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O vereador Igor Franco (Solidariedade) criticou a ação do Ministério Público de Goiás (MPGO) que aponta que ele não poderia ter assumido mandato. Segundo o parlamentar, o recurso foi aberto por indução ao erro e falta de interpretação de sua situação política. Nesse sentido, avalia que não tem nenhuma possibilidade do recurso ser validado e colocar seu mandado em risco.

“E só aplicar o que está na lei. Já venci. Zero chance de dar errado”, afirmou ao Jornal Opção.

Segundo o parlamentar, o recurso contra expedição de diploma só é cabível quando existe causa de inelegibilidade até o dia da eleição, o que não é o caso. “Eu nunca fiquei inelegível, então não cabe recurso contra expedição de diploma pra esse caso específico”, se defende.

No recuso apresentado pelo MPGO, a troca de partido feita por Igor Franco retiraria o direito de assumir o mandato. Franco era filiado ao Pros, mas deixou o partido e filiou-se ao PRTB, onde estava no momento em que tomou a posse. Outro ponto apresentado, a partir daí, é que o PRTB também não teria acesso disponível à cadeira, visto que outros candidatos pela legenda foram cassados por resolução do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO).

Para o vereador, a leitura é equivocada. “O procurador foi induzido ao erro quando diz que me desfiliei. Deveria ter lido melhor o processo. Eu fui expulso”, pontua. Franco lembra que sua saída do Pros se deu por divergências ideológicas com o partido e, por isso, precisou trocar de filiação. “Foi protocolada pelo partido, na Justiça Eleitoral, a minha desfiliação. Somente após decisão judicial que determina minha desfiliação, tendo em visita ata de expulsão, que eu saí do PROS e me filiei a outro partido pra poder ser candidato”.

Igor Franco disputou as eleições para deputado federal, em 2022, pelo PRTB. Agora, está de volta ao PROS, incorporado pelo Solidariedade, após convite do presidente estadual Denes Pereira.