A Polícia Federal (PF) prendeu na noite deste domingo, 24, o líder da maior milícia com atuação na zona oeste do Rio de Janeiro. Zinho, como era conhecido, estava foragido desde 2018. Luís Antônio da Silva Braga, seu nome de registro, era o miliciano mais procurado no Estado.

De acordo com a PF, Zinho era procurado e tinha pelo menos 12 mandados de prisão expedidos contra ele. Segundo informou o portal UOL, a prisão ocorreu após negociações entre os advogados de Zinho, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Logo após as tratativas, Zinho se entregou aos agentes da Delegacia de Repressão a Drogas e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas na Superintendência da PF no Rio de Janeiro.

“Parabéns à Polícia Federal. É trabalho, trabalho e trabalho”, disse Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça. O governador do Estado também exaltou a prisão do miliciano. “”Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos, com prisões, apreensões e bloqueio financeiro, mais a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo”, comemorou o governador Cláudio Castro (PL).

Quem é o miliciano

Zinho passou a comandar a maior milícia do Estado logo em seguida à morte do seu irmão Welington da Silva Braga, o Ecko, abatido em uma operação policial em junho de 2021. Desde essa época, Zinho entrou em uma disputa sangrenta com rivais de outros grupos paramilitares. 

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