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Vilmar Rocha durante entrevista | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção

Analista político de mão cheia, pela experiência e pelo preparo intelectual, o professor universitário e ex-deputado federal Vilmar Rocha, hoje titular da Secima, diz que a política está num compasso de espera não só pelo recesso. Nem os partidos, diz Vilmar, nem os políticos se arriscam a tomar decisões mais firmes antes do julgamento, pelo plenário da Câmara dos Deputados, da denúncia da PGR contra Temer, o que deve ocorrer no dia 2 de agosto. Se a denúncia for aceita, Temer é afastado por seis meses e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Depu­tados, assume nesse período em que a investigação prossegue. “Aí, o quadro político muda”, diz Vilmar.

O ex-deputado lembra ainda que a reforma política que se desenha no Congresso tem de ser votada até 7 de outubro para valer no ano que vem. Definições mesmo, segundo Vilmar, só em março de 2018, prazo para as desincompatibilizações, para filiações e quando se abrirá a janela partidária, com a costumeira dança das siglas por parte dos parlamentares.