Apartamento da médica anapolina Ludhmila Abrahão Hajjar é furtado em SP
13 outubro 2022 às 08h40
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A médica anapolina Ludhmila Hajjar teve o apartamento arrombado em São Paulo e vários itens de luxo furtados. O prejuízo, segundo apuração do SBT News, é de pelo menos R$ 3 milhões. De acordo com o portal, o suspeito é um adolescente de 15 anos, flagrado pela câmera de segurança do condomínio em que a cardiologista vive, localizado no bairro dos Jardins, zona Oeste da capital paulista. Nas imagens, o jovem se passa por um morador e entra no local de máscara.
Após um funcionário abrir o portão para ele, o adolescente segue até o apartamento de Ludhmila pelo elevador de serviço. O imóvel estava vazio, uma vez que a médica estava viajando. Antes de invadir a residência de Ludhmila, o suspeito bate na porta do vizinho e verifica se há a presença de algum morador. Ele repete o mesmo procedimento no apartamento da cardiologia e, depois de confirmar que não havia ninguém, arromba a porta na sequência.
Uma hora depois ele deixa o local, carregando uma mochila, que também foi furtada. Ao todo, R$ 70 mil em dinheiro foram roubados, além de dezenas de joias e catorze relógios de luxo, com os certificados. O prejuízo foi calculado em pelo menos R$ 3 milhões.
O adolescente tem 7 passagens pela polícia. A primeira infração foi aos 12 anos. Para furtar aparelhos celulares, o jovem quebrava vitrines de lojas no centro da cidade. Nesta segunda-feira, 10, policiais montaram uma operação para prender o menor, mas ele fugiu.
O caso é mantido sob sigilo. Dois ministros do Supremo Tribunal Federal, que são amigos e pacientes de Ludhmila, ligaram para a cúpula da Polícia Civil Paulista para pedir o máximo de empenho no caso.
Ludhmila Hajjar foi cogitada para assumir o cargo de ministra da Saúde no lugar do general Eduardo Pazzuelo, no ano passado. A cardiologista recusou convite por ter divergências com o governo federal na forma de condução do enfrentamento à pandemia; disse que o governo subestimou a gravidade da doença e que uma das consequências foi o atraso na compra de vacinas.