Os vereadores de Goiânia aprovaram nesta terça-feira, 8, os projetos que tratam do reajuste do piso salarial para o magistério da educação municipal e da concessão de um auxílio para os servidores administrativos durante o mês de julho. As matérias foram votadas em sessão especial realizada em comemoração ao aniversário de 215 anos do bairro Campinas. Agora, os parlamentares pretendem aprovar os textos em definitivo antes do início do recesso parlamentar, na próxima semana.

O projeto do piso salarial estabelece um aumento para R$ 4.867,77, correspondente a um reajuste de 6,27%. O pagamento será feito em duas etapas: 3% a partir deste mês e os 3,27% restantes a partir de 1º de setembro. Também estão previstas gratificações por regência de classe, auxílio-locomoção, gratificação pelo exercício de atividades de pesquisa, capacitação e funções técnico-educacionais especializadas.

Já o auxílio para os servidores administrativos será concedido excepcionalmente no mês de julho e substituirá o auxílio-locomoção durante o período de férias escolares. O valor do bônus é de R$ 850,00.

Enviados pela Prefeitura de Goiânia à Câmara Municipal na sexta-feira, 4, juntamente com outros quatro projetos, os dois textos que tratam do funcionalismo público foram aprovados em reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realizada na segunda-feira, 7. Sem alterações, os projetos foram aprovados em primeira votação durante a sessão realizada no auditório do Colégio Santa Clara, no bairro Campinas.

Após a primeira aprovação em plenário, o texto será encaminhado para análise da Comissão do Trabalho e Servidores Públicos (CTSP). Segundo o presidente da comissão, vereador Sargento Novandir (MDB), a sessão está marcada para esta quarta-feira, 9, às 8h. Até o momento, ele ainda não confirmou quem serão os relatores das matérias, mas garantiu que serão vereadores da base do prefeito Sandro Mabel (UB).

“Vamos colocar dois vereadores que são da base”, garantiu o presidente da CTSP. “Nomes que não vão apresentar emendas que não serão acatadas porque isso será perda de tempo e atrapalha o servidor a receber o bônus no mês de julho. Sobre o piso, queríamos que fosse em apenas uma parcela, mas os cofres públicos não tem essa condição de pagar, então terá que ser dessa forma e isso já está alinhado entre o prefeito e a base de vereadores”, explicou.

Com a expectativa de aprovar na comissão temática amanhã, os vereadores esperam votar os dois textos em definitivo na quinta-feira, 10.

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