Goiás é o estado da Região Centro-Oeste com mais recursos garantidos este ano pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os goianos passarão a receberão R$ 162 milhões em repasses. Isso corresponde a um reajuste de 35,7% sobre o valor pago no ano passado.

Somando os valores, o Centro-Oeste garantiu mais de R$ 402,9 milhões para seus quatro representantes. No País, o reajuste médio em termos percentuais foi de 36%. Em alguns casos, como o da capital federal, esse reajuste superou em  50% o valor que estava sendo transferido antes. Confira na imagem:

Outros estados como Sergipe, Roraima, Piauí e Maranhão conseguiram um aumento de mais de 40%, em comparação com os recursos previstos para 2022. Ao longo de 2023, serão destinados 5 bilhões e meio de reais para alimentar aproximadamente 40 milhões de alunos, matriculados em cerca de 150 mil escolas públicas. 

Única refeição do dia

Para a professora Fátima Silva, que leciona em uma escola pública em Brasília, “o reajuste é muito importante porque vai melhorar a alimentação dos estudantes carentes”. Ela lembra que “muitos estudantes têm, na merenda escolar, a única oportunidade de fazer uma refeição completa ao longo do dia”.

“Além disso, o Programa Nacional de Alimentação Escolar insere gêneros alimentícios produzidos pela agricultura familiar, trazendo produtos de qualidade e saudáveis como frutas e verduras à mesa das crianças e jovens”, enfatiza. 

Segundo informações do MEC, a transferência do dinheiro é dividida em até dez parcelas, de fevereiro a novembro de cada ano, e corresponde a 20 dias letivos por mês. O cálculo sobre os recursos a serem repassados leva em consideração o número de dias de atendimento e o número de alunos matriculados em cada rede ou unidade de ensino e o respectivo “per capita” .