Bastidores

O clima entre o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira (PDT) e Vanderlan Cardoso (PSB) ainda não é dos melhores. Está mais frio que o inverno da famosa série de TV Game of Thrones. Contudo, não romperam — ainda. Pode ser que sim, mas pode ser que não. Política é volátil. A questão, segundo corre na cidade goiana do petróleo — Senador Canedo ganhou fama devido à Petrobrás, instalada no local — é que essa indefinição tem criado ambiente fecundo para a formação de uma terceira via que pode ser encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal, Roberto Lopes (SD) ou pelo também vereador Paulo Roberto dos Santos (PMDB). Contudo, nada ainda se confirma e não passam de especulações. Pode acontecer? Em política nada é impossível, mesmo que seja improvável.

O plano diretor de Anápolis começou seu processo de revisão na semana passada, sob a consultoria do arquiteto e urbanista Renato Rocha. O plano será orientado em cinco eixos: 1) uso e ocupação do solo e zoneamento; 2) mobilidade e acessibilidade urbana; 3) meio ambiente e qualidade da cidade; 4) socioeconômico e gestão pública; e 5) infraestrutura, saneamento e drenagem. Renato está treinando 20 técnicos de diferentes secretarias da prefeitura para a revisão do plano, que terá como objetivo fazer com que a cidade cresça de forma sustentável. “A previsão é para que Anápolis chegue a 700 mil habitantes em 2030, isto é, dobre sua população. Estamos preparando a cidade para isso”, afirma o arquiteto.
Em Jataí, mesmo com o clima tenso existente no PSDB da cidade, existem articulações visando à preparação de chapa para a Câmara Municipal. Dois candidatos se destacam: a subsecretária regional de educação, Profª. Marina Silveira; e o ex-vereador Luiz Carlos. Eles têm interesse na disputa, embora tenham suspendido suas intenções, enquanto o imbróglio interno do partido, entre o comando municipal e os vereadores da cidade, não seja resolvido de vez.

[caption id="attachment_39623" align="aligncenter" width="620"] Afrêni e a bancada tucana na Assembleia | Foto: Facebook Marquinho Palmerston[/caption]
Para o presidente regional do PSDB, Afrêni Gonçalves, sua gestão à frente do partido não tem pit-stop; ao menos neste começo de trabalhos.
Um tucano, fazendo trocadilho com o nome do comandante, disse que este deveria se chamar “Afrenético” Gonçalves, dada sua agilidade de trabalho. É que, em menos de uma semana, Afrêni conseguiu realizar o quase impossível: se reunir com todos os vereadores da sigla em Goiânia; e com todos os deputados estaduais e federais tucanos.
No início da semana passada, foi à Câmara se encontrar com os cinco vereadores — Anselmo Pereira, Dr. Gian, Drª. Cristina, Geovani Antônio e Thiago Albernaz.
Na quarta, promoveu almoço em Brasília para conversar com os seis deputados federais — Alexandre Baldy, Célio Silveira, Delegado Waldir, Fábio Sousa, Giuseppe Vecci e João Campos. E no dia seguinte já estava na Assembleia Legislativa para se encontrar com os sete deputados estaduais — Gustavo Sebba, Iso Moreira, Júlio da Retífica, José Vitti, Mané de Oliveira, Marquinho Palmerston e Nédio Leite — mais a licenciada Lêda Borges. É para não deixar dúvidas.
Afrêni mostra que é tão workaholic quanto o governador Marconi Perillo.

O Jornal Opção perguntou a dois peemedebistas: o que Júnior Friboi ganha ficando no PMDB? As respostas dos dois convergiram, em certo ponto, para uma conclusão em comum: se puder, Friboi irá permanecer porque ele tem um projeto político que foi criado para ser realizado no PMDB. “É no partido que ele quer levar seu projeto adiante”, diz um ex-irista. Por isso, a expectativa é de que o empresário consiga reverter sua expulsão via diretório nacional.

Aguimar Jesuíno, que foi candidato ao Senado na chapa de Vanderlan Cardoso (PSB), em 2014, está à espera do registro do Rede Sustentabilidade, sigla criada por Marina Silva. “Esperávamos por uma decisão por parte do TSE na semana passada, mas não entrou na pauta. O Tribunal entrou de recesso e agora só em agosto”, diz ele, que é procurador federal. A ansiedade é devido à possibilidade de lançar candidatura à Prefeitura de Goiânia já para 2016. Porém, perguntado se seu nome é o cogitado, ele responde: “Ainda não temos nomes para esta possibilidade”. Teremos que esperar.

Parece haver um consenso a respeito de Aécio Neves: a oposição feita pelo tucano não tem sido muito eficaz e tem “queimado” seu nome diante do eleitorado, passando a imagem de alguém “descontrolado”. Nesse sentido, Aécio, que quase foi eleito nas eleições do ano passado, estaria abrindo de vez o caminho para outros nomes. O favorito é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O governador de Goiás, Marconi Perillo, tem chance? Tem trabalhado para isso, inclusive procurando indicar nomes para compor o diretório nacional. Porém, por ser de Goiás, deverá encontrar alguma resistência.

Outro nome que encontra resistência, mas no PSB, é Marina Silva. Ela ainda está no partido, mas não tem voz ativa. É visto como “no” partido e não como “do”. Políticos nacionais são assertivos ao dizer: “Se o registro do Rede Sustentabilidade, que deve ser julgado pelo TSE em agosto, não sair, Marina dificilmente terá espaço em outro partido. E pensar que ela surgiu como um fenômeno político há alguns anos.

Os governadores Pedro Taques (PDT-MT), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Marcelo Miranda (PMDB-TO) e o vice Renato Santana (PSD-DF) estiveram em Goiânia nesta sexta-feira (3/7) para o lançamento do Fórum do Brasil Central, que tem como objetivo aumentar a competitividade e fortalecer o desenvolvimento econômico da região. Ao final da reunião, realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o governador Marconi Perillo (PSDB) aproveitou a ocasião para apresentar a eles, e também aos secretariado que os acompanhavam, o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira, o Hugol. "Vou fazer uma propaganda rápida aqui", brincou o tucano goiano. Durante a exibição do vídeo institucional do hospital foi possível perceber o espanto nos rostos dos líderes vizinhos: todos boquiabertos com a grandiosidade da obra. Pedro Taques chegou a perguntar no ouvido de Marconi como ele conseguiu tal proeza com recursos próprios. Ao final, como é possível ver no vídeo abaixo, não conseguiram manter o protocolo da ocasião e aplaudiram o governador goiano. https://youtu.be/GRIbR-O7kQw

Vereador do PSL teve detenção decretada nesta semana, mas não foi encontrado nem em casa nem na Câmara Municipal

Denúncias de desvios na merenda escolar foram veiculadas com exclusividade pelo Jornal Opção Online e reafirmadas na tribuna da Casa pelo vereador Elias Vaz, do PSB
O deputado federal quer lançar Abelardo Vaz para prefeito. Mas o advogado não quer disputar. Calil pode ser o candidato da base aliada
Fernando Krebs pede ao papa Francisco providências contra Luiz Augusto, apontado como o “padre fantasma”
Durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, um jornalista goiano, de Ipameri, escrevia alertando o ditador alemão, Adolf Hitler. Quando o líder nazista foi derrotado, o escriba publicou um artigo no qual disse que, apesar ter avisado o governante da Alemanha (não deveria, por exemplo, ter invadido a União Soviética, em 1941), não havia sido levado em consideração (Hitler, evidentemente, nem sabia de sua existência).
Agora, noutro tempo, em que as comunicações são facilitadas pela internet, o promotor de justiça de Goiás Fernando Krebs (sobrenome de um general nazista, por sinal) escreveu um ofício-carta para o papa Francisco avisando-o de que o Ministério Público de Goiás instaurou Inquérito Civil Público contra o padre Luiz Augusto Ferreira da Silva, que seria funcionário fantasma da Assembleia de Goiás. O religioso recebeu salário do Legislativo estadual, durante anos, sem trabalhar.
Resta saber se o papa, que não é muito chegado a comportamentos típicos de Policarpo Quaresma, vai responder ao ofício do gaúcho Fernando Krebs, o promotor das ações espetaculares.
O procurador-geral de Justiça de Goiás, o competente e ponderado Lauro Machado, não teve tempo hábil para “segurar” a ação policarpoquaresmiana de Fernando Krebs.
A empresa, de um brasileiro em aliança com os japoneses, recebe incentivos fiscais do governo de Goiás
Um deputado da base do governador Marconi Perillo (PSDB) garantiu ao Jornal Opção Online que o tucano-chefe deve enviar outro projeto para uma nova reforma administrativa já no semestre que vem. Segundo o parlamentar, a secretária da Fazenda do Estado, Ana Carla Abrão, já se reuniu com alguns deputados e explicou que não alcançou o retorno esperado, e por isso o governo enviaria novo projeto para enxugar ainda mais. Há algumas semanas, outro parlamentar governista confirmou o fato, mas disse que não tinha mais informações. "Só sei que vai haver uma nova reforma administrativa. Ainda não sei o teor do projeto", disse.