O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou sigilo a uma série de informações, como os nomes de quem visitou a primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio do Alvorada e a carteira de vacinação do presidente.

A lista ainda inclui telegramas do Itamaraty sobre a prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, além do médico bolsonarista Victor Sorrentino no Egito.

Segundo levantamento do jornal “O Estado de São Paulo”, o governo do presidente e candidato à reeleição impôs sigilo de 100 anos a informações que deveriam ser públicas em pelo menos 65 casos.

Ainda segundo o levantamento, entre 2019 e 2021, 26,5% dos pedidos de informação negados pelo governo Bolsonaro tiveram como justificativa a necessidade de sigilo da informação. Em comparação a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) a taxa é duas vezes maior. Em comparação ao governo Michel Temer (MDB), quatro pontos percentuais maior.