Os representantes goianos no Senado se manifestaram sobre os atos de terrorismo provocado por radicais bolsonaristas em Brasília, nesse domingo, 8. Jorge Kajuru (Podemos), Luiz do Carmo (PSC) e Vanderlan Cardoso (PSD) classificaram o ato como vandalismo e defenderam a democracia em seus posicionamentos. O senador eleito Wilder Morais (PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro), também criticou os ataques.

“A democracia é inegociável!”, afirmou Jorge Kajuru, em nota. “A invasão dos três poderes, em Brasília, é uma agressão ao Estado de Direito! Participantes e mandantes dos atos de vandalismo têm de ser punidos, exemplarmente! Golpe de Estado é inadmissível!”. O senador ainda reforçou que não aceita “tamanho desrespeito” com a decisão democrática conquistada por meio das urnas, em 2022.

Também em nota, Luiz do Carmo ressaltou os valores da democracia e criticou os ataques às instituições públicas federais. “Defendo e sempre defendi a democracia. A democracia plena não será alcançada cometendo invasões. Sou terminantemente contra os atos de vandalismo em Brasília. Espero que volte à normalidade”, pontuou.

Vanderlan Cardoso destacou que defende manifestações pacíficas, mas os ataques observados em Brasília não podem ser encarados como democracia, mas crime. “Tenho defendido o direito de todos se manifestarem, defendo o direito de opinião e a liberdade de expressão, mas atos criminosos que não podem ser aceitos”, escreveu. Ele ainda reforçou a posição de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenando a forma como o grupo agiu no domingo. “O verdadeiro patriota não destrói o patrimônio público e, muito menos, o patrimônio que conta a nossa história e que representa nossa democracia”.

Senador eleito

Eleito em outubro de 2022, mas ainda não empossado, Wilder Morais também condenou os atos. Filiado ao mesmo partido que o ex-presidente Bolsonaro, o senador eleito também ressaltou a defesa pelas manifestações democráticas, mas destacou que os ataques não seguem essa linha. “Defendo manifestações democráticas pacíficas. Contudo, o que aconteceu hoje está muito distante disso. A invasão e a vandalização dos prédios públicos é inadmissível e deve ser repudiada”.