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Câmara Municipal Crise Política

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), revogou nesta terça-feira, 18, a exoneração do diretor do Centro de Vigilância em Zoonoses, em meio a um embate político envolvendo vereadores da Câmara Municipal. A decisão anterior, que exonerava Carlos Silva Lemos e nomeava Luciano Carlos de Andrade para o cargo, havia sido publicada no Diário Oficial do Município (DOM) no dia 13 de novembro.

Segundo o vereador Sebastião “Tião” Peixoto (PSDB), o Paço cometeu um erro ao não registrar que o cargo ocupado por Carlos Silva Lemos era uma indicação do seu grupo político. “Foi um erro [da Prefeitura], eles não marcaram o Carlos como nossa indicação. Mas agora, com a revogação, está tudo certo”, afirmou o parlamentar ao Jornal Opção.

De acordo com Tião Peixoto, Luciano seria uma indicação do vereador Pedro Azulão (MDB), o que gerou atritos entre grupos da base aliada. A articulação pela reversão da exoneração contou com o envolvimento do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto, filho do vereador Tião. Ambos teriam sinalizado a possibilidade de deixar a base governista, caso o desgaste não fosse superado.

A revogação é interpretada como um recuo do prefeito e uma tentativa de pacificar o conflito, preservando o apoio político no Legislativo. O movimento foi influenciado por duas reuniões recentes entre Mabel e parlamentares: uma realizada na segunda-feira, 10, e outra no último dia 14.

O encontro do dia 14, como já noticiado pelo Jornal Opção, reforçou um acordo envolvendo o orçamento municipal e abriu espaço para discussões sobre obras e ações administrativas previstas para 2026. O almoço reuniu cerca de 24 vereadores, incluindo parlamentares independentes, como os integrantes da bancada do PL.

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