Bastidores
Uma clima de virada no ar? Tênue, mas há, com a base governista empolgada com seu candidato
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Foto: Reprodução[/caption]
Mesmo com o apoio do marido, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), a pré-candidata a deputada federal Iris Araújo (MDB) corre o risco de se tornar a Jorge Kajuru de 2018. Em 2014, dado o cociente eleitoral, mesmo tendo sido bem votado, o hoje vereador foi derrotado para deputado federal.
Para ser eleita, Iris Araújo precisa de cerca de 180 mil votos. Seus aliados, os mais otimistas, acreditam que terá de 110 mil a 130 mil votos. No caso, os demais candidatos do MDB teriam de comparecer, para elegê-la — só ela — com 70 mil ou 50 mil votos.
Porém, como os demais candidatos são fracos, o MDB corre o risco de não eleger nenhum deputado federal em 2018.
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Lívio Luciano (Podemos) | Foto: Y. Maeda / Assembleia Legislativa de Goiás[/caption]
O deputado estadual Lívio Luciano (Podemos) diz que “Daniel Vilela está ‘murchando e que seus índices pífios vão prejudicar os candidatos a deputado federal e estadual do MDB”.
Para deputado federal, o partido hoje só tem uma candidata consistente, Iris Araújo.
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Foto: André Corrêa/Agência Senado[/caption]
Um dado da pesquisa Realtime/TV Record preocupou os caiadistas: Ronaldo Caiado está perdendo para branco, nulo e não votará, 21%, e para os indecisos, 19%. São 37% do postulante do partido Democratas contra 40%. O dado, somado à alta rejeição do senador, sugere que o quadro é “perigoso” para o decano dos postulantes.
Comenta-se, entre os amigos do empresário Samir Hajjar, de Anápolis, que sua filha, a cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar — professora da Universidade de São Paulo e médica do Hospital Sírio-Libanês — vai elaborar o plano de saúde da campanha do pré-candidato a governador pelo DEM, Ronaldo Caiado.
Reportagens de jornais contam que Ludhmila Hajjar, da equipe do cardiologista Roberto Calil — responsável pelo tratamento cardiológico de pelo menos 20% do PIB empresarial do país —, é uma profissional “ocupadíssima”. Tanto que, em tom amistoso, colegas dizem que parece que são duas: a Ludhmila e a Hajjar. Tal o número de suas atividades médicas e acadêmicas. Trata-se de uma workaholic.
Cada coligação pode lançar até 27 candidatos a deputado federal. Se quiser, pode lançar menos, porém não mais.
Lembrando que 30% das vagas devem ser dirigidas às mulheres.
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Se sair da base governista, a presidente do PSB pode se tornar a Wilder Morais de terninho
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Montagem[/caption]
A pesquisa Realtime/TV Record confirma, para senador, a liderança, ainda que apertada, de Marconi Perillo (PSDB), com 23%. Lúcia Vânia (PSB) tem 22%, seguida de Jorge Kajuru (PRP) com 19%. Demóstenes Torres (PTB) é o quarto colocado, com 11%. Em seguida, vêm Vanderlan Cardoso (PP) com 7% e Vilmar Rocha (PSD) e Wilder Morais (DEM) com 5%. Pedro Chaves (MDB) tem 4%, Luis Cesar Bueno (PT) tem 2% e Agenor Mariano (MDB) tem 1%.
O quadro para senador está indefinido. A tendência é que, com a campanha e dada sua ligação com líderes de todas as cidades de Goiás, Marconi Perillo deslanche. A segunda vaga tende a ser disputada por Lúcia Vânia, Jorge Kajuru e Demóstenes Torres (que está construindo uma base densa).
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José Eliton em reunião na FIEG - Foto: Mantovani Fernandes[/caption]
O governo de José Eliton é aprovado por 44%, 35% não aprovam e 21% não sabem avaliar. Trata-se de um dado positivo, porque a aprovação tende a ser maior do que a apresentada a partir de uma pergunta rígida, sem nuances.


