O relatório final da Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança da Urna Eletrônica 2023 foi divulgado nesta terça-feira, 19. O documento aponta que as falhas encontradas não comprometeram a integridade, o sigilo do voto e o resultado das eleições, mas recomendou que cinco planos de teste executados durante a primeira etapa sejam replicados na segunda fase do evento, chamada de Teste de Confirmação.

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A Comissão Avaliadora deve fazer novos testes em maio de 2024 para repetir as estratégias em uma versão atualizada das urnas eletrônicas e dos sistemas eleitorais correlatos. O grupo é formado por investigadores da Polícia Federal (PF) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Em um dos testes foi verificada a existência de uma falha durante o processo de inicialização, com a carga de uma mensagem não prevista exibida na tela da urna. Segundo a Comissão Avaliadora, apesar de complexa e com baixo grau de realização devido aos mecanismos de segurança do equipamento, a investida deve ser adequadamente tratada para mitigar eventuais riscos.

Em outro plano, o grupo explorou um comportamento imprevisto nos procedimentos de carga, fato que, segundo os membros responsáveis pela avaliação do Teste, deveria ser analisado e corrigido pelo Tribunal.

A PF ainda conseguiu ter acesso a uma área em que ficam os sistemas utilizados nos computadores que apoiam a preparação das urnas eletrônicas. Contudo, para a Comissão Avaliadora, o resultado não comprometeu o Subsistema de Instalação e Segurança (SIS) da urna.

O grupo composto por um professor e três alunos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) apresentou contribuições para a evolução da urna eletrônica em dois testes executados. Enquanto o primeiro sugeria uma análise mais abrangente no sistema de controle de acesso envolvendo a linguagem de programação Python no software JE-Connect, o segundo tratava do SIS e dos privilégios de aplicativos executados para que não seja possível editá-los.

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