De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, a prisão do miliciano mais procurado pela polícia tem relação com a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos do Estado do Rio de Janeiro.  Dino diz que a prisão faz parte do desmonte de parte do esquema de tráfico de armas via Paraguai. 

O ministro afirmou ainda que “a cada ação bem-sucedida, surgem informações e caminhos para outras ações e mais resultados. A relação não é de causa e efeito. Importante destacar que as ações em série mostram que o crime organizado não é invencível”.

Flávio Dino enalteceu o trabalho da Polícia Federal (PF). “É fundamental entender o caráter planejado e sistemático realizado pela PF para combater as narcomilícias e demais facções criminosas do Rio de Janeiro”, ressaltou. O objetivo da GLO é sufocar a logística financeira do crime organizado. 

Operações
Nesta terça-feira, 19, a PF prendeu outras cinco pessoas na segunda fase da Operação Dinastia, que também tem como foco a prisão de suspeitos ligados à milícia e venda de armas para facções criminosas.

Os milicianos do grupo chefiado por Zinho, cobravam taxas de segurança mensais de grandes empresas de construção civil. O dinheiro seria lavado por meio de uma rede de contas bancárias. 

19 pessoas foram presas no início de dezembro, suspeitas de vender 43 mil armas para facções brasileiras. Essa operação da PF foi em conjunto com o Ministério Público Federal e órgãos do Paraguai.  Para a polícia, esse número pode ser ainda maior, já que milhares de armas foram encontradas e várias ainda se encontravam em caixas escondidas em depósitos no Paraguai. Segundo apurou o Portal de Notícias Uol.

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