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Tucano duvida de apoio de Marconi Perillo a Vanderlan Cardoso

Um tucano de bico erado e grande disse ao Jornal Opção: “Noto que Vanderlan Cardoso está tentando se aproximar do governador Marconi Perillo para conquistar seu apoio para disputar a Prefeitura de Goiânia. Mas há um problema a ser considerado. Quando terminou o primeiro turno, em 2014, o governador enviou emissários para pedir o apoio de Vanderlan para a disputa do segundo turno. No entanto, o presidente do PSB decidiu não apoiá-lo. Quem fica neutro pode, depois, cobrar ou pedir apoio? Não pode, é claro”. O tucano afirma que Marconi Perillo é um político pragmático e, pensando na disputa de 2018, pode “sacrificar” a disputa de 2016. “Mas acredito que, ao perceber que pode eleger um candidato em Goiânia, Jayme Rincón, Marconi não vai apoiar Vanderlan. Ninguém ‘doa’ poder.”

Ernesto Roller defende a candidatura de Iris para prefeito de Goiânia. “Ele pode ser o Nion de 2018”

O deputado estadual Ernesto Roller (PMDB) defende o nome de Iris Rezende para a Prefeitura de Goiânia. “Não há outro nome com a mesma consistência. O candidato é e deve ser Iris. Ele pode ser o Nion Albernaz de 2018. Isto é: eleito prefeito de Goiânia, pode ser decisivo para ajudar o PMDB a voltar ao governo de Goiás na próxima eleição.” Roller acredita que, se eleito, Iris se tornará o grande artífice da unidade das oposições em 2018. “Em 2016, faça sol ou faça chuva, ninguém será capaz de derrotá-lo. Iris é uma força da natureza e o goianiense tem verdadeira paixão por ele.”

Abelardo Vaz não quer mas deve ser o candidato do PP a prefeito de Inhumas

[caption id="attachment_29059" align="aligncenter" width="620"]Abelardo Vaz Abelardo Vaz: “Meu objetivo é ampliar o grupo e torná-lo coeso” | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]   O Jornal Opção conversou com três pessoas ligadas ao PP de Inhumas. Uma afirmou que o candidato da base governista a prefeito será Abelardo Vaz, diretor técnico do Detran e ex-prefeito do município. “Ele é consistente, popular e gestor eficiente”, afirma Felisberto Jacomo. O terceiro, o próprio Abelardo Vaz, disse ao Jornal Opção que não está “muito interessado” em disputar a prefeitura. “O PP tem outros nomes, como José Pacheco Júnior e Celsinho Borges. Eu e [o deputado Roberto] Balestra vamos reorganizar o grupo, com o objetivo de torná-lo mais coeso e, portanto, mais forte.” Abelardo sublinha “que o clima está muito ruim para os políticos. Faltam recursos para as prefeituras e, com isso, os gestores municipais estão com a imagem desgastada”. Recentemente, ele ouviu do presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Cleudes Baré, que “a eleição de 2016 será das oposições. Porque, sem recursos para investir, os prefeitos estão mal avaliados”. O ex-prefeito ressalta que, em alguns casos, os prefeitos não sabem equilibrar receita-despesa. Perguntado sobre a gestão do prefeito Dioji Ikeda, Abelardo não quis avaliá-la. “Ele tem o estilo dele e eu tenho o meu.” “O que posso dizer é que, com o grupo unido, nós temos chance de reconquistar a prefeitura”, sublinha Abelardo. O líder do PP quer atrair para o grupo o ex-deputado estadual Wellington Valim. “Ele rompeu com nós, mas o queremos de volta.” Abelardo frisa que está conversando com o médico João Antônio, do PMDB. “Ele tem peso considerável na política local.” Mas o grupo Balestra-Abelardo poderia apoiar Valim ou João Antônio para prefeito. “Nós temos outros nomes, mas, para garantir a unidade, podemos bancar um deles. Por que não?” Felisberto Jacomo é mais incisivo: “Dioji Ikeda não faz uma gestão eficiente. Por isso, e pelos méritos do grupo político dirigido por Roberto Balestra, Abelardo deve ser eleito prefeito em outubro de 2016”.

Marqueteiros dizem que Paulo Garcia pode recuperar gestão mas não sua imagem

Três marqueteiros ouvidos pelo Jornal Opção chegaram à mesma conclusão: o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, pode melhorar a sua gestão, mas dificilmente conseguirá refazer sua imagem. Os marqueteiros sugerem que quando se cristaliza a imagem de que um político é mau gestor, e durante pelo menos um ano, é praticamente impossível recuperá-la. “Há petistas que se equivocam ao sugerir que, se o governador Marconi Perillo recuperou sua imagem em dois anos, Paulo Garcia também poderá fazê-lo. Ocorre que, diferentemente do prefeito petista, o tucano não tem e nunca teve a imagem de gestor incompetente”, afirma um dos marqueteiros.

Iris Rezende pode trair Ronaldo Caiado em 2018? Pode. Ressalva: não planeja mais disputar o governo

O senador Ronaldo Caiado (DEM), político legal, deve apoiar Iris Rezende, do PMDB, para prefeito de Goiânia. Mas e se o peemedebista-chefe trair Ronaldo Caiado em 2018? Iris Rezende já teria puxado o tapete de Maguito Vilela, Henrique Meirelles, Vanderlan Cardoso e Júnior Friboi. Ronaldo Caiado pode ser a próxima vítima? Pode, é claro. Mas é possível fazer uma ressalva: o peemedebista não tem mais planos para disputar o governo do Estado de Goiás. Sendo assim, é possível que não vai trair o senador do partido Democratas.

Aliado de Paulo Garcia diz que aliança de Iris com Caiado não impede acordo com PT para 2016

De um aliado do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia: “Mesmo que Ronaldo Caiado apoie Iris Rezende, nós, do PT, queremos apoiar o candidato do PMDB a prefeito de Goiânia”. A tese do petista é simples: depois da gestão de Paulo Garcia, é praticamente impossível um petista ser eleito prefeito de Goiânia, em 2016. Qualquer candidato do partido — Adriana Accorsi, Humberto Aidar e Edward Madureira, todos qualitativos — sairá chamuscado. Os petistas não poderão esconder o prefeito e, se tentarem, será até pior, porque terá a oposição lembrando os eleitores o tempo todo de que são “afilhados” de Paulo Garcia.

Frederico Jayme é um dos poucos no PMDB a ter coragem de enfrentar Iris “Rei Lear” Rezende

De um peemedebista histórico e não-irista: “Se Frederico Jayme, que tem culhões de aço, tivesse mandato de deputado federal, Iris Rezende já estaria rebaixado a soldado raso. Ele provocaria um grande estrago nas hostes iristas. Mas, com os atuais adversários internos, Iris vai continuar pautando o PMDB”. Frederico Jayme é o chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB. Iris Rezende quer expulsá-lo do PMDB, mas não tem coragem de enfrentá-lo cara a cara. Sempre joga por intermédio de prepostos, como Samuel Belchior, conhecido como Pastinha Júnior, e Bruno Peixoto.

“Iris Rezende é o efeito estufa e Ronaldo Caiado é o oxigênio do PMDB”

Maldade de um deputado peemedebista: “Se Iris Rezende é o efeito estufa, Ronaldo Caiado é o oxigênio do PMDB”. O deputado avalia que Iris Rezende está matando o meio ambiente do PMDB e que o democrata está tentando salvar o partido.

Ernesto Roller sugere que o PMDB deve apoiar Ronaldo Caiado para governador de Goiás

O deputado estadual Ernesto Roller defende que o PMDB apoie o senador Ronaldo Caiado, do DEM, para governador em 2018. “Não tenho a menor dúvida de que o apoio é possível. O que defendo é a unidade das oposições. É claro que o PMDB deve preparar seu nome ou nomes, mas uma aliança com Caiado será de fato consistente.” O candidato a governador das oposições deve sair, afirma Ernesto Roller, de um longo debate, do consenso. “O candidato precisa ter o respeito da sociedade, assumir posições firmes e consequentes e ser duro com aqueles que estão no poder. Em 2018, depois de 20 anos de poder do tucanato, nós teremos a chance de derrotar o grupo do governador Marconi Perillo.” Curiosidade: Ernesto Roller e Ronaldo Caiado são parentes. Roller acredita que, se eleito, Iris se tornará o grande artífice da unidade das oposições em 2018. “Em 2016, faça sol ou faça chuva, ninguém será capaz de derrotá-lo. Iris é uma força da natureza e o goianiense tem verdadeira paixão por ele.”

Iris Rezende e Ronaldo Caiado mantêm uma relação conflituosa com a imprensa goiana

Pergunta de um tucano: “Iris Rezende e Ronaldo Caiado mantêm uma relação conflituosa com a imprensa. Quando chegarem ao poder, o que farão?” Segundo o jornalista Batista Custódio, Iris Rezende “perseguiu” e “fechou” o “Diário da Manhã”, na década de 1980. Ele era o governador de Goiás. Curiosamente, Ronaldo Caiado ajudou a reabrir o “Diário da Manhã”, no final daquela década, quando era presidente da União Democrática Ruralista (UDR).

Deputado Waldir estaria cabisbaixo porque descobriu que, em Brasília, pertence ao baixo clero

De um deputado federal: “É lamentável ver o deputado federal Waldir Soares cabisbaixo em Brasília. Ele pensou que ia chegar num dia, na Câmara dos Deputados, e, no dia seguinte, estaria abafando”. Waldir Soares estaria triste, decepcionado, porque descobriu que, em Brasília, embora não queira, pertence ao baixo clero. Agora, com menos de um mês de Câmara dos Deputados, o deputado só pensa em disputar as prefeituras de Aparecida de Goiânia, menos, ou de Goiânia, mais. O deputado tucano, o mais votado das eleições de 2014, estaria acreditando que, como prefeito, tem mais condições de fazer alguma coisa pelos eleitores do que como deputado. Em Brasília, apresenta-se um projeto e ele raramente é aprovado, exceto se cair nas graças dos líderes.

Nomeações de petistas camuflam amplo desgaste de Paulo Garcia no PT

De um petista: “Paulo Garcia está muito desgastado dentro do PT. Muitos atribuem o pífio desempenho eleitoral do partido em 2014 à sua gestão, apontada como fraca, na Prefeitura de Goiânia. Mas ninguém se manifesta porque até integrantes dos diretórios estadual e metropolitano têm cargos no Paço Municipal”. O petista acrescenta: “O presidente do diretório metropolitano, Luis Cesar Bueno, tem pelo menos 30 cargos importantes na prefeitura. Inclusive, sua mulher tem um cargo de proa. Como ele, mesmo considerando que Paulo Garcia vai mal, vai criticá-lo?” “Luis Cesar é competente, inteligente e entende de finanças públicas. Portanto, sabe que a gestão de Paulo Garcia não tem futuro. Ele sabe que, com Paulo Garcia, um gigante que não se pode esconder, o PT não tem chance de eleger o próximo prefeito. Por isso defende a aliança com Iris Rezende”, ressalta o petista.

Rede Sustentabilidade pode bancar Major Araújo para prefeito de Goiânia, revela Aguimar Jesuíno

Ex-candidato a senador — não ganhou mas fez uma campanha criativa —, Aguimar Jesuíno diz que, no momento, está trabalhando na organização da Rede Sustentabilidade em Goiás. “A Rede não tem presidente. Em Goiás terá dois porta-vozes, um homem e uma mulher: eu e a professora Ceilla Portilho”, afirma Aguimar Jesuíno. Ele permanece filiado ao PSB, mas vai deixar o partido assim que o outro partido conseguir seu registro. “Nós queremos construir uma aliança para disputar a Prefeitura de Goiânia. A Rede terá nomes consistentes, como Major Araújo e Djalma Araújo, no momento filiados a outros partidos. Meu nome também ficará à disposição do nosso grupo político”, anota Aguimar Jesuíno.

Mesmo autoritário, o prefeito Rogério Troncoso tende a ser reeleito em Morrinhos

rogerio O prefeito de Morrinhos, Rogério Troncoso (PTB), tem duas características. Primeiro, é um gestor eficiente, que sabe equilibrar receita e despesa, investir em obras relevantes e manter a cidade limpa. É a boa notícia. Segundo, é um político autoritário, pouco dado a relacionamento cordial com a população e, mesmo, com aliados. É a má notícia. Mesmo assim, dificilmente será derrotado na disputa de 2016. Há algum tempo, ao rejeitar o autoritarismo do prefeito, o eleitorado decidiu trocá-lo por um professor que tinha a imagem de “bonzinho”. Porém, no poder, ele se revelou inoperante e a sociedade passou a ter saudade de Rogério Troncoso, ou “Zangoso”, como costuma chamá-lo alguns adversários.

José “Buscapé” Nelto faz sucesso na Assembleia e provoca ciumeira de Adib Elias

De tão célere e hiperativo, o deputado estadual José Nelto ganhou um apelido dos colegas: Zé Buscapé. José Nelto está brilhando na Assembleia Legislativa e está incomodando o ciumento Adib Elias (sim, o que levou uma surra em Catalão; surra física mesmo). Adib está profundamente irritado com o fato de que Zé Buscapé aparece mais na mídia do que ele. Ocorre que, como dizem os jornalistas, Zé Buscapé Nelto é mais simpático e tratável no relacionamento com a mídia. Nelto tem outra virtude: aceita críticas e não é paranoico nem adepto de teorias conspiratórias.