Vilmar Rocha defende curso de medicina para Itumbiara
16 setembro 2014 às 10h50
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Em grande comício realizado para a juventude, em Itumbiara, o candidato ao senado Vilmar Rocha (PSD) afirmou que, se eleito, lutará para levar um curso de medicina para a cidade. O evento, realizado domingo, 14, na Praça da Feira da Avenida Beira Rio, reuniu milhares de jovens e contou com as presenças do vice-governador José Eliton, do prefeito Chico Bala, do ex-prefeito José Gomes e de diversos candidatos a deputado federal e estadual.
“Itumbiara é uma cidade importante, economicamente forte, estruturada e tem todas as condições de receber uma faculdade de medicina”, afirmou Vilmar Rocha em seu discurso. “Essa é também uma forma de interiorizar o atendimento e os serviços de saúde. Por isso, estipulei uma meta: caso seja eleito, vou lutar para trazer cinco faculdades de medicina para o interior de Goiás e Itumbiara será um local”, explicou.
Vilmar ressaltou ainda que, na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) autorizou 39 novos cursos de medicina no Brasil. “Só em São Paulo serão 14. Na Bahia, seis. Minas e Paraná receberão quatro cada. E sabe quanto em Goiás? Nenhum!”, destacou Vilmar.
Segundo o deputado federal, é preciso aumentar o número de cursos da área da Saúde em Goiás. Não de forma indiscriminada, mas de forma planejada, em cidades estruturadas e que já contem com campus da UFG ou da UEG. Para Vilmar Rocha, formar médicos nos locais onde eles residem faria com que eles atuassem em suas regiões de origem, mantendo-os próximos das famílias e dos amigos e aumentando a prestação de serviços de saúde no interior. “O que acreditamos é na garantia da presença dos médicos no interior, com as faculdades regionais, com hospitais universitários locais”, afirmou.
Vilmar Rocha lembrou ainda que, enquanto o Brasil importa médicos de Cuba, da Bolívia e de outros países, mais de 2 mil jovens goianos estudam medicina exatamente nesses países. “É um grande paradoxo”, afirmou. Para o candidato, o problema da falta de médicos no Brasil é crônico e ações como o Mais Médicos são apenas paliativas. “Precisamos universalizar a presença dos médicos no Brasil. O investimento em faculdades de medicina no interior atuaria nas diversas frentes de melhoria da saúde pública”, concluiu.
