31 milhões de brasileiros deixaram o mapa da fome, segundo a ONU

24 julho 2024 às 16h39

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Aproximadamente 31 milhões de brasileiros deixaram de lidar com a fome na passagem do triênio de 2020 a 2022 para o triênio de 2021 a 2023. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que os números são melhores do que o governo esperava e previu que, nesse ritmo, o Brasil deixará o Mapa da Fome da ONU até 2026.
O ministro fez essa promessa durante o lançamento do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial, diante de lideranças da ONU, no Rio de Janeiro.
No triênio encerrado no ano passado, 39,7 milhões de brasileiros, ou 18,4% da população, enfrentavam insegurança alimentar moderada ou severa, já sob o efeito do programa Bolsa Família, que foi permanentemente ampliado. Em meados de 2022, o governo Jair Bolsonaro elevou o benefício mínimo do então Auxílio Brasil para R$ 600 por mês, valor que foi mantido na retomada do Bolsa Família, sob o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de 2023.
No período de 2020 a 2022, que abrangeu os momentos mais graves da crise causada pela Covid-19, 70,3 milhões de brasileiros enfrentavam insegurança alimentar moderada ou severa, representando 32,8% da população total, segundo o SOFI de 2023. De acordo com o estudo, O avanço, porém, não foi o suficiente para tirar o Brasil do Mapa da Fome da entidade.
Comparando com o triênio 2014-2016, houve um aumento no número de pessoas que sofrem de insegurança alimentar no país. Nesse período, havia 27,2 milhões de pessoas com insegurança alimentar moderada ou severa, ou 13,3% da população.
“Confesso a vocês que alcançamos um patamar até um pouco melhor do que o que nós mesmos esperávamos no Ministério. Falávamos que até 2027 era possível sair do Mapa da Fome. Hoje, digo com segurança que, no caminho em que estamos, é possível, dentro deste governo do presidente Lula, sair do Mapa da Fome até 2026”, disse Dias.
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