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Câmara Municipal Empréstimo Goiânia Vereadores

Além do aporte financeiro de R$ 68 milhões para a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), os vereadores da Câmara Municipal também comentaram sobre a possibilidade de um empréstimo de R$ 1 bilhão para o Paço Municipal. A quantia seria repassada pelo Banco do Brasil destinada a diversos investimentos, incluindo infraestrutura, educação e saúde.

O uso dos valores para investimentos na áreas citadas e na finalização de obras foi bem visto pelo presidente da Comissão de Finanças, Léo José (sem partido). Entretanto, a vereadora Gabriela Rodart (PTB) mencionou a possibilidade de aumentar a dívida do munícipio e alertou para questões envolvendo a responsabilidade fiscal.

“Acredito que é um aporte financeiro muito grande para apenas um ano de mandato restante”, afirma a parlamentar. “Isso também abre precedentes para realizar outros empréstimos e nós não sabemos como será o pagamento. Como que vai ficar o próximo gestor para arcar com todas essas possíveis dívidas?”, questiona.

Para a vereadora Aava Santiago (PSDB), a solicitação vai contra as últimas prestações de contas apresentadas pela Secretaria de Finanças (Sefin) e pelo Paço Municipal. Segundo a tucana, não há comprovação de que a capital possui saúde financeira para receber um empréstimo bilionário. “Caso aprove o texto, a Câmara corre o risco de ser a principal signatária de uma possível falência com contornos irreversíveis para as contas do município”, alerta.

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