considerado inexpressivo e não preocupa o Planalto.
A interlocutores próximos, Ronaldo Caiado não tem poupado Iris pelo apoio a Daniel. Acusa o prefeito de ingratidão e de se vender por verbas do governo federal. A primeira reação do líder ruralista ao saber do apoio de Iris a Daniel foi ligar para a filha Ana Vitória, titular da Procuradoria-Geral do Município, e ordenar que ela pedisse demissão. Ronaldo Caiado não tem dúvidas de que Iris só apoiou Daniel Vilela em troca de liberação de verbas do governo federal.
Ronaldo Caiado certamente não gostou, mas o jogo político tem dessas coisas. Se Michel Temer de fato influenciou o prefeito Iris Rezende no apoio a Daniel, ele fez um lance político-partidário. Ou Temer deveria ficar inerte vendo um adversário, o senador Ronaldo Caiado, se articular com o seu partido, na tentativa de se viabilizar como candidato ao governo de um Estado importante como Goiás?
Obviamente, a resposta é não. Fosse um democrata presidente da República, sem dúvida que também estaria jogando para favorecer um nome de sua sigla. Faz parte e como diz o velho ditado: o bom cabrito não berra.
Por sinal, Caiado teve solidariedade do vice-presidente regional do MDB e deputado estadual José Nelto, que reclamou do apoio de Iris Rezende à pré-candidatura de Daniel Vilela. Nelto, que pode ser chamada de Sr. Incoerência, é outro emedebista que quer entregar o MDB ao senador do DEM.

“Fofocas.” É assim que o ex-deputado Vilmar Rocha, presidente regional do PSD, classifica as “notícias” plantadas em colunas políticas dando conta de que ele estaria conversando com a oposição. Uma dessas “notícias” é de que Vilmar estaria conversando com o governadoriável do DEM, senador Ronaldo Caiado, para compor a chapa majoritária na vaga à candidatura ao Senado ou mesmo a vice-governador. Vilmar diz que não há nada de verdade nos boatos, ou “fofocas”, como prefere. Segundo ele, a direção do PSD resolveu que só tomará decisão sobre o processo sucessivo em julho. Agora, informa, o partido está tratando exclusivamente de formar chapa proporcional para deputado estadual e federal. Segundo Vilmar, até julho o partido estará conversando muito com todo mundo, dialogando com todas as forças políticas, econômicas, sociais, culturais e inclusive com a mídia. “Não basta conversar apenas com os políticos. Já estamos nesse processo de diálogo pelo interior, fomos a várias cidades. Até o dia 7 de abril, quando se fecha a janela partidária, qualquer pessoa no gozo de seus direitos políticos pode se filiar ao PSD e vamos analisar com carinho a viabilidade de sua candidatura. Estamos abertos a filiações.” Sabe-se que Vilmar Rocha quer ser candidato a senador num cenário em que faltam vagas na chapa governista, uma vez que Marconi Perillo (PSDB) e Lúcia Vânia (PSB) já estariam definidos. Vilmar insite que é muito cedo para essa definição, porque muita coisa pode acontecer até julho. Tudo o que se diz agora, afirma, é só especulação, só variantes de possibilidades que podem ou não se confirmar. Nesse sentido, nem mesmo a possível volta do ex-senador Demóstenes Torres ao jogo é vista como complicador pelo presidente do PSD. “A decisão sobre Demóstenes é liminar, ainda será julgada. Logicamente que havendo a possibilidade de ele ser candidasto, provoca reflexo no cenário em Goiás, sobretudo na base aliada, porque ele está filiado ao PTB. E isso demonstra, mais uma vez, que estamos certos em aguardar para tomar decisões. O quadro está em evolução e muita coisa pode acontecer até lá. Vamos aguardar.”