Waldir Soares, para se aproximar de vez de Iris Rezende, precisa agregar apoio e ampliar estrutura
07 novembro 2015 às 14h23
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O deputado Waldir Soares é um mesmo fenômeno político e eleitoral. Em Goiânia, as pesquisas de intenção de voto mostram-no em segundo lugar, colado em Iris Rezende.
Mas o delegado tem condições de ultrapassar o postulante do PMDB? No momento, está a cerca de 10 pontos atrás do peemedebista-chefe. Waldir cresceu muito, mas estabilizou-se. O que precisa fazer para crescer e se tornar uma ameaça efetiva a Iris?
A popularidade de Waldir, na disputa contra um peso pesado como Iris, tem um limite. Chega o momento em que os dois ficam “tirando” eleitores um do outro, com certa vantagem para Iris, que tem menos rejeição nas classes médias. Teme-se nas classes médias que, embora bem-intencionado, Waldir não tenha condições técnicas de gerir uma cidade complexa como Goiânia. Acredita-se que falta-lhe conteúdo político e administrativo.
Então, para sair do lugar e se aproximar, perigosamente, de Iris, e logo no início de 2016 — para criar a expectativa de “virada” —, Waldir precisa de pelo menos uma providência. “Encorpar” a estrutura de sua pré-campanha. Para tanto, precisará ampliar seus apoios políticos, agregar valores para ampliar seu próprio valor.
O problema é que, no lugar de agregar, Waldir funciona como um elemento desagregador. Aos poucos, orientado pelo craquíssimo Marcus Vinicius — um dos marqueteiros patropis que mais entendem de política, e não só de marketing —, Waldir vai entender que todo apocalíptico um dia precisa aparentar, ao menos aparentar, ser um pouco integrado.